O Ministério do Turismo vai ajudar o
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) a
garantir recursos para o PAC das Cidades Históricas. A previsão é que o
programa tenha, para este ano, um orçamento da ordem de R$ 250 milhões. A
ideia é unir esforços para evitar que este montante sofra com o
contingenciamento de recursos federais.
Em reunião com a presidente do Iphan,
Kátia Bogéa, e com o superintendente estadual do instituto em Alagoas,
Mário Aloísio Melo, nesta quarta-feira (01), o ministro do Turismo, Marx
Beltrão, garantiu que defenderá junto ao governo federal que os
recursos previstos para a recuperação de monumentos históricos sejam
liberados. “A preservação da nossa memória é fundamental para o
turismo”, comentou Marx.
“Trabalhamos com o mesmo objeto. O
Turismo promove os atrativos e nós mantemos”, afirmou Kátia Bogéa. No
último estudo de competitividade turística do Fórum Econômico Mundial, a
cultura brasileira foi apontada como um dos principais diferenciais do
país. Em um ranking com 141 nações, o Brasil ficou na 8ª colocação no
quesito que tem como um dos subitens avaliados a quantidade de locais
considerados patrimônio da humanidade.
De acordo com a presidente do Iphan, há
uma série de obras prontas para serem iniciadas com a liberação do
recurso. Kátia Bogéa propôs que o MTur e o Iphan trabalhem em parceria
para reativar a Associação das Cidades Históricas junto com os órgãos
locais de gestão. Atualmente, o Brasil tem 20 sítios considerados
patrimônios mundiais da humanidade pela Unesco. Este ano, o Brasil está
defendendo a inclusão do Cais do Valongo - local onde chegaram 2 milhões
de escravos no Rio de Janeiro - nessa importante lista.
PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO -
Criado em 2013, o PAC das Cidades Históricas contempla 44 cidades de 20
estados. O investimento da ordem de R$ 1,6 bilhão é destinado a 425
obras de restauração de edifícios e espaços públicos.
Ministério do Turismo
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