A União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN) divulgou nota
nesta terça-feira (2) em que aponta que uma atualização de sua Lista
Vermelha de Espécies Ameçadas levou à inclusão de 4.807 novas variedades
de plantas e animais, elevando para 70.290 o total de espécies
abrangidas por ela em todo o mundo (nem todas encontram-se em risco de
extinção). Segundo a organização, chamou a atenção o fato de que 34% das
variedades de árvores coníferas encontram-se sob risco de desaparecer
da natureza.
As coníferas abrangem as árvores popularmente conhecidas como pinheiros
e têm esse nome porque, em muitos casos, têm copa em forma de cone.
A IUCN informa que 33 espécies de coníferas tiveram seu grau de
conservação rebaixado. Entre as árvores, as coníferas têm espécies
maiores e mais antigas. Há tipos de pinus que vivem milhares de anos, e
sequoias que chegam a ter mais de cem metros de altura. Elas ainda
sequestram muito mais carbono da atmosfera que outras plantas, destaca a
IUCN.
A união ressaltou ainda que, durante a atualização de sua lista, foi
feito um levantamento global inédito sobre as espécies de camarão de
água-doce, das quais 28% estão ameaçadas.
A queixada, um tipo de porco do mato que vive na Amérido Sul e Central,
além do México, teve sua população reduzida em mais de 80% nesse último
país, além da Costa Rica, e, por isso, aparece agora com estado de
conservação “vulnerável”. O animal, que existe também no Brasil, é
bastante caçado, mas também a perda de habitat e possíveis epidemias têm
afetado a espécie.
Na lista revisada, três espécies foram declaradas extintas: o lagarto Chioninia coctei, que vivia em três ilhas de Cabo Verde, no Oceano Atlântico, o peixe Cyprinodon arcuatus, encontrado no Arizona, e uma variedade de camarão de água doce, Macrobrachium leptodactylus.
G1
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