terça-feira, 20 de maio de 2014

Luta contra poluição derruba indústria do aço em província chinesa


A produção de aço na província de Hebei, no norte da China, caiu 7,1% em abril em comparação com o mesmo período de 2013, apesar dos níveis mais altos de produção siderúrgica do país, em um sinal de que a guerra de Pequim contra a poluição já impacta a produção industrial da região.

Hebei, onde ficam sete das dez cidades mais poluídas da China em 2013, de acordo com dados oficiais sobre a qualidade do ar, tem sofrido uma forte pressão para "reestruturar e atualizar" sua economia e reduzir dependência de indústrias poluidoras como aço e cimento.

Segundo dados da agência nacional de estatísticas, a província de Hebei produziu 16,18 milhões de toneladas de aço em abril, respondendo por 23,5% do total nacional. A província produziu 17,43 milhões de toneladas em março.

Durante os primeiros quatro meses do ano, Hebei produziu 66,59 milhões de toneladas, 24,5% do total nacional e 4% menos ante o mesmo período de 2013.

Hebei, que cerca a capital Pequim, tem sido o principal fronte em uma "guerra contra a poluição" promovida pelo país e que tem visado instalações industriais de pequena escala, incluindo centenas de siderúrgicas de capital fechado.

A campanha já teve um impacto sobre o crescimento econômico, com o PIB da província crescendo 4,2% no primeiro trimestre de 2014, uma queda ante uma expansão de 9,1% no mesmo período no ano passado e de 8,2% no quarto trimestre de 2013.

A província de Hebei tem como objetivo cortar a capacidade de produção de aço bruto em 60 milhões de toneladas durante o período de 2014 a 2017, com 15 milhões de toneladas a serem fechadas este ano.

Autoridades esperam que os fechamentos cheguem a números maiores, com dúzias de siderúrgicas com dificuldades para sobreviver a uma crise financeira trazida por uma queda nos preços do aço e um aperto no crédito liderado pelo governo.

G1

Grã-Bretanha lança megaestudo para avaliar riscos de celular a crianças


A Grã-Bretanha está lançando uma ampla pesquisa para averiguar se celulares e outras tecnologias sem fio afetam o desenvolvimento mental de crianças.

O estudo - financiado por governo e indústria - vai monitorar 2.500 crianças de 11 e 12 anos.

Testes de sua capacidade cognitiva - como habilidades de pensamento, memória e atenção - serão feita e, depois, repetidos em 2017 para comparação.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, pesquisas nesta área são de 'máxima prioridade'.

Mais de 160 escolas secundárias ao redor de Londres vão receber convites para inscrever alunos para o estudo.

Os pesquisadores dizem que 'muito pouco' se sabe sobre o impacto que essas tecnologias têm sobre as crianças. Grande parte da investigação sobre o uso de celulares tem se concentrado em adultos e, em particular, no risco de câncer no cérebro. Nenhuma evidência de dano foi identificada até a agora.

No entanto, o serviço de saúde britânico, o NHS, aconselha que crianças com menos de 16 anos usem telefones celulares apenas quando for essencial.

Escolhas melhores

A teoria dos pesquisadores é de que o cérebro das crianças pode ser mais suscetível por ainda estar em desenvolvimento. Esta pesquisa - liderada pelo Imperial College London - vai colocar essa ideia à prova, analisando dados das operadoras e questionando as crianças e seus pais sobre o uso de telefones celulares e dispositivos sem fio, como tablets.

A faixa etária de 11 a 12 anos é particularmente importante porque muitas crianças ganham celulares nessa idade na Grã-Bretanha, quando iniciam o ensino secundário. Cerca de 70% de integrantes desse grupo de idade possuem um celular.

Segunda a pesquisadora que lidera o estudo, Mireille Toledano, o conselho aos pais é baseado no princípio da precaução, dado que não há qualquer conclusão ainda sobre se os celulares causam ou não danos.

Ela diz que o estudo é importante para que o governo possa adotar políticas melhores e pais e filhos tenham mais informações para fazer suas escolhas.

G1 Saúde

domingo, 4 de maio de 2014

Microsoft e ONU criam programa para prever degradação ambiental


A empresa de informática Microsoft e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) desenvolveram o primeiro sistema de simulação virtual capaz de prever a degradação do meio ambiente e o futuro da Terra.

A tecnologia de código aberto, denominada Madingley, permite que os cientistas conheçam como interagem todos os organismos em um dado ecossistema e respondam a perguntas-chave, informou o Pnuma em comunicado.

Quais serão os efeitos da ação humana sobre a natureza? Durante quanto tempo teremos recursos necessários à vida? O que aconteceria em um determinado ecossistema se se extinguisse uma abelha? Essas são algumas das perguntas a que se tentará dar resposta, aplicando o programa a qualquer sistema marinho ou terrestre.

“Madingley é uma nova tecnologia que oferece à comunidade científica e aos líderes mundiais uma ferramenta vital para prever como formas de desenvolvimento não sustentável podem afetar o mundo natural”, explicou o diretor executivo do Pnuma, Achim Steiner.

*Com informações da Agência Lusa

Canadá deve instalar pontos de internet sem fio em parques naturais


Para aqueles que não conseguem resistir ao exílio das mídias sociais quando viajam para o campo, a agência de parques canadenses, Parks Canada, anunciou que vai oferecer internet "wi-fi" em alguns de seus espetaculares espaços.

A agência federal, que gerencia 44 parques nacionais e 160 locais históricos - da Baía de Fundy, no Atlântico, às Rochosas canadenses e à Ilha de Baffin, no Ártico - quer apelar para aqueles incapazes de desfrutar do silêncio e do sossego sem postar algo sobre sua viagem em tempo real.

Por enquanto, a Parks Canada equipará 15 a 20 destes locais, em um tipo de fase de testes para ver como vai funcionar, explicou François Duclos. A meta é levar a internet "wi-fi" a 75 destes locais nos próximos três anos, acrescentou. "O Canadá é um país muito grande e se urbanizou muito. E para os jovens das cidades, as coisas são diferentes", disse Duclos.

Ele observou que algumas pessoas também precisam permanecer em contato constante com seus locais de trabalho, enquanto fazem caminhadas ou observam baleias.

G1 Natureza

Cerca de 50 múmias são descobertas no Vale dos Reis do Egito


Os restos de cerca de 50 múmias, incluindo de bebês recém-nascidos e atribuídas à 18ª dinastia faraônica, foram encontrados em uma enorme tumba no Vale dos Reis em Luxor, disse o ministro de Antiguidades, Mohamed Ibrahim, nesta segunda-feira (28).

Caixões de madeira e máscaras mortuárias foram encontradas ao lado dos corpos, datados provavelmente do período do Império Novo, disse Ibrahim segundo a agência de notícias estatal Mena, fazendo referência às 18ª, 19ª e 20ª dinastias egípcias, que governaram entre cerca de 1567 e 1085 a.C.

De acordo com estudos iniciais sobre a descoberta, os corpos de príncipes e princesas se encontram entre os achados na tumba, que foi saqueada em épocas anteriores, noticiou a Mena.

A descoberta foi feita por uma equipe suíça da Universidade da Basileia, trabalhando em parceria com o governo egípcio.

Antiguidades são vitais para o setor de turismo no Egito, fortemente atingindo pela insegurança e caos político instalado desde a Primavera Árabe, mas o país tem sido mal sucedido em proteger localidades antigas e impedir os saques a museus, mesquitas e lojas, assim como as escavações ilegais.

Globo