Um time de cientistas do Imperial College de Londres, da Universidade
de Kent e do Laboratório Nacional de Livermore, no Reino Unido,
decobriram que, quando cometas de gelo colidem com um planeta, o choque
pode produzir aminoácidos, compostos fundamentais para o surgimento da
vida.
Quando um meteorito rochoso colide sobre uma superfície de gelo num planeta, o mesmo pode ocorrer, segundo os autores.
Eles sugerem que a descoberta pode ajudar a esclarecer como a vida
começou na Terra, no período entre 4,5 bilhões e 3,8 bilhões de anos
atrás.
De acordo com os pesquisadores, o estudo publicado na revista “Nature
Geoscience” mostra que os “blocos básicos” para a formação de vida podem
surgir em qualquer lugar do Sistema Solar, ou mesmo fora dele. A
questão é que, para que os aminoácidos evoluam para a vida, são
necessárias outras condições favoráveis que não estão disponíveis em
qualquer lugar.
As luas de Encélado e Europa, que orbitam Saturno e Júpiter,
respectivamente, são lugares ideais para a formação de aminoácidos se
meteoritos caírem sobre sua superfície.
O trabalho afirma que o impacto de um meteorito forma uma onda de
choque que origina moléculas das quais, com a presença de calor (que a
batida também fornece), surgem os aminoácidos. O efeito foi recriado com
um lançador capaz de arremessar projéteis a 7,15 quilômetros por
segundo (o equivalente a 25,7 mil km/h), instalado em Kent.
G1 Ciência
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