Os agrotóxicos são responsáveis por graves danos ambientais e à saúde humana:
Os agrotóxicos são responsáveis pela contaminação dos recursos hídricos, do solo, do ar, da biodiversidade e dos seres humanos.
No Brasil, são comercializados mais de 400 tipos de agrotóxicos, muitos deles proibidos em vários países, tais como o Metamidofós. Ele é o princípio ativo usado em lavouras de soja, batata, feijão, tomate, trigo e algodão, e afeta o sistema nervoso central, ocasiona danos à memória, perda de movimentos, principalmente em crianças, deficiências no sistema imunológico, desregulação hormonal comprometendo o sistema reprodutor e causando complicações no feto.
Segundo estudo realizado pela Universidade Federal do Mato Grosso, no inicio deste ano, em Lucas do Rio Verde – MT, através da análise de 62 amostras de leite materno, foi detectado que todas elas continham o DDE, um metabólico do DDT, agrotóxico que foi proibido no Brasil há mais de dez anos. O DDT não é expelido pelo corpo humano, ficando armazenado na parede de gordura, podendo causar câncer, aborto, má formação de feto, desregulação hormonal, além de doenças crônicas como enxaquecas. A exposição de um morador dessa região, que é uma das maiores produtoras de grãos do país, a agrotóxicos durante um ano é de aproximadamente 136 litros, quase 45 vezes maior que a média nacional, que é de 5,2 litros.
Segundo a Anvisa, das mais de 3000 amostras coletadas regularmente em 26 estados, 29% tem apresentado resultados insatisfatórios, ou seja, estão acima dos limites de agrotóxicos permitidos, como por exemplo a beterraba com 32%, o tomate 33%, o mamão 39%, o abacaxi 44%, o morango 51%, o pepino 55% e o pimentão 80%.
Esta situação é tão gritante que, em abril de 2010, o diretor da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), José Agenor Álvares da Silva, deu um entrevista ao jornal Le Monde Diplomatique afirmando que os alimentos no Brasil estão contaminados por agrotóxicos.
Segundo os representantes do chamado agronegócio no Brasil, a única maneira de produzir alimentos suficientes seria mediante o amplo uso de agrotóxicos. A direitista senadora Katia Abreu, presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) chegou a afirmar que para produzir alimentos orgânicos, seria necessário, no mínimo, quatro vezes o tamanho do Brasil, e tem comandado a interposição de várias ações judiciais contra a ANVISA, que, desde 2008, tenta proibir a venda e uso de 14 agrotóxicos.
Em verdade, o uso de agrotóxicos aumentou 140% nos últimos 10 anos, enquanto que a produção de grãos aumentou apenas 75%. Nas contas da direita também não entram os enormes danos ao meio ambiente e à saúde dos trabalhadores, como o aumento exponencial dos gastos para o tratamento de doenças toxicológicas e do câncer.
Segundo o professor e pesquisador Marcelo Firpo de Souza Porto, do centro de estudo da saúde do trabalhador da Fiocruz, que fez um estudo sobre o uso de agrotóxicos no estado do Paraná, 150 milhões de dólares são gastos com intoxicações agudas e 53% dos trabalhadores da plantação de abacaxi estavam contaminados nas suas funções hepáticas.
A alternativa ao modelo de produção do chamado agronegócio é a expropriação das multinacionais imperialistas, a nacionalização do capital financeiro e a realização da reforma agrária sobre o controle dos trabalhadores, a derrubada do capitalismo e a implantação do socialismo.
Os agrotóxicos são responsáveis pela contaminação dos recursos hídricos, do solo, do ar, da biodiversidade e dos seres humanos.
No Brasil, são comercializados mais de 400 tipos de agrotóxicos, muitos deles proibidos em vários países, tais como o Metamidofós. Ele é o princípio ativo usado em lavouras de soja, batata, feijão, tomate, trigo e algodão, e afeta o sistema nervoso central, ocasiona danos à memória, perda de movimentos, principalmente em crianças, deficiências no sistema imunológico, desregulação hormonal comprometendo o sistema reprodutor e causando complicações no feto.
Segundo estudo realizado pela Universidade Federal do Mato Grosso, no inicio deste ano, em Lucas do Rio Verde – MT, através da análise de 62 amostras de leite materno, foi detectado que todas elas continham o DDE, um metabólico do DDT, agrotóxico que foi proibido no Brasil há mais de dez anos. O DDT não é expelido pelo corpo humano, ficando armazenado na parede de gordura, podendo causar câncer, aborto, má formação de feto, desregulação hormonal, além de doenças crônicas como enxaquecas. A exposição de um morador dessa região, que é uma das maiores produtoras de grãos do país, a agrotóxicos durante um ano é de aproximadamente 136 litros, quase 45 vezes maior que a média nacional, que é de 5,2 litros.
Segundo a Anvisa, das mais de 3000 amostras coletadas regularmente em 26 estados, 29% tem apresentado resultados insatisfatórios, ou seja, estão acima dos limites de agrotóxicos permitidos, como por exemplo a beterraba com 32%, o tomate 33%, o mamão 39%, o abacaxi 44%, o morango 51%, o pepino 55% e o pimentão 80%.
Esta situação é tão gritante que, em abril de 2010, o diretor da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), José Agenor Álvares da Silva, deu um entrevista ao jornal Le Monde Diplomatique afirmando que os alimentos no Brasil estão contaminados por agrotóxicos.
Segundo os representantes do chamado agronegócio no Brasil, a única maneira de produzir alimentos suficientes seria mediante o amplo uso de agrotóxicos. A direitista senadora Katia Abreu, presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) chegou a afirmar que para produzir alimentos orgânicos, seria necessário, no mínimo, quatro vezes o tamanho do Brasil, e tem comandado a interposição de várias ações judiciais contra a ANVISA, que, desde 2008, tenta proibir a venda e uso de 14 agrotóxicos.
Em verdade, o uso de agrotóxicos aumentou 140% nos últimos 10 anos, enquanto que a produção de grãos aumentou apenas 75%. Nas contas da direita também não entram os enormes danos ao meio ambiente e à saúde dos trabalhadores, como o aumento exponencial dos gastos para o tratamento de doenças toxicológicas e do câncer.
Segundo o professor e pesquisador Marcelo Firpo de Souza Porto, do centro de estudo da saúde do trabalhador da Fiocruz, que fez um estudo sobre o uso de agrotóxicos no estado do Paraná, 150 milhões de dólares são gastos com intoxicações agudas e 53% dos trabalhadores da plantação de abacaxi estavam contaminados nas suas funções hepáticas.
A alternativa ao modelo de produção do chamado agronegócio é a expropriação das multinacionais imperialistas, a nacionalização do capital financeiro e a realização da reforma agrária sobre o controle dos trabalhadores, a derrubada do capitalismo e a implantação do socialismo.
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