sexta-feira, 27 de abril de 2012

Encontro em Brasília debate compras governamentais de produtos ambientalmente sustentáveis



Metas mínimas, definidas em lei, podem fazer da sustentabilidade um dos principais requisitos para as compras públicas. Para o coordenador do Fórum de Lideranças Executivas de Órgãos Federais no Rio de Janeiro (GesRio), Renato Cader, a obrigatoriedade de aquisição de produtos sustentáveis pode ser o caminho para vencer a resistência de alguns gestores públicos.
“Não é fácil tentar convencer os gestores públicos. Mas, quando você tem obrigação de comprar um mínimo, nem que sejam 3% [de itens sustentáveis], já é um avanço. Se deixar como está, muitos [gestores] ficam na zona de conforto, alegando que esses produtos são mais caros ou de menor durabilidade”, disse Cader.
O assunto é um dos temas que estão sendo tratados, em Brasília, no Encontro sobre Compras Públicas Sustentáveis, considerado parte dos eventos preparatórios da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).
Cader liderou o GesRio nas duas compras de produtos sustentáveis compartilhadas por órgãos como Jardim Botânico, Polícia Federal, Fundação Casa Rui Barbosa, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro), Ministério da Fazenda, Fundação Osvaldo Cruz (FioCruz), Dataprev e Agência Nacional de Cinema (Ancine). “Tivemos como resultado uma economia de 49,89% na aquisição dos produtos. É muito mais fácil agora vender a ideia para os outros órgãos públicos. Alguns itens, como envelope reciclado, nós compramos mais barato que produtos convencionais”, garantiu.

Agência Brasil

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