A Malaysia Airlines informou hoje (17) que, das 295 vítimas do voo
MH17, 154 eram holandesas, 27 australianas e 23 malaias. Também estavam
no voo 11 indonésios, seis britânicos, quatro alemães, quatro belgas,
três filipinos e um canadense. Os 15 tripulantes eram malaios e ainda
não se sabe a nacionalidade de 47 passageiros. As informações foram
divulgadas em entrevista coletiva no Aeroporto de Amsterdã, de onde o
voo partiu.
O avião decolou com destino a Kuala Lumpur, na
Malásia, mas caiu nas proximidades da fronteira russa, na Ucrânia. A
aeronave perdeu a comunicação com terra na região oriental de Donetsk,
perto da cidade de Shaktarsk, palco de combates entre forças
governamentais ucranianas e rebeldes federalistas pró-russos.
Após
o incidente, a Organização Europeia para a Segurança da Navegação Aérea
(Eurocontrol), que controla o espaço aéreo do continente, decidiu
fechar o espaço aéreo do Leste da Ucrânia. Segundo a Malaysia Airlines, o
trajeto de voo era considerado seguro.
As autoridades ucranianas acreditam que o avião foi abatido. O
presidente russo, Vladimir Putin, disse que o desastre não teria
acontecido se o governo ucraniano não tivesse renovado operações
militares contra os separatistas pró-russos no leste da Ucrânia. Segundo
Putin, a Ucrânia tem a responsabilidade pelo acidente.
O
primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, disse que não nenhum pedido
de socorro da aeronave foi registrado. Ele acrescentou que, se o avião
foi abatido, os responsáveis devem ser rapidamente levados à Justiça. A
Malásia está enviando um voo especial para Kiev com uma equipe de
assistência de desastres e salvamento a bordo.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, ordenou uma “investigação internacional completa e transparente” do caso.
Agência Brasil
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