Nem a luta da menina Severn Suzuki, 20 anos depois, fez as negociações
avançarem significativamente na Rio+20. A menina, que ficou famosa pelo seu discurso na Eco 92,
representando as crianças em defesa do meio ambiente, voltou ao Rio
duas décadas depois para seguir na busca por um futuro melhor.
Suzuki esteve reunida, na tarde desta quinta-feira, com líderes e personalidades ligados a organizações não governamentais e sociedade civil para protestar contra o documento fechado na terça-feira na Rio+20.
Pouco compromisso, ações insuficientes e dificuldades de estabalecer objetivos e resultados concretos motivou o grupo a criticar “O futuro que queremos”, texto que está em fase de análise pelos chefes de Estado e deve ser finalizado exatamente como está amanhã, quando se encerram as reuniões da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável.
Na tarde de hoje, no entanto, foi protocolado o texto “A Rio+20 que não queremos”, demonstrando a insatisfação com a lentidão e a burocracia das negociações. Cerca de 50 personalidades estiveram reunidas, entre elas Severn Suzuki, para criticar a falta de ambição nas discussões e a insuficiência das ações propostas para salvar o Planeta até o momento.
“Por todo o lado vejo jovens desesperados, perguntando o que podemos fazer, como podemos salvar o planeta. Precisamos dizer ao mundo que o nosso sistema de governança e representantes falharam em assinar um documento vazio como esse. Não sou mais tão jovem quanto era em 92, mas agora sou mãee pretendo trabalhar o resto da minha vida para buscar que as próximas gerações tenham, de fato, o futuro que queremos”, desabafa Suzuki.
A diretora do IIED – Instituto Internacional para o Desenvolvimento e Meio Ambiente, Camilla Toulmin, também esteve presente na reunião e criticou os últimos acordos. “Todos os desafios que devemos enfrentar sobre o futuro das cidades, do uso da água, economia de energia e a racionalidade de exploração dos recursos naturais foram adiados para serem discutidos em um outro momento”, finaliza.
O documento “O futuro que não queremos” é uma resposta da sociedade civil, portanto, quem estiver interessado pode assinar a petição online.
Suzuki esteve reunida, na tarde desta quinta-feira, com líderes e personalidades ligados a organizações não governamentais e sociedade civil para protestar contra o documento fechado na terça-feira na Rio+20.
Pouco compromisso, ações insuficientes e dificuldades de estabalecer objetivos e resultados concretos motivou o grupo a criticar “O futuro que queremos”, texto que está em fase de análise pelos chefes de Estado e deve ser finalizado exatamente como está amanhã, quando se encerram as reuniões da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável.
Na tarde de hoje, no entanto, foi protocolado o texto “A Rio+20 que não queremos”, demonstrando a insatisfação com a lentidão e a burocracia das negociações. Cerca de 50 personalidades estiveram reunidas, entre elas Severn Suzuki, para criticar a falta de ambição nas discussões e a insuficiência das ações propostas para salvar o Planeta até o momento.
“Por todo o lado vejo jovens desesperados, perguntando o que podemos fazer, como podemos salvar o planeta. Precisamos dizer ao mundo que o nosso sistema de governança e representantes falharam em assinar um documento vazio como esse. Não sou mais tão jovem quanto era em 92, mas agora sou mãee pretendo trabalhar o resto da minha vida para buscar que as próximas gerações tenham, de fato, o futuro que queremos”, desabafa Suzuki.
A diretora do IIED – Instituto Internacional para o Desenvolvimento e Meio Ambiente, Camilla Toulmin, também esteve presente na reunião e criticou os últimos acordos. “Todos os desafios que devemos enfrentar sobre o futuro das cidades, do uso da água, economia de energia e a racionalidade de exploração dos recursos naturais foram adiados para serem discutidos em um outro momento”, finaliza.
O documento “O futuro que não queremos” é uma resposta da sociedade civil, portanto, quem estiver interessado pode assinar a petição online.
O ECO
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