Barbados confirmou, nesta terça-feira (9), três casos de zika em
grávidas, o que elevou para sete o número de pessoas infectadas pelo
vírus na ilha caribenha.
O vírus da zika tem sido vinculado a más-formações em recém-nascidos.
"O Ministério da Saúde divulgou que os últimos três casos confirmados
do vírus zika ocorreram em mulheres que estão grávidas", informaram os
serviços de informação do governo barbadiano em sua página do Facebook.
"Serão providenciados cuidados obstetrícios especializados para
supervisionar o progresso de sua gravidez", garantiu o Ministério em uma
nota à imprensa.
Transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o vírus da zika se
propagou rapidamente pela América Latina e pelo Caribe. Embora seus
sintomas sejam geralmente tão leves quanto os de uma gripe, tem gerado
temor nas autoridades sanitárias pela possibilidade de estar relacionado
com um aumento de casos de microcefalia em bebês.
O Ministério da Saúde de Barbados recordou que essa relação ainda não
está comprovada. "A situação continua evoluindo, e a informação é
atualizada regularmente", declarou.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou emergência médica global
diante da rápida propagação do vírus e de seu possível vínculo com a
microcefalia, enquanto vários países tomaram a iniciativa de pedir às
mulheres que evitem a todo custo uma gravidez na atual conjuntura.
Pelo menos 26 países do continente já foram afetados pelo zika, segundo
a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), dos quais o Brasil é o
país mais atingido.
G1 Saúde
Nenhum comentário:
Postar um comentário