O asteroide 2012 DA14 passou à mais curta distância já
registrada da Terra às 17h24 (horário de Brasília) desta sexta-feira.
Apesar de ter passando "raspando" - em termos astronômicos - pelo
planeta, distante apenas cerca de 28 mil km, o corpo celeste não
provocou danos. Havia o temor de que o asteroide colidisse com algum
satélite comercial, já que a trajetória foi tão próxima que ultrapassou a
órbita geoestacionária, onde está localizada a maioria dos satélites
artificiais de comunicações e de televisão.
Se
um asteroide com essa dimensão colidisse com o planeta, liberaria 2,5
megatons de energia e provocaria uma devastação regional, de acordo com a
Nasa. Conforme a agência espacial americana, asteroides desse tamanho
passam assim tão perto da Terra a cada 40 anos e, em média, um deve
atingir o planeta a cada 1,2 mil anos.
A passagem do asteroide foi acompanhada de perto depois que
um meteorito caiu na Rússia e deixou 950 feridos, causando pânico entre a
população.
No entanto, as agências espaciais europeia e norte-americana
descartaram qualquer relação entre o asteroide denominado 2012 DA14 e o
meteorito chamado de "Bólido de Chelyabinsk".
A
queda de meteoritos é um fenômeno que ocorre uma vez ao ano, mas
normalmente passa despercebido porque costuma ocorrer no deserto ou em
outras áreas não povoadas. O fato
registrado hoje na região russa de Cheliabinsk, nos montes Urais, é o
acidente de maiores consequências causado por um corpo celeste na Terra
nos últimos anos.
Jornal do Brasil
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