quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Planta com alto teor de proteína é estudada em universidade brasileira


Uma pesquisa desenvolvida no Câmpus Pato Branco, da UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná), avaliou as propriedades antioxidantes das folhas da planta Moringa oleifera. Os compostos antioxidantes podem retardar o envelhecimento das células, auxiliando na prevenção de algumas doenças. Outro destaque é para seu alto teor de proteico.

O estudo iniciado em 2015 pela professora Tatiane Oldoni analisou o extrato produzido a partir das folhas da planta indiana, com o objetivo de avaliar sua capacidade antioxidante in vitro e identificar os compostos químicos responsáveis por esta ação. Há relação científica comprovada entre a atividade antioxidante e a anticâncer.

Além do potencial antioxidante, a Moringa oleifera é uma fonte nutricional expressiva. “Existem alguns estudos que sugerem que esta planta é muito rica nutricionalmente por conta dos elevados teores de proteína”, comenta Tatiane.

Segundo a reportagem do G1, estudos científicos indicam que ela pode ter 35% de proteína depois de desidratada, quase o mesmo que a carne. O plantio é de fácil manuseio e baixo custo, podendo ser cultivada em casa.

A intenção é viabilizar futuramente produtos que sejam gerados a partir desta pesquisa. “Seguiremos desenvolvendo outras etapas da análise que serão essenciais para resultados mais robustos e esclarecedores sobre as potencialidades e aplicações da planta”, completa a professora. 

Ciclo Vivo

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Site ajuda agricultor na escolha de árvores nativas da Mata Atlântica


Uma ferramenta que auxilia o agricultor a escolher árvores nativas para inserção em sua propriedade, de acordo com sua condição de relevo e solo. Esse é o Sistema de suporte à inserção de árvores na agricultura da Mata Atlântica. Resultado de 12 anos de estudos em fragmentos florestais, em Cachoeiras de Macacu, no Rio de Janeiro, o site alia o conhecimento científico dos pesquisadores ao tradicional dos agricultores locais. “Existe uma mística de que agricultores não gostam de árvores ou que não sabem conviver com espécies arbóreas, e isso não é verdade. Precisamos efetivamente acreditar no apego que eles têm às espécies arbóreas como também no conhecimento que eles possuem”, explica a idealizadora do site, Mariella Uzeda, pesquisadora da Embrapa Agrobiologia (RJ).

A intenção é que o produtor consiga aliar o plantio de árvores nativas ao incremento de renda. Por isso, o estudo contempla espécies com potencial madeireiro, alimentício, melífero e ainda aquelas que contribuem para enriquecer a biodiversidade e as que contribuem para a fertilidade do solo. “Esperamos atender à demanda de muitos agricultores familiares de plantar árvores para diferentes fins lucrativos e que possam dar às propriedades maior poder de resposta a eventuais pragas, também aumentando a quantidade de polinizadores. Isso é muito importante em processos de transição agroecológica, em sistemas produtivos mais sustentáveis e mais amigáveis à biodiversidade”, acrescenta a pesquisadora.

Os pesquisadores sistematizaram as informações da pesquisa, criando um site de fácil acesso e entendimento pelo agricultor. Para chegar às espécies mais indicadas para a região, o sistema começa solicitando a condição de drenagem da área, ou seja, se tem uma boa drenagem ou se é suscetível a alagamentos. Em seguida, pergunta se o relevo é plano ou levemente ondulado, para depois pedir o tipo de solo. Por fim, com base nessas informações, a ferramenta fornece ao agricultor cinco listas de espécies de árvores: madeireiras, alimentícias, melíferas, bioatrativas e para fertilização do solo. Cada espécie apresenta uma ficha com informações que vão desde o seu nome popular a algumas características, como sua utilidade e distribuição geográfica.

Principais finalidades das espécies:

O sistema foi elaborado com base nas características ambientais e de ocorrência de espécies do assentamento São José da Boa Morte, em Cachoeiras de Macacu (RJ), onde são desenvolvidas pesquisas pela Embrapa. No entanto, ainda que seja fundamentado em um conteúdo referente à Bacia Guapi-Macacu, no Estado do Rio de Janeiro, o site traz informações das espécies e suas respectivas áreas de ocorrência, podendo ser referência para inserção de árvores em outras regiões do bioma. “Uma vez que se tenha um solo parecido com os ali descritos, dentro da área de ocorrência da espécie, é possível utilizá-la sem nenhum problema”, enfatiza Uzêda.
 

Embrapa

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

A AGÊNCIA DO SEBRAE ARARUNA PROMOVERÁ O INOVA CURIMATAÚ 2017



 Evento voltado para Empresários e Empreendimentos Locais


O Inova Curimatáu 2017 é um evento de inovação para os empreendimentos da Microrregião do Curimatáu e tem como objetivo expor o potencial produtivo dos negócios e estimular o desenvolvimento da região. Tem como tema: Inovando com Estratégia e Gestão. O evento é promovido pela Agência do SEBRAE Araruna, que tem a frente a gerente Heloisa Mirelli Diniz. 


O Inova Curimataú acontecerá em quatro cidades, iniciando no município de Picuí no dia 20 de Setembro. Depois será a vez de Araruna no dia 27, já na cidade Cuité acontecerá no dia 18 de outubro e finaliza no município de Solânea no dia 25 de outubro. 

Inova Curimataú 2017 atende diferentes áreas de atuação, como: comércio, varejo, serviço e indústria. Um público formado por homens e mulheres de todas as classes sociais, especialmente empresários como Microempreendedor Individual – MEI, Microempresa – ME e Empresa de Pequeno Porte. 

O evento contará com palestras, cases de sucesso e inovação, sorteios de brindes e finalizará com um jantar empresarial. Maiores informações na Agência do SEBRAE Araruna no telefone (83) 3373-1272 ou com os Agentes de Desenvolvimento de cada município.