Estado da Paraíba havia decretado
estado de emergência por conta da seca em 195 municípios do estado. Com o
início do inverno, as chuvas caíram no Sertão, mas não foram o suficiente para
melhorar a situação dos sertanejos. A região vive um longo período de estiagem
e os moradores sofrem com a falta de água potável.
Na zona rural de Sousa são poucos os açudes e os que existem estão com o volume de água baixo. Os moradores tem cisternas construídas, mas precisam recorrer a meios alternativos, como barreiros, poços, açudes. A agricultora Damiana Soares precisa beber a água do açude. "É só um carro para abastecer a região, aí quando falta a gente bebe daqui mesmo. Essa água não serve nem para ser filtrada de tão barrenta e pesada que é", disse.
Já na casa da agricultora Doralice Gonçalves existe cisterna, mas a serventia não é a ideal. Ela ficou com medo de limpar a cisterna para receber o novo abastecimento porque nunca se sabe quando chega este abastecimento. O último foi há três meses e, enquanto o caminhão pipa não chega trazendo litros de esperança, a família utiliza a água suja sem tratamento.
Ela, o marido e as duas filhas matam a sede com esta água cheia de resíduos. "As minhas filhas têm disenteria de vez em quando. O meu marido só tem um rim e se adoeçer nós vamos viver de quê? A situação é essa", disse. A água para tomar banho, cozinhar e lavar roupas é ainda pior. Ela tem que pegar no açude para não gastar a água usada para beber. A cor amarelada e barrenta dá sinais de que a qualidade não é boa. "Não tem outra, tem que usar ela mesmo. Do jeito que está aí eu uso", disse.
A constatação ainda mais forte é que o calor e o mormaço da região fazem com que os animais entrem nos reservatórios das quais as pessoas utilizam a água. De acordo com uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), 880 mil pessoas convivem com a seca, pois não têm água potável em casa.
G1
Na zona rural de Sousa são poucos os açudes e os que existem estão com o volume de água baixo. Os moradores tem cisternas construídas, mas precisam recorrer a meios alternativos, como barreiros, poços, açudes. A agricultora Damiana Soares precisa beber a água do açude. "É só um carro para abastecer a região, aí quando falta a gente bebe daqui mesmo. Essa água não serve nem para ser filtrada de tão barrenta e pesada que é", disse.
Já na casa da agricultora Doralice Gonçalves existe cisterna, mas a serventia não é a ideal. Ela ficou com medo de limpar a cisterna para receber o novo abastecimento porque nunca se sabe quando chega este abastecimento. O último foi há três meses e, enquanto o caminhão pipa não chega trazendo litros de esperança, a família utiliza a água suja sem tratamento.
Ela, o marido e as duas filhas matam a sede com esta água cheia de resíduos. "As minhas filhas têm disenteria de vez em quando. O meu marido só tem um rim e se adoeçer nós vamos viver de quê? A situação é essa", disse. A água para tomar banho, cozinhar e lavar roupas é ainda pior. Ela tem que pegar no açude para não gastar a água usada para beber. A cor amarelada e barrenta dá sinais de que a qualidade não é boa. "Não tem outra, tem que usar ela mesmo. Do jeito que está aí eu uso", disse.
A constatação ainda mais forte é que o calor e o mormaço da região fazem com que os animais entrem nos reservatórios das quais as pessoas utilizam a água. De acordo com uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), 880 mil pessoas convivem com a seca, pois não têm água potável em casa.
G1
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