domingo, 29 de abril de 2012

Imagem de um dos afluentes do Rio Amazonas é destaque em Agência Espacial Europeia


A imagem de destaque da Agência Espacial Europeia (cuja sigla em inglês é ESA) é o Rio Juruá, um dos maiores afluentes do Rio Amazonas. Na imagem postada em destaque na página da agência, o rio parece fazer vários caminhos pela Floresta Amazônica. As imagens foram capturadas em três etapas: 2 de janeiro, 1º de fevereiro e 3 de março de 2012.
De acordo com a ESA, as imagens foram capturadas pelo satélite Envisat. As imagens são individuais e cada uma tem uma cor distinta - vermelho, verde e azul. As imagens foram as últimas feitas pelo satélite que parou de funcionar no último dia 8. O satélite apresentou problemas técnicos e não envia mais imagens. Porém, a missão trabalha para restabeler o sistema.
O Rio Juruá é um dos maiores afluentes do Rio Amazonas, que flui lentamente entre a floresta, atravessando a Bacia Amazônica – que têm alguns dos maiores rios do mundo. O sensoriamento remoto, segundo especialistas, é uma das maneiras mais eficientes de estudar a região, inclusive para avaliar a extensão e os danos causados pelo desmatamento.
Os estados do Acre e Amazonas são banhados pelo Rio Juruá, que nasce no Peru. Em seguida, o rio atravessa o Acre e deságua no Rio Solimões. É utilizado como hidrovia por várias comunidades da região, que não dispõem de rodovias. Nas margens do Rio Juruá ficam as cidades de Eirunepé, no Amazonas, e Cruzeiro do Sul, no Acre, entre outros.

Agência Brasil

Contag leva a Dilma Rousseff queixa sobre pontos aprovados do Código Florestal


Representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) criticaram hoje (27), em reunião com a presidenta Dilma Rousseff, o texto do Código Florestal aprovado na Câmara dos Deputados, no último dia 25. Conforme os sindicalistas, a presidenta não falou em decisão de veto, mas garantiu que vai “estudar o caso”.
“Dissemos para a presidenta que dois pontos nos desagradam: a multa dos grandes produtores, que foi anistiada; e [o fato de] o Congresso Nacional ter igualado todo mundo, pequenos e grandes. Sempre lutamos por uma diferenciação”, disse Alberto Broch, presidente da Contag, após se reunir com a presidenta e ministros para entregar a pauta de reivindicações do Grito da Terra 2012.
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Pede Vargas, reiterou a posição de que o texto aprovado anteriormente no Senado tinha a preferência do governo. Ele também defendeu que deve haver uma diferenciação entre grandes e pequenos agricultores.
“Nesse processo, é importante preservar a questão ambiental e preservar a produção das pequenas propriedades. Não podemos tratar da mesma forma uma propriedade que tem 10 mil hectares e uma que tem 5 hectares. Numa primeira leitura, parece que esse equilíbrio não foi dado nesse texto [aprovado] do Código Florestal”, afirmou.
O ministro foi questionado por jornalistas se, em caso de o governo decidir por vetar total ou parcialmente o texto aprovado, não haveria risco de derrubada do veto pelo parlamento e, conseqüentemente, de desmoralização para o governo da presidenta Dilma Rousseff.
Pepe Vargas, entretanto, respondeu que a votação do Código Florestal deu uma indicação sobre a dificuldade de uma decisão desse tipo. “A votação [do Código Florestal] mostrou que é extremamente difícil derrubar um veto. A última votação nominal que aconteceu mostra que não é bem assim que se derrubam vetos”, respondeu.

Agência Brasil

Descarte correto de lixo eletrônico ainda é problema para o Brasil


Às vésperas da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, programada para junho próximo, no Rio de Janeiro, o Brasil ainda enfrenta um grave problema: o descarte irregular de lixo eletrônico.
De acordo com relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), divulgado em 2010, o país ocupa a liderança entre as nações emergentes na geração de lixo eletrônico per capita, isto é, por habitante, a cada ano. O relatório aponta que o lixo eletrônico descartado por pessoa, no Brasil, equivale a 0,5 quilo por ano. Em contrapartida, na China, que tem uma população muito maior, a taxa de lixo eletrônico por pessoa é 0,23 quilo e, na Índia, ainda mais baixa (0,1 quilo).
Os números são questionados pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). A gerente de Resíduos Perigosos do ministério, Zilda Veloso, considera os dados inconsistentes, porque a Organização das Nações Unidas (ONU) utilizou uma metodologia europeia baseada na comercialização. “Se a gente não tem dados do mercado de comercialização, como é que eles chegaram àqueles números? Não tem sentido”. O MMA manifestou formalmente seu posicionamento contrário ao relatório da ONU, por meio do Itamaraty, disse.
O governo brasileiro não tem números sobre aquisição de produtos eletrônicos. Zilda Veloso informou que no âmbito da Política Nacional de Resíduos Sólidos, vai ser elaborado um estudo de viabilidade técnica e econômica, que deve apresentar informações sobre a geração de resíduos desse tipo. A previsão é que o estudo seja divulgado em quatro meses. O projeto é do Grupo Técnico Temático de Eletroeletrônicos, do Comitê Orientador para Implementação de Sistemas de Logística Reversa.
Esses sistemas se referem à responsabilidade compartilhada para eletroeletrônicos. “O estudo vai referendar se é possível fazer o recolhimento e destinação desse tipo de resíduo agora ou não”, disse. Na logística reversa, os fabricantes vão assumir a responsabilidade para a destinação do equipamento pós-uso. Zilda não descarta que parte dessa responsabilidade recairá sobre o consumidor. Ela destacou a importância da conscientização do cidadão nesse processo. “Nada vai funcionar se o consumidor não fizer o descarte adequado”.
A gerente esclareceu que o estudo é abrangente, porque vai captar as possibilidades de reciclagem de eletroeletrônicos. “O objetivo do estudo não é só fazer o retrato do setor, mas saber se o setor tem hoje condições de fazer a logística reversa”. O estudo vai dizer o comportamento do consumidor, o tipo de consumo que existe no Brasil e quais são os bens consumidos. Com base nesses dados, o governo terá condições de avaliar se é possível fazer a logística agora ou não. “Uma das coisas que ele vai levantar é uma estimativa de geração de resíduos atual”.
O comitê orientador é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e tem a participação dos ministérios da Saúde; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; e da Fazenda. No ano passado, o comitê decidiu que a regulamentação das cinco primeiras logísticas será feita por meio de acordo setorial. São as logísticas de eletroeletrônicos; embalagens plásticas de óleos; lâmpadas; embalagens em geral; e medicamentos.
A logística que se acha mais adiantada é a de embalagens plásticas de óleos lubrificantes. A regulamentação está indo para consulta pública da proposta de acordo setorial em, no máximo, 30 dias. A regulamentação de eletroeletrônicos tem início previsto para 2013. “Porque é uma cadeia bem complexa. Pega desde celular até um aparelho hospitalar, como tomógrafo”, disse a gerente do MMA.
Ela ressaltou também a figura do catador na logística reversa. Adiantou, entretanto, que caso ele venha a ser incluído no processo, terá de ser treinado para poder separar os produtos eletroeletrônicos.
O professor de engenharia ambiental da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Haroldo Mattos de Lemos, não vê motivos para ter melhorado a posição brasileira no ranking de lixo eletrônico gerado entre os países emergentes. Lemos preside o Instituto Brasil Pnuma, que é o Comitê Brasileiro do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).
Ele avaliou que não foram “plantados” no país grandes programas para reduzir o volume de lixo eletrônico. “Existem algumas iniciativas de reciclagem, mas eu acredito que elas estão sendo suplantadas pelo crescimento do volume de aparelhos que é descartado”. Sua impressão é que o lixo eletrônico está aumentando no Brasil.

Agência Brasil

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Cristovam Buarque defende que política fiscal promova desenvolvimento sustentável



A implantação de uma política fiscal que promova as condições necessárias para o desenvolvimento sustentável foi a ideia defendida hoje (26) pelo senador Cristovam Buarque (PDT-DF) para integrar as discussões da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20.
Para ele, a adequação fiscal à ecologia ocorreria por meio de uma política repressiva para o consumo daquilo que gera degradação no meio ambiente e por meio do alívio de tarifas para os produtos que contribuam para a preservação.
“Como podemos falar em desenvolvimento sustentável sem impor custos mais altos para estacionamentos. Como falar em proteção das florestas se não temos uma política fiscal que desincentive o uso da madeira em móveis. Temos que ter uma política que acabe com impostos de produtos como bicicletas, que dê subsídio ao uso e à produção de baterias solares”, exemplificou o senador ao participar do evento Diálogos Sociais: Rumo à Rio+20, promovido pela Secretaria-Geral da Presidência.
Sobre a relação entre a questão financeira e a ambiental, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, destacou que não é possível pensar em crescimento sem sustentabilidade e manifestou preocupação com o atual modelo de consumo das sociedades.
“O consumismo excessivo é inviável. Sabemos que o padrão de consumo da elite não se aplica, o mundo acabaria muito rapidamente se ele fosse universalizado. Nossas cidades podem alcançar um modo de vida que lhes permita viver em uma relação sadia com a sociedade e a natureza”, disse o ministro. Segundo ele, esse modelo sustentável é um dos pontos que deve entrar na discussão da Rio+20, conferência que se realiza em junho, no Rio de Janeiro.
Carvalho disse ainda que a intenção do governo é que a Rio+20 seja a conferência das Nações Unidas com maior participação social entre todas as outras. Segundo ele, mais de 100 chefes de Estado confirmaram presença no evento.
Agência Brasil

Encontro em Brasília debate compras governamentais de produtos ambientalmente sustentáveis



Metas mínimas, definidas em lei, podem fazer da sustentabilidade um dos principais requisitos para as compras públicas. Para o coordenador do Fórum de Lideranças Executivas de Órgãos Federais no Rio de Janeiro (GesRio), Renato Cader, a obrigatoriedade de aquisição de produtos sustentáveis pode ser o caminho para vencer a resistência de alguns gestores públicos.
“Não é fácil tentar convencer os gestores públicos. Mas, quando você tem obrigação de comprar um mínimo, nem que sejam 3% [de itens sustentáveis], já é um avanço. Se deixar como está, muitos [gestores] ficam na zona de conforto, alegando que esses produtos são mais caros ou de menor durabilidade”, disse Cader.
O assunto é um dos temas que estão sendo tratados, em Brasília, no Encontro sobre Compras Públicas Sustentáveis, considerado parte dos eventos preparatórios da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).
Cader liderou o GesRio nas duas compras de produtos sustentáveis compartilhadas por órgãos como Jardim Botânico, Polícia Federal, Fundação Casa Rui Barbosa, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro), Ministério da Fazenda, Fundação Osvaldo Cruz (FioCruz), Dataprev e Agência Nacional de Cinema (Ancine). “Tivemos como resultado uma economia de 49,89% na aquisição dos produtos. É muito mais fácil agora vender a ideia para os outros órgãos públicos. Alguns itens, como envelope reciclado, nós compramos mais barato que produtos convencionais”, garantiu.

Agência Brasil

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Câmara dos Deputados aprova texto-base do Código Florestal e desagrada governo



O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (25) o texto base do novo Código Florestal com as mudanças propostas pelo relator da matéria, deputado Paulo Piau (PMDB-MG). Após horas de discussões, os deputados aprovaram por 274 votos a 174 e 2 abstenções, as mudanças feitas pelo relator ao texto aprovado pelo Senado, contrariando a orientação do governo e dos ambientalistas.
O plenário, de forma simbólica, também acatou os dispositivos aprovados pelos senadores que receberam parecer favorável de Piau. 
O governo e os ambientalistas defendiam o texto aprovado pelos senadores e enviado à Câmara para nova votação, com o argumento de que, no Senado, a proposta havia sido acordada com o setor produtivo e com os ambientalistas, e que também contou com a aprovação de deputados.
Com exceção da recomposição da margem de rios menores, o texto foi uma derrota para o governo e para o Partido dos Trabalhadores. Isso porque o PT rejeitava alterações em no projeto aprovado pelo Senado no ano passado. O novo relatório foi considerado um retrocesso. A maioria dos partidos da base e da oposição tiveram um encaminhamento pela aprovação do relatório de Piau. Em oposição ao novo texto ficaram PT, PRB, PSOL e PV. 
Pontos aprovados
Os parágrafos 4º e 6º do artigo 62 do texto do Senado, que inicialmente haviam sido rejeitados por Piau, foram aprovados pela Câmara. O parágrafo 4º obriga os produtores rurais a recompor com vegetação nativa uma faixa de 15 metros na margem de rios com até dez metros de largura. Já o artigo 62 limita a recomposição da mata nativa ao limite da reserva legal. 
Ministro: partes do Código podem ser "consertadas"
Sem citar pontos do texto do novo Código Florestal, aprovado nesta quinta-feira (25) na Câmara dos Deputados, o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, disse que algumas partes do relatório poderiam ser “consertadas”.
“Talvez alguma coisa ainda possa ser feita, mas não quero interferir no trabalho dos parlamentares”, informou o ministro, durante a comemoração dos 39 anos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em Brasília.
Agência Brasil

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Vestibular 2012



1 (UEPB) De acordo com a composição “Triste Partida” de Patativa do Assaré, nas estrofes que dizem

No topo da serra
Oiando pra terra
Seu berço, seu lar
[...]
Aquele nortista
Partido de pena
De longe acena
Adeus meu lugar...

a categoria geográfica “lugar” que aparece no fragmento do texto está empregada

a) com o sentido de paisagem, pois é do topo da serra que o retirante delimita visualmente o que ele denomina como o seu lugar.
b) erroneamente porque ninguém pode ter o sentimento de identidade e de pertencimento a uma terra inóspita que só lhe causa sofrimento. O lugar é para cada pessoa o espaço onde consegue se reproduzir economicamente.
c) com o sentido de território, pois trata-se de um espaço apropriado pelo fazendeiro, o qual exerce sobre o mesmo uma relação de poder.
d) corretamente porque está impregnada de emoções e de afetividade. Há uma identidade de pertencimento para com esta parcela d espaço.
e) com conotação de região natural, pois trata-se do Sertão nordestino de abrangência do clima semi-árido de chuvas escassas e irregulares e da presença da vegetação de caatinga.

2 (UNIOESTE) O relevo apresenta grande diversidade de formas que se manifestam, ao longo do tempo e do espaço, de modo diferenciado devido às combinações e interferências dos demais componentes da paisagem. Sobre o texto, as formas de relevo, as estruturas, os processos e as relações que  governam a dinâmica da paisagem, assinale a alternativa INCORRETA.

a) Nas regiões mais estáveis das placas tectônicas, as formas de relevo geralmente são mais suaves, resultantes de longos períodos de erosão e sedimentação.
b) A ação das águas pluviais e fluviais é marcante nas regiões de climas tropicais quentes e úmidos, conferindo ao relevo formas arredondadas ou convexizadas.
c) As formas de relevo esculpidas nas grandes unidades estruturais, como as cadeias de montanhas, os escudos cristalinos e as bacias sedimentares, resultam da ação de um conjunto de processos externos, quais sejam: o intemperismo, a erosão, a sedimentação e o vulcanismo.
d) O relevo terrestre é resultado da ação de forças internas e externas ao longo do tempo. As forças internas, também designadas como endógenas, são aquelas condicionadas pela energia armazenada no interior do planeta e responsáveis pelo tectonismo e vulcanismo.
e) Existe uma relação estreita entre as formas do relevo, os solos, a litologia e o tipo climático atuante nas diferentes regiões do território brasileiro.

3 (PUC-PR-CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA) Nos primeiros meses de 2010, as chuvas castigaram o Rio de Janeiro. Foram chuvas intensas que provocaram deslizamentos de encostas, soterramentos de casas, deixando muitos  desabrigados, feridos e também mortos. Isso ocorreuporque:

a) A região serrana do Rio de Janeiro tem um clima subtropical cuja concentração das precipitações ocorre no verão, o que tornou os solos mais frágeis à ocupação.
b) As cidades da região serrana do Sudeste têm longa experiência de ocupação das encostas, com planos de ocupação, planejamento urbano, que minimizaram os impactos ambientais e sociais.
c) A grande quantidade de chuvas em curto período de tempo encharcou os solos, e a rede de drenagem do Rio Doce não suportou o volume de água, causando o transbordamento para além das margens e ocupando a planície de inundação.
d) As encostas são formadas por rochas sedimentares (arenitos) que não suportaram o impacto das precipitações provocando os deslizamentos. Aliado a esse fator geológico, o clima tropical de altitude, que se caracteriza pelas chuvas intensas de verão, a cada ano também provoca deslizamentos das encostas.
e) A configuração geográfica da região serrana é formada por encostas com declividades acentuadas. Esse fator mais as movimentação de solos devido às elevadas precipitações, aliadas às ocupações urbanas (muitas vezes irregulares), acabaram provocando uma tragédia.



Câmara retoma votação do Código Florestal



A Câmara dos Deputados retomou há pouco a votação do novo Código Florestal. Marcada inicialmente para ontem (24), a votação da proposta foi adiada devido à falta de acordo entre os partidos políticos.
Mais cedo, depois de reunião com o presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), o deputado Paulo Piau (PMDB-MG), relator da matéria, disse que deve reincorporar ao seu parecer dispositivo que estabelece faixa de preservação mínima de 15 metros de comprimento às margens de rios de até 10 metros de largura.
Neste momento, Piau faz a leitura do parecer. Ele rebateu as críticas do líder do PT na Câmara, deputado Jilmar Tatto (SP), de que seu relatório dá anistia a desmatadores. Segundo Piau, não se pode considerar anistia a revisão de multas aplicadas a produtores que ocupam, há décadas, áreas que passaram a ser consideradas ilegais ao longo do tempo.
Mai cedo, o deputado Moreira Mendes (PSD-RO), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, disse que a mudança sobre a preservação de matas ciliares será “gravíssima” para os pequenos produtores. "Agora, o problema não é nosso, estaremos fazendo a nossa parte. Quem vai responder ao produtor e aos prejuízos que serão causados são aqueles que estão aí lutando para a volta do parágrafo quarto”, ponderou Mendes.
O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária disse que, aprovado o novo Código Florestal, a bancada ruralista pretende apresentar nos próximos dias um projeto de lei para regulamentar as faixas de preservação às margens de córregos e rios.

Agência Brasil

domingo, 22 de abril de 2012

Ambientalistas festejam Dia da Terra com protesto contra alterações no Código Florestal e construção de Belo Monte



Um grupo de ambientalistas promoveu no fim da manhã de hoje (22), no Rio de Janeiro, um ato simbólico para marcar o Dia da Terra. Eles estenderam faixas e cartazes na areia da Praia de Copacabana em protesto contra a proposta de alteração do Código Florestal Brasileiro e a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.
Organizada pelo Comitê Fluminense pelas Florestas, com apoio do Grupo de Trabalho do Rio de Janeiro de Mobilização para a Cúpula dos Povos (GT Rio) e da organização não governamental (ONG) Greenpeace, a manifestação seria uma passeata pela orla de Copacabana. Mas, por causa da chuva que atinge a capital fluminense neste domingo, no entanto, o grupo decidiu transferir o protesto para a área em frente ao Hotel Copacabana Palace e marcar um novo dia para promover a Marcha pelo Meio Ambiente. A data da marcha ainda será definida.
Para uma das organizadoras do movimento, Elzimar Gomes da Silva, apesar de a chuva ter atrapalhado os planos iniciais do grupo, o protesto foi importante para alertar os cidadãos sobre essas questões. “Precisamos continuar a luta para mobilizar a população e mostrar que queremos um Código Florestal melhor, que respeite o campo. As manobras políticas e a maneira como o meio ambiente está sendo desconsiderado são questões relevantes. Do jeito que está, o código autoriza a ocupação em manguezal, em topo de morro e várias outras questões que são prejudiciais ao meio ambiente”, explicou.
A coordenadora do grupo de voluntários do Greenpeace no Rio, Vânia Stolze, que também participou do protesto, criticou a decisão do relator do novo Código Florestal, deputado Paulo Piau (PMDB-MG), de retirar do texto aprovado pelo Senado o Artigo 62, referente às áreas de preservação permanente (APPs) às margens de rios, que, segundo o deputado, trata-se de um assunto que deve ser abordado em outro momento, por meio de projeto de lei ou medida provisória.
“É escandaloso ter a margem dos rios desprotegida. O Brasil precisa da sua água, toda a nossa geração de energia é feita praticamente a partir de hidrelétricas. As alterações propostas no relatório geram um retrocesso muito grande”, opinou. Vânia Stolze disse ainda que a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte é “muito preocupante” pelo impacto ambiental “sem medida” que gera.
“A energia elétrica que será gerada não vai favorecer o Sudeste, que é quem mais precisa no país, mas as siderúrgicas que estão instaladas lá perto. Além disso, há questões como o desvio do Rio Xingu e a retirada de um enorme volume de terra para a sua construção, que vão gerar desmatamentos e outras consequências sobre as quais nem temos noção”.
Vânia lamentou ainda que o Brasil não tenha resolvido essas questões antes da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. “Os ambientalistas estão muito desanimados porque, com a realização da conferência, o mundo todo vira os olhos para cá. O país pode se desenvolver, mas sem agredir tanto o meio ambiente”, disse.
Também foram programados protestos em outras cidades do país. Em Brasília, a organização não governamental ambientalista WWF programou um voo do balão da ONG na Esplanada dos Ministérios, no coração da capital do país. O balão é famoso por estampar um urso-panda, logomarca da WWF. A esplanada concentra a programação do aniversário de 52 anos de Brasília.

Agência Brasil

Rio vai desativar maior lixão da América Latina



Criado à beira da Baía de Guanabara, sobre área de manguezal --o berçário da vida marinha-- e cercado pelos rios Iguaçu e Sarapuí, o Aterro de Jardim Gramacho, em Duque de Caxias, é a síntese de tudo o que não deve ser feito a respeito de descarte de lixo.
Nos últimos 34 anos, todo o resíduo produzido pelo Rio de Janeiro e outras quatro cidades da Baixada Fluminense foi deixado ali. O resultado é uma montanha que alcança 60 metros de altura, no ponto mais alto, espalhada por 1,3 milhão de metros quadrados, assentada sobre um terreno gelatinoso, formado de argila.
Diante do risco de desastre ambiental, a desativação do maior lixão da América Latina é o grande compromisso assumido Pela prefeitura do Rio às vésperas da Rio+20.
A data prevista, amanhã, teve de ser adiada, no entanto, para maio para que um problema social seja resolvido --cerca de 1.400 pessoas sobrevivem da separação do lixo e tem de ser indenizadas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
UOL

sábado, 21 de abril de 2012

Sem chuvas, Sul vai receber mais energia de outras regiões



A falta de chuvas na Região Sul vai acarretar um aumento da transferência de energia das demais regiões do país nas próximas semanas se o quadro climático não melhorar. Segundo o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, atualmente estão sendo repassados 5,5 mil megawatts (MW) das outras regiões para o Sul do país. Essa carga poderá passar para 6,2 mil MW.
De acordo com relatório do ONS da última quinta-feira (19), o nível dos reservatórios da Região Sul estava em 29,64% da capacidade total. “É um valor baixo, por isso, estamos complementando o atendimento da carga da região com a transferência dos excedentes das demais regiões”, disse Chipp à Agência Brasil.
Na Região Norte, a situação é oposta. Os reservatórios atingiram na última semana 99,48% da capacidade, praticamente o nível máximo. No Nordeste, a situação também é tranquila, com 81,31%, enquanto os reservatórios das hidrelétricas da Região Sudeste registraram 76,78% da capacidade.
Chipp garante, no entanto, que, apesar da situação atípica, não existe nenhum risco de desabastecimento de energia nos estados da Região Sul. Segundo ele, as previsões meteorológicas apontam para a entrada de mais frentes frias vindas da Argentina e do Chile ao longo dos próximos dez dias, o que deverá recompor o volume de água dos reservatórios.
Em abril do ano passado, o nível dos reservatórios da Região Sul estavam em 89% da capacidade máxima. Em março deste ano, as hidrelétricas da região geraram 6,7 mil MW médios, 32% a menos que em março do ano passado, quando foram gerados mais de 10 mil MW médios.
Por causa da falta de chuvas no Sul, o governo brasileiro negou, esta semana, o pedido do presidente do Uruguai, José Mujica, para aumentar o volume de energia exportado para o país vizinho. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que o Brasil não poderá atender a essa demanda imediatamente, mas garantiu o despacho de energia da termelétrica instalada em Uruguaiana (RS) para reforçar o abastecimento do Uruguai.
“Neste momento, estamos com uma seca intensa no Rio Grande do Sul. Nossas hidrelétricas estão praticamente paralisadas no estado. Estamos enviando energia de outros estados para o Rio Grande do Sul e não podemos dispor dessa energia para outro país”, explicou Lobão.
Agência Brasil

domingo, 15 de abril de 2012

ALUNOS SELECIONADOS SEGUNDA ENTRADA


UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, SOCIAIS E AGRÁRIAS.
PROJETO DE INCLUSÃO SOCIAL DE ESTUDANTES DE ESCOLAS PÚBLICAS
CURSINHO PRÉ-VESTIBULAR 2012

ALUNOS SELECIONADOS SEGUNDA ENTRADA
COMUNIDADE/CAVN/FILHO DE FUNCIONÁRIO

1. Adalgiza Ferreira de Moraes
2. Alex da Silva Barbosa
3. Aline Karoline Santos de Fontes
4. Almira Melo da Silva
5. Alyne Maia de Souza
6. Alysson da Silva Barbosa
7. Amadeus Emiliano do Nascimento
8. Amanda Venâncio da Costa
9. Ana Alice Martins da Silva
10. Ana Camila Oliveira da Silva
11. Ana Paula Santos do Nascimento
12. Anabelle de Oliveira Sousa
13. Andréia Rocha da Silva
14. Anna Cryslayne Costa dos Santos
15. Camila Mayara Sousa do Nascimento
16. Camila Mota de Fontes
17. Catiele Cruz dos Santos
18. Daniela Silvestre Rozendo
19. Daniele Vieira Alves
20. Davi da Silva Barbosa
21. Dayvison Yago de Lima Mascena
22. Diogo Souza da Silva
23. Dioniedja Felipe da Silva
24. Edson Ramon Albuquerque do Amaral
25. Elaine Cândido da Silva
26. Elineide Augusto da Silva
27. Elizandra Priscila Costa da Silva
28. Ellen Vitória de Lima Gomes Cavalcante
29. Ellizete Augusto da Silva
30. Erikarla da Silva Pessoa
31. Flávia Nádja Rodrigues da Silva Martins
32. Flaviane Nadhia Rodrigues da Silva Martins
33. Flavio Luis Lima
34. Franciel Arthur Belarmino Batista
35. Francisca Jéssica Laurentino dos Santos
36. Fransuelly Acelino Araújo
37. Geisian Fábio Aguiar da Nóbrega
38. Géssica Rodrigues de Lima
39. Gilian Rafaela de Brito
40. Giliane Renally Sousa da Silva
41. Gillian Rafaela de Brito
42. Gilvãnia Santos Silva
43. Girlene Pereira de Oliveira
44. Glauciane de Lima Santos
45. Glauciane de Lima Santos
46. Hévilla Augusto da Costa
47. Ivan Sérgio da Silva Oliveira
48. Jamily Laiany Gomes de Oliveira
49. Janiele Ferreira da Silva
50. Janisa Kelly Rodrigues Fonseca
51. Jaqueline Barbosa da Silva
52. Joedson Leandro Firmino Saraiva
53. Joelson dos Santos Moreira
54. Jonh Leno de Melo Alves
55. José Fernandes Neto
56. José Humberto da Nóbrega
57. Joseane da Silva de Oliveira
58. Josielly Soares Camelo
59. Josimar da Costa Santos
60. Josinaldo Santos da Silva
61. Josineide Alves de Oliveira
62. Jucilene da Silva Morais
63. Juliana Karla Silva do Nascimento
64. Kaline Oliveira dos Santos
65. Kelyson Bezerra Chaves
66. Kênia Lira de Souza
67. Layse Costa de Medeiros
68. Leocardio de Sousa Augustino
69. Lilian Camila Ferreira
70. Lilian Danielly de Lelis Santos
71. Luan da Silva Araújo
72. Lucas Eduardo Silva dos Santos
73. Lucas Marques de Melo Neto
74. Lucélia Santos da Silva
75. Maria Aparecida Bento da Costa
76. Maria da Vitória Nunes Dantas
77. Maria das Neves Lopes
78. Maria Fernanda do Nascimento Araújo
79. Nadja Nayara Silva Câmpelo
80. Pedro Justino Santos da Cunha
81. Priscila Soares da silva
82. Priscila Soares de Oliveira
83. Rejane Nunes de Medeiros
84. Renato Azevedo da Silva
85. Rodrigo de Lima Oliveira
86. Samara Sousa da Silva
87. Sheila Almeida de Andrade
88. Tamara Rosal Fernandes
89. Tayna Madianne de Oliveira Monteiro
90. Thaís Lima de Freitas
91. Thays de Oliveira Matias
92. Thiago Rubenilson da Cunha Dantas
93. Tiago de Azevedo Targino
94. Valdilene Martins da Silva
95. Valter Morais Soares Junior
96. Vandicleide dos Santos Sousa
97. Vanessa Ferreira dos Santos
98. Viviane Alexandre Santos
99. Willian da Silva Alves
100. Willmar Camilo da Silva

Observações: Início das aulas próxima segunda-feira 16-04-2012
Alunos selecionados para segunda chamada deverão fazer a matrícula nos dias 17 e 18-04, para efetuar a mesma devem comparecer a Coordenação com um documento com foto (RG, Carteira de Trabalho, etc) levando uma resma de papel Ofício (500folhas).

Atenciosamente,
A Coordenação.