A partir do ano que vem, a sustentabilidade deve ser incluída no
currículo acadêmico de todas as universidades brasileiras. Esse foi um
dos compromissos voluntários anunciados hoje (22), pelo Brasil, durante a
Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável,
Rio+20.
De acordo com o conselheiro do Conselho Nacional de Educação e
pró-reitor da Fundação Getulio Vargas, Antônio Freitas Jr., a ideia é
que, no futuro, a disciplina seja incorporada também da pré-escola ao
ensino médio.
“Não faz sentido ensinar finanças sem ensinar ética ou meio ambiente.
Educação superior é o começo, mas tem que ser em todas [as séries].
Incentivo a todos que façam ações. Não é só compromisso financeiro,
precisamos de comprometimento dos governos”.
Ele informou que a decisão já foi publicada no Diário Oficial da União na semana passada e que o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, assinou simbolicamente o compromisso durante a Rio+20.
“A sustentabilidade permeia todas as áreas, os enfoques é que são
diferentes. Por exemplo, foi descoberto que o gás que sai do motor a
diesel causa câncer. Então, um engenheiro mecânico tem que saber muito
mais sobre esse assunto. Também tem a ver com economia, pois o
assoreamento dos rios tem um custo”, comentou o conselheiro.
Agência Brasil
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