Em viagem à Amazônia equatoriana, um grupo de estudantes norte-americanos da Universidade de Yale
liderado pelo professor de bioquímica molecular Scott Strobel fizeram
uma descoberta inesperada. Uma espécie de fungo que se alimenta de
plástico.
O Pestalotiopsis microspora,
além de ser o primeiro cogumelo capaz de uma dieta composta
exclusivamente por plástico, consegue fazê-lo em ambiente anaeróbico,
que não possui oxigênio, o que torna o fungo uma solução a ser utilizada
em aterros sanitários na aceleração da degradação de resíduos plástico
depositados.
Trata-se de uma ótima novidade, sobretudo em tipos de plástico de difícil reprocessamento, como é o caso do poliuretano,
um tipo de plástico termorrígido, o que faz com que sua reciclagem se
torne um processo complexo. Ele não pode ser derretido e misturado com
outros plásticos e é um poluente orgânico persistente
(POP). Uma das possibilidades de reutilização desse tipo de material é
sua aplicação em pisos de pistas de atletismo, por exemplo, onde o
plástico é misturado à resina de poliuretano. Outra opção que já vem
sendo praticada é a utilização desse tipo de plástico no solado de calçados.
Encontramos
esse tipo específico de plástico em produtos do nosso dia-a-dia como
esponjas para lavar louças, geladeiras, lycra, pranchas de surf e, como
mencionado, até no solado do seu calçado.
A descoberta foi publicada em julho de 2011 na Applied and Environmental Microbiology e pode significar uma nova possibilidade no trato deste resíduo, material que pode ser considerado como tóxico.
Visite nossa seção Recicle Tudo
para informar-se sobre como destinar, dentre outros, seus produtos
feitos com poliuretano que não são mais utilizados ou em nossa busca por postos de descarte para saber onde fazê-lo.
Revista Ecologico
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