No
início do mês, a Sociedade Ecológica Amigos de Embu (SEAE), no
município de Embu das Artes (SP), realizou uma oficina de compostagem
doméstica, que teve como principal objetivo ensinar a prática da
reutilização de resíduos vegetais do uso cotidiano em uma composteira
com minhocas. A partir deste processo, pode ser obtido o biofertilizante
(chorume) líquido, que serão usados para enriquecer o solo de hortas,
jardins ou ainda serem comercializados.
Embora
uma produção doméstica seja em baixa escala, o húmus de minhoca é muito
valorizado, o que faz com que vendas, mesmo que esporádicas, sejam
alternativas para ajudar a fortalecer a renda familiar.
A
oficina se dividiu em teoria e prática. Na primeira, o palestrante
abordou o solo, a formação das rochas e suas etapas até a decomposição e
compostagem natural. Reflexões sobre o homem enquanto ser, sua relação
com o meio ambiente a que pertence, o uso e o desperdício de recursos
naturais, também foram provocadas.
Na segunda parte, o público acompanhou com atenção a
explicação da montagem estrutural e depois montou a sua própria
composteira para utilizar em casa.
Como funciona
O método escolhido utiliza a vegetação seca para cobrir os
restos de alimentos que serão utilizados, o que evita odores e insetos
indesejados. Enquanto isso, as minhocas (californianas, vermelhas)
consomem a matéria orgânica em decomposição, que resulta no adubo.
O sistema requer utensílios simples, como três caixas de
plástico, uma tampa, um suporte para colocar em baixo das caixas, uma
torneira, um pacote com minhocas, um pacote com composto sólido e
matéria vegetal seca (serragem, folha, palha ou grama) e extrato de neem
(repelente natural).
Na oficina, como parte das reflexões sobre reciclagem, as
caixas plásticas foram substituídas por baldes de margarina, recolhidos
pela SEAE em padarias.
No geral, as caixas devem ser sobrepostas, formando uma
torre de três andares. A de baixo, onde instala-se a torneira, exerce a
função coletora do biofertilizante. As duas de cima funcionam como
digestoras, por onde as minhocas circularão e se alimentarão para
concluir o trabalho.
O tempo médio para encher as duas caixas de cima é de 30
dias. Já a caixa de baixo, por conter líquido derivado da decomposição, o
ideal é retirar o conteúdo semanalmente. Diluído em água pode adubar
raízes ou folhas de qualquer espécie. Pode ser usado na mesma hora ou
armazenado por até três meses. A estrutura precisa ficar em local seco e
arejado, longe do sol e da chuva.
A oficina se dividiu em teoria e prática. Na primeira, o palestrante abordou o solo, a formação das rochas e suas etapas até a decomposição e compostagem natural. Reflexões sobre o homem enquanto ser, sua relação com o meio ambiente a que pertence, o uso e o desperdício de recursos naturais, também foram provocadas.
Ciclo Vivo
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