O alimento traz sensação de saciedade e faz com que as
pessoas consumam menos calorias
A última novidade descoberta pelos cientistas é que o azeite
de oliva pode ser um ingrediente importante para incluir na alimentação se o
seu objetivo é enxugar alguns quilinhos. Isso porque os pesquisadores da
Munich’s Technische Universitaet, na Alemanha, e da University of Vienna, na
Áustria, descobriram que até mesmo o aroma do alimento já traz benefícios para
a dieta.
O estudo divulgado no jornal britânico The Daily Mail sondou
a saúde de voluntários que consumiram 500 gramas de iogurte diariamente por três
meses. Alguns dos participantes adicionaram óleo de oliva ao iogurte, enquanto
outros consumiram óleo de canola, manteiga ou banha misturado ao alimento.
Aqueles que optaram pelo óleo de oliva acabaram consumindo
menos calorias do que os outros voluntários. Ainda, ao analisar os exames de
sangue, os cientistas notaram que esse grupo de participantes apresentava
níveis mais altos de serotonina, também conhecido como o hormônio que nos dá
saciedade.
Os pesquisadores responsáveis pelo estudo acreditam que o
aroma do azeite de oliva – que não é encontrado em outros tipos de óleos e
gorduras – seja o responsável pelo benefício. Para testar essa hipótese, a
equipe produziu iogurtes com aroma de azeite de oliva, no entanto, sem
adicionar o ingrediente ao alimento.
Foi possível notar que o consumo desse produto gerou
saciedade e fez com que os participantes diminuíssem quase 200 calorias de sua
alimentação diária. Todas essas descobertas surgiram a partir de uma pesquisa
realizada pelas duas universidades para sondar as propriedades gustativas dos
quatro tipos de gorduras citados anteriormente.
“Falando subjetivamente, os participantes afirmaram que
acharam o iogurte com azeite de oliva dava mais saciedade. Durante o período do
estudo, nenhum dos membros desse grupo teve sua porcentagem de gordura ou peso
aumentados. Nossas descobertas mostram que o aroma do azeite é capaz de regular
a saciedade. Esperamos que esse trabalho abra caminho para o desenvolvimento de
produtos com menos gorduras que gerem maior saciedade”, explicou o Professor
Peter Schieberle, autor do estudo.
UOL
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