Após um ano do lançamento do Índice de Saúde do Oceano (OHI,
da sigla em inglês), pesquisadores divulgaram nesta terça-feira (15) o
resultado de sua atualização, versão 2013. Provisão de Alimentos foi a
meta que atingiu a menor pontuação: 33 de um total de 100, na
classificação geral. Oceania (Pacífico Central e Ocidental) e a Europa
foram as regiões com as pontuações mais altas no mundo. Brasil
conquistou a 83ª colocação de um total de 221 Zonas Econômicas Exclusivas (ZEE),
com 66 pontos, um acima da média global, que ficou em 65 de um total de
100, repetindo a marca do ano passado. "Para um país com as dimensões
oceânicas e o potencial que tem o Brasil, a nota posicionada em torno da
média indica que existe muito espaço para um gerenciamento mais eficaz
dos oceanos, visando a sustentabilidade dos recursos e garantindo o
bem-estar dos seres humanos", afirma André Guimarães, diretor executivo
da Conservação Internacional (CI-Brasil).
"É
gratificante divulgar os resultados deste ano, porque agora podemos,
pela primeira vez, começar a ver como a saúde geral dos oceanos está
mudando em cada país e no planeta como um todo”, revela Ben Halpem,
Professor da Escola Bren de Gestão e Ciência do Meio Ambiente, da
Universidade da Califórnia em Santa Bárbara, principal cientista do
Índice. “As Nações Unidas e alguns países, individualmente, já estão
reconhecendo a utilidade do OHI no acesso a informações de como estamos
nos comportando em relação ao gerenciamento dos nossos oceanos e onde
precisamos implementar mudanças. Contar com tanta adesão em pouco mais
de um ano, desde que lançamos o primeiro Índice, é algo notável e
encorajador”, completa Halpem.
No
quadro abaixo, é possível saber os 10 objetivos do Índice de Saúde do
Oceano, e como a nota global e a nota do Brasil foram pontuadas no
ranking:
O
Índice de Saúde do Oceano demonstra se estamos utilizando os recursos e
benefícios do oceano de maneira sustentável. É uma ferramenta que pode
servir para legisladores e empresários em todo o mundo.
O Índice define
um oceano saudável como aquele que oferece uma gama de benefícios para
as pessoas, agora e no futuro. O OHI é um trabalho colaborativo de
cientistas liderados por Ben Halpem, do Centro Nacional para Análise e
Síntese Ecológica (CNASE / NCEAS) da Universidade da Califórnia em Santa
Bárbara, e inclui o projeto Sea Around Us (O mar à nossa volta) da
Universidade de British Columbia, a National Geographic, o New England
Aquarium, a Conservação Internacional e outras universidades,
organizações sem fins lucrativos e agências governamentais.
Revista Ecológico
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