O domingo de Carnaval, 26 de fevereiro, terá o primeiro espetáculo
celeste de 2017 — um eclipse solar parcial que poderá ser visto em boa
parte do país. O fenômeno, em que a Lua fica na frente do Sol,
ocultando-o, deve escurecer o fim da manhã por quase uma hora. Os
astrônomos avisam que o eclipse não deve ser observado diretamente, pois
a luz do Sol pode causar danos à visão. O ideal é usar um vidro de
máscara soldadora ou acompanhar o fenômeno por meio de eventos
promovidos pelos observatórios.
“Os dois eventos celestes mais interessantes do ano serão os eclipses
solares, que ocorrem em 26 de fevereiro e 21 de agosto. São fenômenos
que acontecem poucas vezes por década, por isso as oportunidades de
acompanhá-los devem ser aproveitadas”, afirma Gustavo Rojas, astrônomo e
físico da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Como observar
Olhar diretamente para o Sol pode ser perigoso, por isso o eclipse
solar não deve ser observado sem proteção adequada – olhar o evento com
binóculos, telescópios, filmes velados ou chapas de exames de Raio-X
pode causas danos oculares. A indicação dos astrônomos é procurar os
vidros de máscaras soldadoras, que podem ser encontrados em lojas de
construção ou ferramentas – os mais escuros ajudam a olhar para o Sol.
Outra dica é acompanhar os eventos que serão feitos em observatórios ao
redor do mundo.
Outros eventos celestes, como as chuvas de meteoros, que precisam de
céu bem escuro e uma fase da lua não muito brilhante para serem
observadas, também devem promover belos shows ao longo do ano. Se houver
céu limpo, a Geminídeas, que tem seu ápice entre 13 e 14 de dezembro,
promete ser a melhor.
Diário do Sertão
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