Na Chapada do Apodi, no Ceará, os lotes do perímetro irrigado são
pequenos, tem de quatro a 12 hectares. Milho verde é colhido
praticamente o ano inteiro, por isso, tem plantio quase todo dia. A
semente tem a cor avermelhada porque já vem tratada com veneno, mas
antes do plantio, ainda recebe o reforço de um inseticida.
O técnico agrícola José Erivânio foi contratado especialmente para
lidar com os agrotóxicos e garante que trabalha sempre usando o
equipamento de produção individual, o epi.
Em outra propriedade, Luís Carlos Castro produz semente de milho, sorgo
e feijão. Ele toca 200 hectares de terra em parceria com outros
agricultores e afirma que controlar pragas e doenças é fundamental para o
sucesso do negócio.
No caso da ferrugem, o controle é feito com aplicação de fungicidas. Os
produtos vão direto para o pulverizador e as embalagens vazias passam
pela tríplice lavagem. A água residual também vai para o pulverizador.
Os frascos de veneno são inutilizados imediatamente e o trator usado na
pulverização tem cabine pressurizada para reduzir o risco de
contaminação do condutor. O equipamento, conta Luís, custou cerca de R$
340 mil.
Uma área construída especialmente para lidar com veneno, abriga o
depósito de agrotóxicos, todos com receituário agronômico, conforme
determina a legislação. A estrutura ainda conta com uma sala para
guardar embalagens vazias, uma para o tratamento de sementes, lavanderia
para lavar os equipamentos e banheiro químico para o banho depois do
serviço. A água do chuveiro e do tanque vai para uma fossa química
equipada com carvão ativado. O custo ficou em torno de R$ 50 mil.
G1
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