quinta-feira, 30 de março de 2017

6 plantas que melhoram a qualidade do ar em residências


Cultivar plantas em casa é um grande benefício para seus moradores.

Quem mora nas grandes cidades sofre muito com a poluição urbana. O ar poluído pode afetar até mesmo os que passam mais tempo em casa do que nas ruas. Isso acontece porque o ar que circula nos ambientes internos também pode ser prejudicial à saúde humana.

Neste sentido, não só como item de decoração, cultivar plantas em casa é um grande benefício para seus moradores. Algumas plantas, em especial, podem desempenhar seu papel de forma mais eficaz. Conheça seis delas que melhoram a qualidade do ar.

Azaléia
Eficiente para combater poluentes como COVs (Compostos orgânicos voláteis) e amoníacos (um composto presente em diversos produtos de limpeza). Essa planta é indicada para cozinhas e banheiros. Precisa de rega apenas uma vez por semana e de cinco horas de sol diariamente.


Cacto
Muito útil para barrar as ondas eletromagnéticas. É indicado ter um cacto na sala próximo ao aparelho de TV ou na cozinha, junto ao micro-ondas. Para os supersticiosos, a planta ajuda a tirar o mau olhado nos ambientes.


Gérbera
São indicadas para as residências onde há fumantes, podendo atuar com eficiência contra a fumaça de cigarro. A gérbera gosta de luz e pode ficar em salas e quartos.


Begônia
Também indicada para fumantes, a Begônia precisa ser protegida da luz solar direta.


Crisântemos
Apesar de precisar de muita luz, os crisântemos não suporta sol direto. Elas devem ser expostos nas salas e quartos.


Bromélia
Ajuda na absorção de fumaça, por isso é indicada para cozinha. Para manter essa planta, basta fazer uma rega a cada três dias. Ao contrário da Azaléia que precisa de muito sol, a Bromélia necessita apenas de luz solar indireta.






Ciclo vivo





quarta-feira, 22 de março de 2017

ONG analisa 240 pontos de rios da Mata Atlântica e apenas 2,5% têm água com boa qualidade


Um relatório elaborado pela Fundação SOS Mata Atlântica divulgado nesta quarta-feira (22) mostra que a qualidade da água é considerada boa em apenas seis (2,5%) de 240 pontos analisados nas bacias brasileiras situadas nesse bioma. A Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o 22 de março como o Dia Mundial da Água. 

O documento traz o resultado de 1.607 análises da qualidade da água. São 73 municípios de 11 estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo, além do Distrito Federal.

Nenhum ponto monitorado apresentou a água com parâmetros necessários para ser considerada ótima. Em 168 deles, 70% das regiões analisadas, a qualidade é regular. Em 63, ou 26,3%, é ruim. Três pontos - 1,2% - têm o índice classificado como péssimo.

Critérios

As coletas foram feitas mensalmente no período de março de 2016 até fevereiro deste ano. São 16 critérios levados em consideração: temperatura da água, temperatura do ambiente, turbidez, espumas, lixo flutuante, odor, material sedimentável, peixes, larvas e vermes vermelhos, larvas e vermes brancos, coliformes totais, oxigênio dissolvido (OD), demanda bioquímica de oxigênio (DBO), potencial hidrogeniônico (pH), fosfato (PO4) e nitrato (NO3). 

Após a análise das amostras mensais em cada um dos pontos, foi feita a média dos resultados para estabelecer o índice de qualidade. 

“A principal causa da poluição dos rios monitorados é o despejo de esgoto doméstico junto a outras fontes difusas de contaminação, que incluem a gestão inadequada dos resíduos sólidos, o uso de defensivos e insumos agrícolas, o desmatamento e o uso desordenado do solo”, disse Malu Ribeiro, coordenadora de Recursos Hídricos da Fundação SOS Mata Atlântica. 

De acordo com a fundação, em comparação com o ano anterior, 15 pontos apresentaram perda de qualidade da água. Treze deles estão localizados em capitais e em bacias urbanas. Desses, oito estão em São Paulo, na bacia hidrográfica do Rio Tietê; um na cidade do Rio de Janeiro, no Rio Pavuna; três no Recife, no Rio Capibaribe; e três em João Pessoa, nos Rios Jaguaribe e Tambiá. 

Outros 18 trechos analisados apresentaram melhoria em relação ao ano passado - todos estão localizados em regiões que contam com mata nativa e áreas protegidas, e também contam com ações de saneamento básico. 

Desses locais com melhorias, 15 estão na bacia hidrográfica do Rio Tietê, sendo sete deles localizados em São Paulo; um na cidade do Rio de Janeiro, junto ao sistema de pré-tratamento no Rio Carioca; um em Olinda, no Rio Beberibe; e um em Maceió, no Riacho Doce. 

Em 134 pontos analisados não houve alteração significativa da qualidade da água em comparação com o ano passado. Trinta e quatro deles, no entanto, mantiveram os índices de qualidade como ruim ou péssimo.


SOS MATA ATLÂNTICA

terça-feira, 21 de março de 2017

ONU denuncia ‘mito’ de que pesticidas são necessários para alimentar o mundo


A ideia de que os pesticidas são essenciais para alimentar a população mundial em rápido crescimento é um mito, é o que dizem os especialistas da ONU em alimentos e poluição em um novo relatório apresentado ao Conselho de Direitos Humanos da ONU, na última quarta-feira (8).

Segundo noticiado pelo jornal britânico The Guardian, o relatório foi severamente crítico com as corporações globais que fabricam pesticidas, acusando-as de “negação sistemática de danos”, “táticas de marketing agressivas e antiéticas” e de lobby pesado de governos que tem “obstruído as reformas e paralisado restrições a pesticidas globalmente”.

O relatório diz que os pesticidas têm “impactos catastróficos no ambiente, na saúde humana e na sociedade como um todo”, incluindo cerca de 200.000 mortes por ano de envenenamento agudo. Seus autores disseram: “É hora de criar um processo global de transição para métodos mais seguros e saudáveis na produção de alimentos e agrícola.”

A indústria de pesticidas argumenta que seus produtos – um mercado que vale cerca de US $ 50 bilhões por ano e cresce – são vitais para proteger as colheitas e garantir suprimentos suficientes de alimentos.

“É um mito”, disse Hilal Elver, relator especial da ONU para o direito à alimentação. “A utilização de mais pesticidas não tem nada a ver com a eliminação da fome, segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), podemos alimentar hoje 9 bilhões de pessoas, mas mesmo com a produção crescendo, o problema é a pobreza, a desigualdade e a distribuição.”

Elver disse que muitos dos pesticidas são usados em culturas de commodities, como óleo de palma e soja, e não o alimento necessário para as pessoas famintas do mundo: “As corporações não estão lidando com a fome no mundo, estão lidando com mais atividade agrícola em grande escala.”

Elver também disse que, enquanto os consumidores nos países desenvolvidos são geralmente melhor protegidos contra pesticidas, os trabalhadores agrícolas muitas vezes não são.


“A alegação de que é um mito que os agricultores precisam de pesticidas para enfrentar o desafio de alimentar 7 bilhões de pessoas simplesmente não resiste ao escrutínio”, disse o porta-voz da Crop Protection Association, que representa os fabricantes de pesticidas no Reino Unido, também ao The Guardian. “A ONU FAO é clara sobre este – sem ferramentas de proteção de culturas, os agricultores podem perder até 80% de suas colheitas por danificações por insetos, ervas daninhas e doenças das plantas.

O relatório recomendou um movimento para um tratado global para governar o uso de pesticidas e para passar a práticas sustentáveis, incluindo métodos naturais de supressão de pragas e rotação de culturas, bem como incentivar alimentos produzidos organicamente.

Segundo o relatório, a exposição crônica aos pesticidas tem sido associada ao câncer, doenças de Alzheimer e Parkinson, distúrbios hormonais, distúrbios do desenvolvimento e esterilidade. Também destacou o risco para as crianças da contaminação por pesticidas dos alimentos, citando 23 mortes na Índia em 2013 e 39 na China em 2014. Além disso, segundo o relatório, estudos recentes do governo chinês indicaram que a contaminação por pesticidas significava que a agricultura não poderia continuar em cerca de 20% das terras aráveis.

“A indústria usa frequentemente o termo” uso indevido intencional “para transferir a culpa para o usuário pelos impactos evitáveis de pesticidas perigosos”, disse o relatório. “No entanto, claramente, a responsabilidade de proteger os usuários e outros ao longo do ciclo de vida do pesticida e em toda a cadeia de varejo é da responsabilidade do fabricante de pesticidas”.

No Brasil

O Brasil hoje lidera o uso de agrotóxicos no mundo. Todo ano a Anvisa divulga uma lista com as frutas e vegetais mais contaminados no Brasil. Um estudo também identificou quais são os agrotóxicos mais frequentes nos alimentos consumidos no Brasil.

Um estudo feito pela Universidade Estadual de Washington, EUA, mostrou que a agricultura orgânica pode ser usada para alimentar de maneira eficiente toda a população mundial

Ciclo Vivo

domingo, 19 de março de 2017

A Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos no Brasil


O lixo é um dos maiores problemas da sociedade moderna. Gradualmente, porém, através da educação ambiental, as pessoas vêm se conscientizando cada vez mais sobre esta questão. Os 3Rs – Reduzir, Reutilizar, Reciclar – vêm se tornando cada vez mais importantes na resolução deste problema. Dentro do processo de Reciclagem, a Coleta Seletiva é uma etapa fundamental. Através dela, os resíduos recicláveis são separados dos demais resíduos, recolhidos por empresas responsáveis pela limpeza urbana.

A coleta seletiva no Brasil é realizada de maneira informal há muitos anos, através dos catadores autônomos. Foram os primeiros a perceber que havia valor no lixo. Atualmente, em muitos municípios do país, os catadores já se organizaram em cooperativas, que recebem os resíduos, fazem a separação adequada, e os encaminham a empresas recicladoras dos materiais.


Quanto melhor for a seleção dos resíduos, maior qualidade – e maior valor comercial – terá o material reciclável resultante. A estrutura das cooperativas permite que os catadores aumentem sua produtividade, e consequentemente, seus ganhos.

Além de catadores e cooperativas, a população de alguns municípios pode separar o resíduo reciclável e leva-lo até um Ponto de Entrega Voluntária (PEV).


Coleta seletiva aumenta, mas ainda é pequena no Brasil

 

Em pesquisa do CEMPRE, em 2016 apenas 1055 (18%) dos municípios brasileiros possuíam sistema de coleta seletiva implementado. E a maioria destes municípios (81%) ainda está concentrada no Sul/Sudeste.
Dentre os materiais recicláveis, o papel/papelão é o mais coletado (34%), seguido do plástico (11%). Infelizmente, ainda há muito material não reciclável misturado aos recicláveis (35%), o que prejudica a qualidade da reciclagem. Neste sentido, precisamos reforçar o trabalho de educação ambiental para a população.


Os índices brasileiros de reciclagem variam muito de acordo com o material analisado. Como exemplo, podemos citar que em 2013 recuperamos 58,9% de papéis recicláveis, porém alcançamos 33,7% de alumínio reciclado.


Os materiais recicláveis são divididos em 4 grupos principais:

1) Papel 

Inclui: Jornal, papel branco comum, papel pardo, papelão, cartolina, envelopes, papel cartão, revistas, folhas de caderno, entre outros.

Não inclui: papel auto-adesivo, carbono, celofane, de fax, fotográfico, termoabrasivo, ou plastificado, guardanapos, bitucas de cigarro.


2) Plástico 

Inclui: garrafa PET, embalagens de produtos de beleza e de limpeza, sacos plásticos, potes de margarina, copos de mate, entre outros.

Não inclui: copos descartáveis, fraldas, espuma, isopor, canos de PVC, fita cassete, DVD, CD.


3) Metal 

Inclui: latas de alumínio, objetos de ferro, fios e cabos, embalagens de desodorante, entre outros.

Não inclui: pilhas e baterias, clipe, grampo, prego, esponjas de aço, lata de tinta.


  4) Vidro 

Inclui: garrafas, copos e recipientes em geral.

Não inclui: espelho, cerâmica, tubo de TV, lâmpadas fluorescentes, remédios, entulho.


Recicloteca

sexta-feira, 17 de março de 2017

Pousada da Estação Bananeiras - Beleza arquitetônica




Conheça a linda Pousada da Estação Bananeiras. Concebida na centenária Estação de Trem tombada pelo patrimônio histórico, dispõe de modernas e sofisticadas instalações ao mesmo tempo em que preserva e resgata os traços da arquitetura da época. O complexo ainda conta com um restaurante com cardápio regional e contemporâneo e lojas com móveis e utensílios para casas de campo.












A Estação Bananeiras é um dos cartões postais da cidade, tanto por sua beleza arquitetônica quanto pelo contexto histórico, pois foi à restauração de uma antiga estação de trem que deu origem ao restaurante e a pousada.

A Estação busca trabalhar com o público apaixonado pela cultura do frio, pois a cidade de Bananeiras é conhecida por suas temperaturas baixas e clima agradável o ano inteiro.


























Fotos: Instagram Estação Bananeiras