As famílias e empresas pagaram taxas de juros mais caras em agosto,
de acordo com dados do Banco Central (BC) divulgados hoje (27). As
pessoas jurídicas foram mais afetadas pela alta.
Nas operações de crédito com recursos livres, houve alta de 0,3
ponto percentual, elevando a taxa para 36,5% ao ano, para as pessoas
físicas, de julho para agosto. No caso das empresas, a taxa média ficou
0,6 acima do registrado em julho, ao chegar a 20,6 % ao ano, em agosto.
No crédito com recursos direcionados (empréstimos com regras
definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores
habitacional, rural e de infraestrutura), a taxa média para as empresas
ficou estável em 7,4% ao ano. Paras as pessoas físicas, a taxa chegou a
6,9% ao ano, com aumento de 0,1 ponto percentual em relação a julho.
O spread - diferença entre taxa de captação de recursos pelos
bancos e a cobrada dos clientes - caiu 0,4 ponto percentual, para 25,3
pontos percentuais, para as pessoas físicas, no crédito com recursos
livres. Para as empresas, o spread chegou a 11,1 pontos percentuais, com aumento de 0,3 ponto percentual em relação a julho.
O spread do crédito direcionado caiu 0,1 ponto percentual
para 2,4 pontos percentuais para pessoas físicas. No caso das empresas,
houve estabilidade em 2,5 pontos percentuais, em agosto.
Agência Brasil
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