A Fundação Banco do Brasil (FBB) realizará investimento social de R$
17,3 milhões para garantir o acesso à água potável a cerca de 14,3 mil
pessoas prejudicadas pelos efeitos da seca no nordeste e no norte de
Minas Gerais.
A aplicação do recurso, anunciada na quarta-feira (22), possibilitará
a implantação de 3.588 cisternas para captação e armazenamento de água
nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Piauí,
Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe.
Para isso, a fundação firmou convênio com a Articulação do Semiárido
(ASA). A rede, formada por mais de 3 mil organizações da sociedade
civil, será responsável pela identificação e mobilização dos
beneficiados, além da construção dos reservatórios e da assessoria
técnica.
As novas cisternas serão divididas em dois tipos. O total de 3.198
serão voltadas ao consumo básico, que é água para beber, conhecidas como
Cisternas de Placas. Outras 390 serão relacionadas à produção de
alimentos e à criação de pequenos animais, chamadas de Cisterna
Enxurrada e Calçadão.
Nos últimos quatro anos, a FBB já implantou 80 mil unidades de
consumo básico e 12 mil de produção. A iniciativa, que contou com
parceria da ASA, totalizou investimento de R$ 327 milhões e beneficiou
350 mil pessoas.
Tecnologia social
As Cisternas de Placas foram certificadas como tecnologia social em
2001 pela FBB, com a finalidade de captar e armazenar água de chuva.
Para o consumo das famílias, o sistema permite o acúmulo de até 16 mil
litros, que atende às necessidades de uma família de cinco pessoas pelo
período de até oito meses.
O equipamento é composto por encanamento simples para recolher água
da chuva nos telhados das casas, além de um reservatório no subsolo,
revestido com placas.
Para as atividades produtivas, as cisternas são de dois modelos:
Calçadão e Enxurrada, que são construídas perto das residências. As duas
têm capacidade para 52 mil litros de água. A diferença é que a
Enxurrada é instalada no caminho por onde passa o fluxo pluvial e a
Calçadão capta de áreas em declive.
Fonte: Portal Brasil, com informações da Agência Brasil
Que pena que estas cisternas são destinadas,apenas, para a zona rural, nós da zona urbana também precisamos acumular água para o consumo, tendo em vista que ad barragens estão secando com a mais escassez de chuva.
ResponderExcluirÉ verdade!!! Concordo com seu pensamento.
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