As forças militares israelenses atacaram na madrugada deste domingo (13)
instalações de lançamento de foguetes de longo alcance em Gaza, segundo
informou a rede de televisão 'CNN' que cita fontes militares de Israel.
As tropas entraram na Faixa de Gaza durante uma operação que durou
aproximadamente meia hora. Houve troca de tiros e quatro soldados
israelenses foram 'levemente feridos', afirmou a mesma fonte, que
acrescentou que a missão foi concluída com sucesso para Tel Aviv.
O ministro da Defesa de Israel, Moshe Yaalon, disse no sábado (12) que
seu governo tinha atingido "alvos significativos" durante os bombardeios
que executaram em Gaza contra a organização Hamas.
Em comunicado as Forças Armadas de Israel disseram ter atacado
aproximadamente 84 alvos ligados a atividades 'terroristas' do Hamas na
Faixa de Gaza nas últimas missões.
Escalada de violência
A mais recente escalada de tensão e violência entre israelenses e palestinos começou com o desaparecimento de três adolescentes israelenses no dia 12 de junho na Cisjordânia. Eles foram sequestrados quando pediam carona perto de Gush Etzion, um bloco de colônias situado entre as cidades palestinas de Belém e Hebron (sul da Cisjordânia) para ir a Jerusalém.
O governo israelense acusou o movimento islamita Hamas, que controla a
Faixa de Gaza, do sequestro. O Hamas não confirmou nem negou
envolvimento. Israel deslocou um grande contingente militar para a área
da Cisjordânia, principalmente na cidade de Hebron e arredores. Dezenas
de membros do Hamas foram detidos, e foguetes foram disparados da Faixa
de Gaza contra Israel.
Os corpos dos três jovens foram encontrados em 30 de junho, com marcas de tiros. Analistas sustentam que eles foram assassinados na noite de seu desaparecimento. A localização dos corpos aumentou a tensão, com Israel respondendo aos disparos feitos por Gaza. No dia seguinte, 1º de julho, um adolescente palestino foi sequestrado e morto em Jerusalém Oriental. A autópsia indicou posteriormente que ele foi queimado vivo.
Os corpos dos três jovens foram encontrados em 30 de junho, com marcas de tiros. Analistas sustentam que eles foram assassinados na noite de seu desaparecimento. A localização dos corpos aumentou a tensão, com Israel respondendo aos disparos feitos por Gaza. No dia seguinte, 1º de julho, um adolescente palestino foi sequestrado e morto em Jerusalém Oriental. A autópsia indicou posteriormente que ele foi queimado vivo.
Israel prendeu seis judeus extremistas pelo assassinato do garoto
palestino, e três dos detidos confessaram o crime. Isso reforçou as
suspeitas de que a morte teve motivação política e gerou uma onda de
revolta e protestos em Gaza.
No dia 8 de julho, após um intenso bombardeio com foguetes contra o sul
de Israel por parte de ativistas palestinos, a aviação israelense
iniciou dezenas de ataques aéreos contra a Faixa de Gaza. A operação,
chamada "cerca de proteção", tem como objetivo atacar o Hamas e reduzir o
número de foguetes lançados contra Israel, segundo um porta-voz
israelense.
Os militantes de Gaza responderam aos ataques, disparando foguetes
contra Tel Aviv. Por enquanto, só houve registro de mortes entre os
palestinos – o sistema antimísseis israelense interceptou boa parte dos
disparos lançados contra seu território. Os combates são os mais sérios
entre Israel e os militantes de Gaza desde a ofensiva de seis dias em
2012.
G1
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