José Antônio Lutzemberger foi um importante ecologista e agrônomo brasileiro. Nascido em 17 de Dezembro de 1926, foi dele a autoria de "O manifesto ecológico brasileiro". A partir da década de 1970, desenvolveu uma série de atividades voltadas à defesa do meio ambiente. Entre estas estão a criação da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan), em 1971, e a Fundação Gaia, em 1987. Além disso, se destacou pela organização de programas de agricultura biológica em intercâmbio com diversos países.
Este renomado protetor da natureza ganhou mais de 40 prêmios, 25 distinções e dez homenagens. Devemos destacar o Prêmio Nobel Alternativo, em 1988 em Estocolmo, e o Premio Nacional da Ecologia do Bundes Naturaschutz Deutschland. Em 1990, foi nomeado secretário especial do Meio Ambiente pelo então presidente Fernando Collor de Mello.
Faleceu em 14 de maio de 2002, em sua cidade natal, Porto Alegre, vítima de parada cardíaca. Até em seu cerimonial fúnebre Lutzemberger mostrou ser um batalhador das causas ecológicas. O corpo foi enterrado dentro um bosque no Rincão Gaia, no interior do Rio Grande do Sul, conforme desejo expresso em vida. Lutzenberger foi enrolado num pano, sem sapatos, e colocado na terra sem caixão.
Publicou diversos livros, entre os quais "Manifesto ecológico brasileiro e Ecologia: do jardim ao poder". Seu pai também publicou livros, mas de um tema diferenciado: o cenário teuto-brasileiro. A obra "O Colono no Rio Grande do Sul", é um álbum de 1950 onde publicou desenhos em bico de pena sobre os colonos germânicos do RS.
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