terça-feira, 23 de setembro de 2014

Capes defende contratação de professores por organizações sociais


Como forma de atrair estrangeiros e jovens pesquisadores para instituições de ensino superior, o governo federal estuda a contratação deles por meio de organizações sociais (OS). A proposta tem o aval do Ministério da Educação e foi apresentada hoje (22) pelo presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Almeida Guimarães, no simpósio internacional Excelência no Ensino Superior, no Rio de Janeiro.

No modelo proposto pela Capes, os professores e pesquisadores seriam contratados de forma autônoma pelas instituições de ensino, e não passariam mais por concursos públicos, como é feito atualmente. Seriam regidos ainda pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que não prevê, por exemplo, dedicação exclusiva. Ouvido pela Agência Brasil, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) critica a proposta.

“O ministro [da Educação, José Henrique] Paim e o ministro [da Ciência, Tecnologia e Inovação, Clelio] Campolina estão nos autorizando a fazer uma organização social para contratar, saindo do modelo clássico que demora e que nem sempre acerta muito”, disse Guimarães. A medida, segundo ele, teve bons resultados no Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), que é uma OS, e recebe recursos reajustados anualmente para pagar profissionais vindos de fora.

Atualmente, no país, o presidente da Capes diz que concursos públicos para professores universitários são marcados pelo corporativismo, que dificulta a contratação “dos melhores quadros”. “Todo mundo sabe que isso é um jogo de cartas marcadas”, afirmou ele, que é também professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e pesquisador sênior do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

O Andes diverge da proposta e nega a necessidade de criar organizações sociais para contratar professores qualificados. “É preciso que haja uma política salarial que atraia para as universidades bons profissionais, sejam eles brasileiros ou estrangeiros, pois os padrões de qualidade do ensino e da pesquisa dependem disso, e não das nacionalidades dos professores”, declarou o presidente do sindicato dos docentes, Paulo Marcos Borges Rizzo, em nota.

Durante o evento no Rio, o presidente da Capes e o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Clelio Campolina, ex-reitor da Universidade Federal de Minas Gerais, defenderam aumento do percentual do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação superior, de 1,08% para uma variável entre 2% e 2,5%. “Precisamos de políticas que assegurem recursos estáveis para ciência e tecnologia. Temos que atingir os percentuais praticados em outros lugares”, disse Campolina.

O ministro também apresentou proposta polêmica, de limitar decisões nas instituições de ensino superior aos docentes. Em muitas universidades, as decisões são tomadas por conselhos formados por estudantes e técnicos administrativos, por exemplo. “A democracia tem que ser praticada, mas quem tem que tomar as decisões são os seus cientistas”, declarou.

No evento, os especialistas propuseram ainda a reforma das grades curriculares de cursos com redução da carga horária e mais tempo para o aluno se dedicar sozinho aos estudos.

Agência Brasil

Diretor de parque diz que principal nascente do Rio São Francisco secou


O diretor do Parque Nacional da Serra da Canastra, Luiz Arthur Castanheira, disse em entrevista ao G1 na tarde desta terça-feira (23) que a nascente do Rio São Francisco, situada em São Roque de Minas, secou. Segundo Castanheira, essa nascente é a principal de toda a extensão do rio, que tem 2.700 km. O São Francisco é o maior rio totalmente brasileiro, e sua bacia hidrográfica abrange 504 municípios de sete unidades da federação – Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Goiás e Distrito Federal. Ele nasce na Serra da Canastra, em Minas, e desemboca no Oceano Atlântico na divisa entre Alagoas e Sergipe. 

Segundo Castanheira, o motivo é a estiagem. "Essa nascente é a original, a primeira do rio e é daqui que corre para toda a extensão. Ela é um símbolo do rio. Imagina isso secar? A situação chegou a esse ponto não foi da noite para o dia. Foi de forma gradativa, mas desse nível nunca vi em toda a história”, afirmou.

O presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), Anivaldo Miranda, disse ao G1 que, embora a notícia ainda não tenha chegado oficialmente ao conhecimento do comitê, não causa surpresas em virtude de essa ser uma das estiagens mais graves desde que foi iniciado o acompanhamento histórico do rio. Para ele, a situação é preocupante, já reflete no nível das barragens e ameaça a biodiversidade do São Francisco.

“Isso não é comum, é preocupante. Não há dúvida de que algo em grande escala está mudando em nosso ecossistema. As principais barragens do Alto São Francisco, que são a de Três Marias e Sobradinho, estão sendo ameaçadas e se aproximam do limite de volume útil de água. Ou seja, a água dos principais afluentes está chegando ao nível zero, e a biodiversidade do rio está comprometida, além de a qualidade do rio estar se deteriorando", explicou Miranda.

O volume útil da Represa de Três Marias, que é a primeira barragem construída ao longo do rio, chegou a registrar 6% nesta semana. A de Sobradinho, 31%. “São níveis baixíssimos e que causam impactos catastróficos, como já vem ocorrendo no Baixo São Francisco. Com o nível baixo, o oceano está invadindo o rio e salinizando a água doce”, concluiu Miranda.

Ele ressaltou que, apesar de a nascente em São Roque de Minas, no Centro-Oeste do estado, não ser determinante para o volume de água da bacia, ela serve como um "termômetro", uma vez que o nível dos reservatórios da região é fundamental para o São Francisco.

Soluções

O presidente do Comitê da Bacia do rio diz que não se pode contar com o período mais úmido que deve vir após outubro. Ele defende que, independente das mudanças climáticas, a questão é emergencial e, para ser amenizada, deve-se mexer no modelo da bacia enérgica do São Francisco, realizando um grande pacto das águas.

Anivaldo Miranda pontuou ainda que o poder público deve tratar a bacia hidrográfica com prioridade por ser uma das principais do Brasil e estar entre as mais vulneráveis. “O rio atravessa quase 1 milhão de quilômetros quadrados de região semiárida, atende a região nordeste e grande parte de Minas, onde há grande vulnerabilidade hídrica”, afirmou.

Diante dessa situação crítica, que na visão do especialista começou a se agravar em abril do ano passado, o Comitê da Bacia do São Francisco vai realizar audiências públicas com pessoas diretamente ligadas à bacia. O diálogo terá duração de 18 meses e será feito com o governo federal, municípios, usineiros, mineradores, pescadores, população nativa das comunidades ribeirinhas e comunidade civil. O objetivo das audiências será discutir sobre o futuro da bacia e apresentar a urgência de investir na recuperação hídrica do São Francisco.

Incêndios

Para piorar a situação, a seca tem causado vários focos de incêndio no Parque Nacional da Serra da Canastra nos últimos meses – levando à utilização da pouca água do São Francisco para apagá-los. Em julho, o fogo devastou cerca de 40 mil hectares de vegetação nativa. “Combatemos as chamas usando água do parque, mas isso não foi o fator mais agravante. O que pesa mais é a seca, a falta de chuva. Corre pouquíssima água, e essa realidade é triste”, disse o diretor do parque. O incêndio mais recente durou quatro dias e, pouco depois, outros focos foram registrados.


A estiagem deste ano ocorre em todo o país há vários meses, exceto na região Sul. Em Minas, diversas regiões enfrentam o problema da seca, entre elas cidades do Triângulo Mineiro, Zona da Mata e Centro-Oeste do estado, que já chegaram a decretar situação de emergência pelo desabastecimento e a multar moradores flagrados desperdiçando água.

E as previsões são pouco animadoras. A primavera começou às 23h29 desta segunda-feira (22) e, de acordo com o meteorologista Marcelo Pinheiro, da empresa Climatempo, a tendência é que na estação a temperatura fique de 2ºC a 3ºC acima da média nas regiões Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste. No Sul, a temperatura pode ficar até 3ºC acima da média.

Além disso, a primavera deve ser caracterizada por temperaturas um pouco acima do normal e chuvas dentro da média na maior parte do país – porém ainda insuficientes para resolver o problema de falta d’água nos reservatórios. Especificamente para a região afetada pela seca no Centro-Oeste de Minas Gerais, a previsão é de que o período de chuvas só comece em outubro.


G1

sábado, 20 de setembro de 2014

É possível uma cidade sem carros? Bem-vindo a Helsinque


Em maio deste ano, o governo federal anunciou novas medidas de estímulo à produção industrial para tentar manter o emprego e a renda em alta. Como já ocorreu nas vezes anteriores, o “remédio” virá por meio de incentivos fiscais a setores da indústria e, novamente, o mais beneficiado será o setor automotivo. Desta vez, a maior parte dos benefícios foi direcionada para os veículos incluídos no Regime Automotivo do Mercosul, com a redução nas alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Essa redução vale até o final do ano.

Manter aquecido o mercado de automóveis é uma necessidade das economias de alguns países emergentes, como o Brasil. Aqui, as montadoras mantêm mais de 130 mil empregos. E cada emprego criado na indústria montadora pode gerar outros dez postos de trabalho no amplo universo da indústria automotiva, da mineração ao comércio. Os cálculos são da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

A Receita Federal estima que o Tesouro Nacional deixou de arrecadar, este ano, só por conta desses incentivos aos carros, mais de R$ 1 bilhão. No geral, ainda segundo esse órgão, a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2014 previa um gasto tributário de quase R$ 250 bilhões, correspondendo a 5% do PIB ou a dez vezes o gasto com o Bolsa Família, que atende 50 milhões de pessoas.

Algumas isenções são pertinentes, pois envolvem desonerações de importações de equipamentos de alta tecnologia, incentivo a segmentos econômicos de alta inovação ou com grande potencial de inclusão social. Mas outros, não seria o caso de a sociedade se perguntar se vale a pena pagar por eles? Porque, em última instância, é isso o que acontece: carros mais baratos são financiados pelos impostos de todos. É isso o que queremos neste momento? Não haveria outras maneiras de se manter emprego em alta com o estímulo a setores que também ajudem a construir a economia do futuro? Ou será que não há saída para a nossa indústria e as nossas cidades que não a produção indiscriminada de automóveis?

Essas reflexões me vieram à mente quando li recentemente que a capital da Finlândia, Helsinque, quer se livrar dos carros individuais até 2025. Claro que não vai impedir nem proibir a aquisição de veículos pelos cidadãos. Todavia, pretende promover uma revolução na mobilidade de tal maneira que as pessoas prefiram o transporte público ao individual.

Menor desigualdade ajuda

A Finlândia é um país da Escandinávia, no norte da Europa, que ocupa o 24º lugar no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), com 0,879 (muito alto). Ajustado pela desigualdade, novo cálculo introduzido este ano pela ONU, o IDH da Finlândia fica em 0,830, mantendo o país na mesma classificação. Portanto, trata-se de uma nação com baixo índice de desigualdade e bem-estar distribuído de forma bastante igualitária para toda a população.

O projeto de Helsinque para livrar as suas ruas dos carros até 2025 (em onze anos, portanto) usa respeito à cidadania, bom senso e aplicativos de internet, bem como melhoria ainda maior dos transportes públicos.

A ideia é tornar o transporte público tão eficiente que nenhum morador da cidade pense em utilizar carro quando precisar se locomover pelas ruas da capital, não importa a distância a percorrer. Para tanto, o ônibus, o veículo leve sobre trilhos (VLT), o trem ou outra forma de mobilidade pública será transformada numa estrutura mais personalizada e prática, com o uso da tecnologia e da internet.

O funcionamento será assim: todos os modais oferecidos pela prefeitura serão interligados e gerenciados por um software para evitar atrasos, prevenir acidentes e avisar os usuários com antecedência sobre problemas ocorridos nas diversas linhas. Esse software poderá ser baixado no celular, no computador pessoal ou acessado em locais públicos, como praças, bancos, shoppings e escolas. Os usuários conseguirão ter acesso aos horários, trajetos e outras informações por meio desse aplicativo.

Pelo celular, o usuário também poderá solicitar ao motorista parada fora do ponto, com antecedência, para maior comodidade, como já existe num serviço de micro-ônibus na cidade. Esse aplicativo também permite o aluguel de bicicletas, o agendamento de táxis e o compartilhamento de automóveis.

Muitos podem pensar que essa solução só é possível para uma cidade como Helsinque, que tem em torno de 500 mil habitantes. Entretanto, aqui no Brasil não temos soluções criativas de mobilidade nem em cidades menores. Então, a questão é de vontade política.

Em São Paulo, os motoristas de ônibus já são obrigados por lei a parar fora do ponto para idosos, gestantes e pessoas com deficiência. Por que não aproveitar o potencial da tecnologia e da internet para estender essa comodidade a todos.

DCM

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Teoria da evolução pode ajudar a entender as doenças, diz pesquisador


Entender como o corpo humano evoluiu ao longo de milhares de anos pode ajudar a entender as doenças que mais afetam a população hoje e pensar em estratégias para preveni-las e tratá-las. O pesquisador Daniel Lieberman, diretor do Departamento de Biologia Evolutiva Humana da Universidade de Harvard, falou sobre a medicina evolutiva no 1º Fórum Medicina do Amanhã, que acontece nesta sexta-feira (19) e sábado (20) no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.

Muitas das doenças comuns de hoje e que não afetavam tanto nossos antepassados – como as doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e Alzheimer – podem ter relação com um descompasso entre a evolução do corpo humano e a evolução cultural. Lieberman diz que, apesar de o corpo humano continuar evoluindo e se adaptando, isso ocorre de forma muito mais lenta do que as mudanças ambientais e culturais.

No período paleolítico, por exemplo, os homens comiam de 1 a 4 kg de açúcar por ano. Já a quantidade de fibra anual era de 40 kg. Hoje, um americano médio come de 45 a 50 kg de açúcar por ano e só 7 kg de fibra. A quantidade de atividade física praticada também é cada vez menor. A consequência é que há, hoje, muito mais doenças relacionadas à obesidade e à falta de atividade física.

Evolução x saúde

O pesquisador lembra que as adaptações evolutivas têm como objetivo garantir a capacidade de reprodução do ser humano, mas nem sempre promovem a saúde. "A gordura é especialmente importante para a reprodução. Portanto, ter vontade de comer açúcar e gordura também é uma evolução", diz o pesquisador.

Lieberman conta que a tendência é que a medicina evolutiva saia da academia e entre para a prática clínica da medicina. "O fato de eu ter sido convidado para este evento por médicos é evidência de que não são só professores estão interessados nesta área, mas todo mundo. Se você olhar para as prateleiras de livros de auto-ajuda nos EUA e Europa, há muitos livros de sobre medicina evolutiva (sobre a dieta do Paleolítico, por exemplo). Então os pacientes também estão interessados. Nem sempre eles estão entendendo direito, mas têm um enorme interesse nisso", afirma.

Currículos de cursos de medicina como o da Universidade de Yale já incluem disciplinas de medicina evolutiva.

Dieta do Paleolítico

O pesquisador tem uma visão crítica sobre uma das abordagens mais populares da medicina evolutiva, a chamada dieta do Paleolítico, que propõe que as pessoas comam como os homens da caverna para ter uma vida saudável.

"Por um lado, é uma boa ideia, mas há dois problemas. Eles dizem que não deveríamos comer leite ou legumes. Isso é bobagem! Tivemos evolução desde que a agricultura surgiu, o que levou a muitos de nós digerir leite, então por que não deveríamos tomar leite? Em segundo lugar, só porque os homens da caverna comiam, não significa que é necessariamente saudável. Ou só porque fazemos de outra forma hoje, não significa que não é saudável."

G1

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Haiti combate cólera com privada ecológica


Uma organização não-governamental está ajudando a combater o cólera no Haiti com uma solução simples e barata: uma privada ecológica.

O equipamento da ONG Soil transforma excrementos humanos em adubo que está sendo usado para produzir alimentos.

O usuário da latrina tem que espalhar bagaço de cana após fazer as suas necessidades.


Os excrementos são recolhidos e levados para uma estação de compostagem na qual, depois de oito meses, viram adubo.


G1 Natureza

Agência espacial divulga ilustração de buraco negro dentro de galáxia anã


A agência espacial europeia (ESA) divulgou nesta quinta-feira (18) uma ilustração feita a partir de imagens do telescópio espacial Hubble do buraco negro supermaciço, com uma massa equivalente a 21 milhões de vezes a do nosso Sol, descoberto no centro de uma galáxia anã ultracompacta chamada M60-UCD1. A descoberta foi revelada nesta quarta-feira (17) uma equipe internacional de astrônomos na revista "Nature".
"Este é o menor e mais brilhante objeto conhecido a ter um buraco negro supermaciço", declarou Anil Seth, principal autor do estudo.

Esta descoberta sugere que muitas outras galáxias anãs ultracompactas também podem conter buracos negros supermaciços, o que, portanto, seria mais comum do que se pensava anteriormente. Os buracos negros supermaciços têm mais de um milhão de vezes a massa do nosso Sol.

O buraco negro encontrado no centro da galáxia M60-UCD1 graças ao observatório astronômico Gemini e ao telescópio espacial Hubble, tem uma massa equivalente a 21 milhões de massas solares. Ela representa 15% da massa total da galáxia que abriga.

Em comparação, o buraco negro supermaciço no centro da nossa galáxia, a Via Láctea, tem uma massa muito menor, o equivalente a 4 milhões de vezes a do Sol.


Buracos negros supermaciços já foram descobertos em outras galáxias anãs. "No entanto, a M60-UCD1 está claramente fora do lugar, ela é muito mais compacta e seu buraco negro mais maciço", ressalta Amy Reines, da Universidade de Michigan, em um editorial também publicado pela Nature.

Os astrônomos propõem um cenário para explicar a sua surpreendente descoberta. Eles acreditam que a galáxia anã M60-UCD1, localizada na constelação de Virgem, a cerca de 54 milhões de anos-luz da Terra, pode ter sido uma galáxia muito mais maciça, "com talvez 10 bilhões de estrelas" e um buraco negro proporcional. Mas teria sido despojada de muitas de suas extrelas por uma galáxia ainda mais maciça, a M60. "Isso pode ter acontecido há 10 bilhões de anos. Nós não sabemos", disse Anil Seth.

 G1