segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Zona Franca de Manaus quer criar selos verdes para diferenciar produtos sustentáveis


Representantes da indústria e do governo e trabalhadores da Zona Franca de Manaus estão propondo acrescentar aos produtos da região selos que identifiquem a origem amazônica, assim como a sustentabilidade ambiental e também social.
No final de 2012, deve entrar em vigor a certificação do Selo Amazônico, proposta por empresários à Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), para produtos que contenham matérias-primas extraídas da floresta.
Serão certificados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) alimentos, cosméticos e fitoterápicos produzidos nos nove estados da Amazônia Legal que, além de serem ecologicamente sustentáveis, remunerem o conhecimento das populações tradicionais e não explorem trabalho escravo ou infantil.
O Sindicato dos Metalúrgicos de Manaus também propôs ao governo estadual e à Suframa agregar ao selo que já acompanha os produtos da Zona Franca um selo “verde e social”, que ateste a qualidade do produto e o respeito à legislação trabalhista.
“O Brasil e o mundo vão saber que aquele produto foi feito com mais dignidade para todos”, ressalta o presidente do sindicato, Valdemir Santana, que pretende encaminhar a proposta do selo ambiental e trabalhista ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Para ele, os selos podem agregar valor atestando qualidade e distinguindo os produtos da Zona Franca de Manaus das mercadorias de países que não respeitem direitos de trabalhadores, reconhecidos pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Internamente, o selo proposto pelo sindicato pode servir como recurso para evitar casos de abuso, como agressões físicas e assédio a trabalhadores que ocorreram recentemente em empresa de capital asiático instalada no Polo Industrial de Manaus.

Deputado fluminense vai deixar o país por causa de ameaças de morte


O deputado estadual fluminense Marcelo Freixo (PSOL) deixará o país, depois de receber ameaças de morte de integrantes de milícias. Freixo presidiu a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Milícias, da Assembleia Legislativa do Rio, que investigou a atuação de grupos criminosos integrados por políticos, policiais e ex-policiais em comunidades do estado.
Segundo Freixo, ele resolveu aceitar um convite da organização não governamental Anistia Internacional para morar na Europa por algum tempo. O parlamentar vem sofrendo ameaças de morte desde a época da CPI, em 2008, mas, nos últimos meses, elas se intensificaram.
Apenas no último mês, segundo Freixo, ele recebeu sete ameaças de morte. “As ameaças estão se tornando mais fortes e há um retorno muito pequeno da Secretaria de Segurança. Ou seja, se estão ou não investigando. Tenho uma segurança, mas tem sido necessária a ampliação dela. Então, estou esperando algumas medidas”, disse.
O deputado não informou quanto tempo ficará na Europa, mas garantiu retorno ao Brasil. “Não posso dizer [nem] o tempo nem o local [onde ficarei], mas é um tempo muito curto”, disse.
Segundo Freixo, as ameaças não devem ser encaradas como um problema pessoal, mas sim como de toda a sociedade. Ele lembrou do assassinato da juíza Patrícia Acioli, morta por policiais militares integrantes de milícias que atuam no Grande Rio, em agosto deste ano.
“Esse é um problema de todo o Rio de Janeiro. Aliás, é um problema nacional. Até que ponto nossas autoridades vão continuar empurrando com a barriga. Ou a gente enfrenta e faz agora esse dever de casa contra as milícias ou, como mataram uma juíza, vão matar um deputado, promotores, jornalistas. E, se esses grupos criminosos são capazes de matar uma juíza e ameaçar um deputado, o que eles não fazem com a população que vive na área em que eles dominam”, disse.
Segundo Freixo, apesar das dezenas de prisões feitas depois da CPI das Milícias, esses grupos criminosos estão cada vez mais fortes e dominam várias comunidades do estado, onde extorquem dinheiro de moradores e de comerciantes e controlam atividades como transporte alternativo, venda de gás e de ligações clandestinas de TV a cabo.

Agência Brasil

Dilma: acesso a informações públicas e Comissão da Verdade vão tornar o país mais transparente


A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (31) que a lei que regulamenta o acesso a informações públicas e a criação da Comissão da Verdade vão tornar o Estados brasileiro mais transparente. Durante o programa Café com a Presidenta, ela disse ainda que o objetivo do governo é garantir o exercício pleno da democracia.
“A Lei do Acesso à Informação vai permitir que todos os brasileiros consultem documentos e informações produzidos pela administração pública. Isso vai valer para o Poder Executivo, para o Legislativo, para o Judiciário e para o Ministério Público, tanto no governo federal quanto nos estados e nos municípios.”
Segundo Dilma, cada órgão terá seis meses para publicar em uma página na internet informações sobre atuação, contratos, licitações, gastos com compras, repasses e transferências de recursos. “Isso vai permitir que as pessoas saibam, por exemplo, quanto a escola pública em que o filho estuda recebe para a merenda escolar e o valor que o SUS [Sistema Único de Saúde] repassa para os serviços de saúde da sua cidade”, completou.
Sobre a criação da Comissão da Verdade, a presidenta avaliou que o ato representa o resgate da história brasileira. Durante o programa, ela lembrou que ainda há episódios de desaparecimentos e mortes não esclarecidos.
"A intenção é somente esta: trazer à luz uma parte da história do Brasil ainda desconhecida, para que isso nunca mais volte a acontecer em nosso país”, disse. “O conhecimento, a informação e a verdade são indispensáveis para o exercício da cidadania. E as novas leis tratam justamente disso”, concluiu.
Ao final do programa, Dilma parabenizou os atletas brasileiros que participaram dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, no México. Segundo ela, 40% deles receberam apoio do governo federal por meio do Bolsa Atleta. Ao todo, o país conquistou 141 medalhas.

Agência Brasil

Lula chega ao Sírio-Libanês para iniciar quimioterapia


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva acaba de chegar ao Hospital Sírio-Libanês, onde iniciará sessões de quimioterapia para combater um câncer na laringe. Ele chegou acompanhado da mulher, Marisa Leticia.
Na quinta-feira (27), durante sua festa de aniversário, Lula reclamou de rouquidão excessiva nas últimas duas semanas e foi aconselhado por Roberto Kalil, seu médico particular, a fazer uma consulta. Os primeiros exames foram feitos na sexta-feira (28) e, no sábado (29), ao retornar para complementar o procedimento, ele recebeu o diagnóstico.
Acompanhado de Marisa Leticia, o ex-presidente passou o sábado no hospital, para se recuperar da biópsia à que foi submetido. Durante todo o dia, ele recebeu centenas de mensagens de solidariedade, entre elas a da presidenta Dilma Rousseff, de seu partido, o PT, e também de legendas de oposição, como o PSDB e o PPS. 

Agência Brasil

Mundo atinge hoje marca de 7 bilhões de pessoas


A data de hoje (31) será celebrada em várias cidades do mundo. É o dia em que a população mundial atinge 7 bilhões de pessoas. Os nascimentos de bebês em diferentes localidades simbolizam o marco histórico.
Nas Filipinas, a data já foi comemorada, tendo como símbolo o nascimento de Danica Maio Camacho. Ela nasceu nesse domingo (30), dois minutos antes da meia-noite. Porém, para os médicos, o nascimento deve ser comemorado como se fosse hoje. Atualmente, a expectativa média de vida é 68 anos, nos anos 1950 era 48 anos.
Os especialistas, no entanto, não conseguem determinar com precisão onde nasceu ou vai nascer o cidadão de número 7 bilhões. A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que até a metade deste século o número vai triplicar. Para a ONU, é fundamental que os governos invistam mais em planejamento no que se refere a alimentos, à água, energia e maior produção de lixo e poluição.
Com uma população de 13 milhões de pessoas, na Zâmbia, no Sul da África, o desafio do governo é o altíssimo número de nascimentos. A estimativa é que esse número triplique até 2050 e chegue a 100 milhões até o fim do século, fazendo com que o país tenha uma das populações que mais crescem no planeta.

Agência Brasil

Decreto determina suspensão de transferência de recursos para ONGs por 30 dias


O Diário Oficial da União publica hoje (31) decreto que determina a suspensão do repasse de recursos a entidades sem fins lucrativos, como organizações não governamentais (ONGs).
De acordo com o decreto, a regularidade da parceria terá de ser atestada por parecer técnico, devidamente fundamentado. Essa avaliação terá de ser concluída por todos os órgãos e entidades da administração pública federal no prazo de 30 dias.
A revisão vale para os contratos firmados até o dia 16 de setembro deste ano, mas a suspensão de repasses de verbas fica valendo para todas as entidades privadas sem fins lucrativos. Também fica proibido estabelecer novos contratos nesse período.
Segundo a Fundação Getulio Vargas, 55% das ONGs se mantêm com recursos públicos.

Agência Brasil

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Ciências Agrárias no Plano Brasil sem Miséria



O professor Valnir está participando do curso: “ORIENTAÇÃO PARA TÉCNICOS QUE ATUARÃO NO PROGRAMA BSM – PLANO BRASIL SEM MISÉRIA”. O curso está acontecendo no Centro de evento Marista na cidade de Lagoa Seca. O evento começou no dia 24 de outubro e termina no sábado dia 29. O objetivo é preparar técnicos para um levantamento das residências rurais e população rural que vivem abaixo da linha da pobreza, onde é qualificada pela presidenta Dilma como extrema pobreza.
No primeiro momento os técnicos da CONSULPLAN PY (vencedora da chamada Pública) e da Emater/PB, farão um diagnóstico do Território de cidadania conhecido como Borborema.
Segundo o professor Valnir Meneses, este plano visa diminuir a desigualdade neste território, trazendo dignidade a todos aqueles que têm no campo a sua principal fonte de renda.
O curso está sendo ministrado por profissionais do Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA e do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome do Governo Federal. Também estão presentes no curso, o professor Breno Henrique – CCHSA/UFPB, Luana Costa e Andréia Santos.

Defensoria Pública recomenda que Inep anule questões ou cancele prova do Enem


A Defensoria Pública da União (DPU) vai recomendar ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) que anule 14 questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Alunos de uma escola particular do Ceará tiveram acesso antecipado a esses itens.
Para o defensor público Ricardo Salviano, autor da recomendação que será encaminhada na tarde de hoje (28), a anulação das perguntas e respostas para os cerca de 4 milhões de estudantes que realizaram a prova em todo o país é uma das duas formas de garantir que ninguém seja prejudicado ou beneficiado por realizar as provas em condições desiguais. A outra forma de preservar o princípio da isonomia entre os candidatos é o Inep anular toda a prova, nacionalmente, conforme sugere o defensor.  
Após a confirmação de que o Colégio Christus, de Fortaleza (CE), distribuiu aos seus alunos do ensino médio uma apostila com 14 das questões usadas na prova do Enem, realizada no último final de semana, o Ministério da Educação (MEC) decidiu anular as provas dos 639 estudantes da escola, que terão que refazê-la nos dias 28 e 29 de novembro, quando serão aplicadas as provas à população carcerária.
Para Salviano, contudo, como o Enem é um concurso nacional, a solução não pode se restringir apenas ao Ceará. O defensor dará um prazo de dez dias para que o Inep, a partir do momento que receber a recomendação, se manifeste. Caso o instituto não adote nenhuma das duas providências sugeridas, a defensoria poderá ajuizar uma ação civil pública na Justiça Federal.
Uma ação civil pedindo a anulação integral da prova ou das 14 questões já foi ajuizada na Justiça Federal pelo Ministério Público Federal no Ceará (MPF-CE). O procurador da República Oscar Costa Filho também menciona a manutenção do princípio da isonomia para justificar a ação impetrada ontem (27).

Agência Brasil

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Em marcha em Brasília, professores pedem aplicação de 10% do PIB em educação


Professores de todo o país participaram hoje (26) de uma manifestação, no centro da capital federal, para pedir mais investimentos em educação e o cumprimento da lei que estabelece um piso salarial nacional para a categoria, que atualmente é R$ 1.187,97.
Entre as reivindicações, está a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro para a educação. Hoje esse patamar está em torno de 5%. Os manifestantes também defendem a aprovação pela Câmara, ainda este ano, do Plano Nacional de Educação (PNE). A proposta encaminhada pelo Executivo estabelece 20 metas a serem cumpridas até 2020, entre elas, o percentual do PIB a ser investido na área.
Segundo os organizadores da marcha, representantes dos 43 sindicatos filiados à Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) estiveram presentes. Os manifestantes caminharam do Estádio Nacional de Brasília até o Congresso Nacional. Na Câmara, representantes do movimento entregaram à presidenta da Comissão de Educação e Cultura, deputada Fátima Bezerra (PT-RN), um documento com 140 mil assinaturas em apoio à aplicação de 10% do PIB na educação.
“Viajei 32 horas para chegar aqui, e com certeza valeu a pena. A marcha está bonita e essa mobilização é necessária. O governo precisa olhar para nossa categoria”, disse o professor de física Everton Luís Silva, que veio de Santa Catarina. Também estiveram presentes estudantes, sindicalistas e membros de entidades da sociedade civil, além de representantes de organizações que atuam em defesa do ensino de qualidade vindos de países como a Argentina e o Chile.
Segundo a CNTE, representantes do movimento esperam ser recebidos pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, no início da tarde.

Agência Brasil

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Economia Verde será o tema principal da Conferência da ONU Rio+20


A celebração do aniversário do Dia das Nações Unidas (ONU) realizada hoje (24) em Brasília foi dedicada à preparação da Rio+20. A sustentabilidade e a Conferência Rio+20, foram o assunto da solenidade que comemorou o aniversário de 66 anos da ONU. O coordenador da ONU no Brasil, Jorge Chediek, abriu o evento falando sobre a conferência.
“A preparação da conferência ocorre em um momento complexo, quando, de muitos lados, vem sendo questionada a capacidade das organizações multilaterais de oferecer soluções para os problemas globais, em que há a crise econômica, o aumento do desemprego e da desigualdade, os conflitos armados e a violação de direitos humanos, as mudanças climáticas, entre tantos outros”, disse Chediek.
O coordenador também anunciou a construção do primeiro edifício do complexo que hospedará a Casa da ONU em Brasília no Setor de Embaixadas Norte. O contrato foi assinado na semana passada.
Chediek disse que assim como a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento de 1992, conhecida como Rio 92, o evento do ano que vem pode representar uma mudança significativa na consciência global, na relação entre desenvolvimento e proteção do meio ambiente. “Temos a esperança de que a Rio+20 represente um novo marco para a humanidade, afirmando um acordo global que garanta a sustentabilidade ambiental, a equidade e o desenvolvimento humano”.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, finalizou a solenidade. “O Brasil virá com a proposta de uma economia verde inclusiva e isso nós estamos esperando compartilhar com os outros países e com outras sociedades, de tal maneira que nós temos a plena convicção de que é possível sim promover a inclusão social, promover a estabilidade econômica e promover sustentabilidade ambiental”.
A ministra falou também sobre os desafios do governo “Temos certamente um desafio que é erradicar a pobreza no Brasil, a extrema pobreza que está agora também sendo um desafio também como as questões ambientais, e o Brasil lançou o Bolsa Verde”.
A Rio+20 ocorrerá no Rio de Janeiro, nos dias 4, 5 e 6 de junho de 2012 e marcará o 20° aniversário da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (Unced) organizada em 1992 e o décimo aniversário da Cúpula Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável 2002 que ocorreu em Johanesburgo.
 
Agência Brasil

Representantes de 12 países aprendem a evitar desperdícios e reaproveitar alimentos


Representantes de 12 países estão no Brasil para participar do curso Cozinha Brasil que busca evitar o desperdício por meio do reaproveitamento dos alimentos. O programa Cozinha Brasil é uma parceria do Conselho Nacional do Serviço Social da Indústria (Sesi), da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Agência Brasileira de Cooperação (ABC).
“A ideia principal do programa é a transferência da tecnologia alimentar. O desperdício pode suprir a carência alimentar e pretendemos passar isso para os representantes dos países convidados”, disse o superintendente regional do Sesi-DF, Adonias Santiago.
O evento, que ocorre na sede da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra) e segue até o dia 28 deste mês, conta com a participação de representantes do Egito, de Belize, São Tomé e Príncipe, do Timor Leste, da Tanzânia, de Honduras, das Ilhas Fiji, do México, de Burundi, de São Burundi, de São Cristóvão e Nevis, de Granada e do Sri-Lanka.
No Brasil, quase 1 milhão de pessoas foram beneficiadas pelo programa Cozinha Brasil, que ensina como transformar talos de folhosos, cascas de frutas e legumes [que comumente são desperdiçadas] em novos e nutritivos pratos. Além da redução de desperdício, os novos hábitos proporcionam redução de gastos.  
Os cursos de educação alimentar para o público em geral têm dez horas de duração. A outra modalidade, com carga horária de 24 horas, é dirigida à formação de multiplicadores. O Cozinha Brasil trabalha em parceria com empresas, escolas, associações, prefeituras, instituições religiosas e órgãos não governamentais.
O curso de transferência de tecnologia para representantes de outros países é resultado da apresentação do programa, durante o Seminário Cooperação Técnica Brasileira: Agricultura, Segurança Alimentar e Políticas, realizado este ano pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE), na Itália.

Agência Brasil

Empresa que importou lixo hospitalar dos EUA é multada em R$ 6 milhões pelo Ibama


O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) multou em R$ 6 milhões a Império do Forro de Bolso, empresa têxtil pernambucana responsável por importar toneladas de lixo hospitalar dos Estados Unidos. A companhia dona do navio que trouxe os dois contêineres apreendidos no Porto de Suape nos dias 11 e 13 de outubro, a companhia marítima Hamburg Süd será multada em R$ 2 milhões.
O órgão ambiental aplicou multa de R$ 2 milhões a cada um dos três estabelecimentos da Império do Forro de Bolso interditados nas últimas semanas: dois galpões e uma loja localizados nas cidades de Santa Cruz do Capibaribe, Caruaru e Toritama. Em nota, o Ibama informou que as multas se devem a danos causados ao meio ambiente pelo material irregular, classificado como potencialmente infectante pela legislação sanitária brasileira.
Ainda na nota, o órgão defende que os dois contêineres, com cerca de 46 toneladas de tecido com a logomarca de hospitais norte-americanos e manchas que o Instituto de Criminalística de Pernambuco analisa para saber se são de sangue, devem ser devolvidos aos Estados Unidos. Já as cerca de 25 toneladas encontradas na loja e nos galpões da Império do Forro não podem, segundo o Ibama, ser devolvidos e devem ser incinerados por uma empresa especializada. O material encontrado nos estabelecimentos é, provavelmente, proveniente de seis contêineres que a Império do Forro recebeu este ano da mesma exportadora norte-americana e que não foram inspecionados pela alfândega.
Procurada pela Agência Brasil para se manifestar sobre a multa, a Hamburg Süd enviou nota à redação. A seguir, trechos do comunicado da empresa:
"Tendo em vista as notícias veiculadas recentemente sobre carregamento de lixo hospitalar importado por uma empresa do polo têxtil de Santa Cruz do Capibaribe, esclarecemos que a carga foi apresentada para transporte em um contêiner carregado e lacrado pelo exportador americano.
A informação sobre o conteúdo do contêiner é declarada pelo exportador às alfândegas americana e brasileira, bem como ao transportador marítimo. Portanto, a informação sobre a natureza da carga é feita de forma oficial às autoridades e ao transportador, o qual, de boa-fé, recebe o contêiner lacrado para embarque.
No caso desse transporte especificamente, foi informado de que se tratava de retalhos e sobras de tecido. O embarcador, em nenhum momento, fez menção a resíduos hospitalares, impedindo assim que o transportador tomasse conhecimento do real conteúdo. Assim, vimos a público reafirmar que a Hamburg Süd tem uma política rigorosa, impedindo expressamente o transporte de carga de natureza proibida, tal como lixo hospitalar. Além disso, somos constantemente auditados por órgãos internacionais e temos certificação ambiental (ISO 14001) e de qualidade (ISO 9001). Por tudo isso, não transportamos cargas proibidas, banidas ou mesmo contaminadas e definitivamente não compactuamos com qualquer comportamento ilegal. Informamos ainda que a empresa está colaborando efetivamente com as autoridades brasileiras no caso em questão.
A empresa ficou surpresa ao receber a multa do Ibama, pois no mundo inteiro a responsabilidade por verificar o conteúdo declarado cabe às autoridades de cada país, em especial à alfandegária. Nesse evento, as autoridades agiram rapidamente e contaram com todo o apoio necessário da empresa para que o caso se esclarecesse o mais rápido possível.
De acordo com as regras do comércio global, o armador é, inclusive, proibido de violar o contêiner sob pena de multa, assim como um carteiro é proibido de abrir uma carta no meio do caminho entre o remetente e o destinatário."

Agência Brasil

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Questões do ENEM - Geografia



1. O despejo de dejetos de esgotos domésticos e industriais vem causando sérios problemas aos rios brasileiros.
Esses poluentes são ricos em substâncias que contribuem para a eutrofização de ecossistemas, que é um enriquecimento da água por nutrientes, o que provoca um grande crescimento bacteriano e, por fim, pode promover escassez de oxigênio.
Uma maneira de evitar a diminuição da concentração de oxigênio no ambiente é:
A) Aquecer as águas dos rios para aumentar a velocidade de decomposição dos dejetos.
B) Retirar do esgoto os materiais ricos em nutrientes para diminuir a sua concentração nos rios.
C) Adicionar bactérias anaeróbicas às águas dos rios para que elas sobrevivam mesmo sem o oxigênio.
D) Substituir produtos não degradáveis por biodegradáveis para que as bactérias possam utilizar os nutrientes.
E) Aumentar a solubilidade dos dejetos no esgoto para que os nutrientes fiquem mais acessíveis às bactérias.

RESPOSTA: B

2. As cidades industrializadas produzem grandes proporções de gases como o CO2, o principal gás causador do efeito estufa. Isso ocorre por causa da quantidade de combustíveis fósseis queimados, principalmente no transporte, mas também em caldeiras industriais. Além disso, nessas cidades concentram-se as maiores áreas com solos asfaltados e concretados, o que aumenta a retenção de calor, formando o que se conhece por “ilhas de calor”. Tal fenômeno ocorre porque esses materias absorvem o calor e o devolvem para o ar sob a forma de radiação térmica.

Em áreas urbanas, devido à atuação conjunta do efeito estufa e das “ilhas de calor”, espera-se que o consumo de energia elétrica

A) diminua devido à utilização de caldeiras por indústrias metalúrgicas.
B) aumente devido ao bloqueio da luz do sol pelos gases do efeito estufa.
C) diminua devido à não necessidade de aquecer a água utilizada em indústrias.
D) aumente devido à necessidade de maior refrigeração de indústrias e residências.
E) diminua devido à grande quantidade de radiação térmica reutilizada.

RESPOSTA: D
 
3.  Deseja-se instalar uma estação de geração de energia elétrica em um município localizado no interior de um pequeno vale cercado de altas montanhas de difícil acesso. A cidade é cruzada por um rio, que é fonte de água para consumo, irrigação das lavouras de subsistência e pesca. Na região, que possui pequena extensão territorial, a incidência solar é alta o ano todo. A estação em questão irá abastecer apenas o município apresentado.

Qual forma de obtenção de energia, entre as apresentadas, é a mais indicada para ser implantada nesse município de modo a causar o menor impacto ambiental?

A) Termelétrica, pois é possível utilizar a água do rio no sistema de refrigeração.
B) Eólica, pois a geografia do local é própria para a captação desse tipo de energia.
C) Nuclear, pois o modo de resfriamento de seus sistemas não afetaria a população.
D) Fotovoltaica, pois é possível aproveitar a energia solar que chega à superfície do local.
E) Hidrelétrica, pois o rio que corta o município é suficiente para abastecer a usina construída.

RESPOSTA: D
 
4. A economia moderna depende da disponibilidade de muita energia em diferentes formas, para funcionar e crescer. No Brasil, o consumo total de energia pelas indústrias cresceu mais de quatro vezes no período entre 1970 e 2005. Enquanto os investimentos em energias limpas e renováveis, como solar e eólica, ainda são incipientes, ao se avaliar a possibilidade de instalação de usinas geradoras de energia elétrica, diversos fatores devem ser levados em consideração, tais como os impactos causados ao ambiente e às populações locais. RICARDO, B.; CAMPANILI, M. Almanaque Brasil Socioambiental. São Paulo: Instituto Socioambiental, 2007 (adaptado).

Em uma situação hipotética, optou-se por construir uma usina hidrelétrica em região que abrange diversas quedas d’água em rios cercados por mata, alegando-se que causaria impacto ambiental muito menor que uma usina termelétrica. Entre os possíveis impactos da instalação de uma usina hidrelétrica nessa região inclui-se

a) a poluição da água por metais da usina.
b) a destruição do habitat de animais terrestres.
c) o aumento expressivo na liberação de CO2 para a atmosfera.
d) o consumo não renovável de toda água que passa pelas turbinas.
e) o aprofundamento no leito do rio, com a menor deposição de resíduos no trecho de rio anterior à represa.

RESPOSTA: B
 
5. Do ponto de vista geopolítico, a Guerra Fria dividiu a Europa em dois blocos. Essa divisão propiciou a formação de alianças antagônicas de caráter militar, como a OTAN, que aglutinava os países do bloco ocidental, e o Pacto de Varsóvia, que concentrava os do bloco oriental. É importante destacar que, na formação da OTAN, estão presentes, além dos países do oeste europeu, os EUA e o Canadá. Essa divisão histórica atingiu igualmente os âmbitos político e econômico que se refletia pela opção entre os modelos capitalista e socialista.

Essa divisão europeia ficou conhecida como:

a) Cortina de Ferro.
b) Muro de Berlim.
c) União Européia.
d) Convenção de Ramsar.
e) Conferência de Estocolmo.

RESPOSTA:A
 
6. O fim da Guerra Fria e da bipolaridade, entre as décadas de 1980 e 1990, gerou expectativas de que seria instaurada uma ordem internacional marcada pela redução de conflitos e pela multipolaridade. O panorama estratégico do mundo pós-Guerra Fria apresenta:

a) o aumento de conflitos internos associados ao nacionalismo, às disputas étnicas, ao extremismo religioso e ao fortalecimento de ameaças como o terrorismo, o tráfico de drogas e o crime organizado.
b) o fim da corrida armamentista e a redução dos gastos militares das grandes potências, o que se traduziu em
maior estabilidade nos continentes europeu e asiático, que tinham sido palco da Guerra Fria.
c) o desengajamento das grandes potências, pois as intervenções militares em regiões assoladas por conflitos passaram a ser realizadas pela Organização das Nações Unidas (ONU), com maior envolvimento de países emergentes.
d) a plena vigência do Tratado de Não Proliferação, que afastou a possibilidade de um conflito nuclear como ameaça global, devido à crescente consciência política internacional acerca desse perigo.
e) a condição dos EUA como única superpotência, mas que se submetem às decisões da ONU no que concerne às ações militares.

RESPOSTA: A
 
7. Até o século XVII, as paisagens rurais eram marcadas por atividades rudimentares e de baixa produtividade. A partir da Revolução Industrial, porém, sobretudo com o advento da revolução tecnológica, houve um desenvolvimento contínuo do setor agropecuário. São, portanto, observadas consequências econômicas, sociais e ambientais inter-relacionadas no período posterior à Revolução Industrial, as quais incluem:

a) a erradicação da fome no mundo.
b) o aumento das áreas rurais e a diminuição das áreas urbanas.
c) a maior demanda por recursos naturais, entre os quais os recursos energéticos.
d) a menor necessidade de utilização de adubos e corretivos na agricultura.
e) o contínuo aumento da oferta de emprego no setor primário da economia, em face da mecanização.

RESPOSTA: C
 

8. No presente, observa-se crescente atenção aos efeitos da atividade humana, em diferentes áreas, sobre o meio  ambiente, sendo constante, nos fóruns internacionais e nas instâncias nacionais, a referência à sustentabilidade como princípio orientador de ações e propostas que deles emanam. A sustentabilidade explica-se pela:

a) incapacidade de se manter uma atividade econômica ao longo do tempo sem causar danos ao meio ambiente.
b) incompatibilidade entre crescimento econômico acelerado e preservação de recursos naturais e de fontes não renováveis de energia.
c) interação de todas as dimensões do bem-estar humano com o crescimento econômico, sem a preocupação com a conservação dos recursos naturais que estivera presente desde a Antiguidade.
d) proteção da biodiversidade em face das ameaças de destruição que sofrem as florestas tropicais devido ao avanço de atividades como a mineração, a monocultura, o tráfico de madeira e de espécies selvagens.
e) necessidade de se satisfazer as demandas atuais colocadas pelo desenvolvimento sem comprometer a capacidade de as gerações futuras atenderem suas próprias necessidades nos campos econômico, social e ambiental.

RESPOSTA: E

Quase todas as cidades brasileiras têm rede de água, mas em 41% delas, nada sai das torneiras


Embora o serviço de abastecimento de água já beneficie quase todas as cidades brasileiras (99,4%), quase um quarto (23%) delas ainda sofre com racionamento. Em 41% dos municípios que contam com rede de distribuição, o desabastecimento dura o ano todo, motivado, principalmente (66%), por secas ou estiagem.
A informação consta do Atlas do Saneamento 2011, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O documento dá uma dimensão territorial às informações da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico de 2008 (PNSB 2008), apresentada no ano passado.
Os dados também revelam desigualdades em termos de abastecimento entre as regiões. Em 2008, dos 5.564 municípios do país, 33, concentrados no Norte e no Nordeste, ainda não dispunham de redes gerais abastecimento de água, sendo 11 na Paraíba. A pesquisa aponta que esse número vem diminuindo ao longo dos anos: de 4,1% em 1998 para 0,6% em 2008.
Ainda segundo o IBGE, em 46,8% dos municípios, o abastecimento de água por rede geral é de responsabilidade de sociedades de economia mista. Em 249, entidades privadas prestam o serviço.
O documento também traz informações sobre o volume diário de água distribuída per capita no país, que segundo o IBGE, é "um bom indicador da eficiência do serviço de abastecimento por rede geral". Em 2008, esse volume foi 0,32 metros cúbicos (m³), o que corresponde ao consumo diário de 320 litros por pessoa, um aumento de 0,12 m³ no volume médio do país em relação a 1989. A Região Sudeste foi a que registrou a maior elevação, com a distribuição média diária de 0,45 m³ per capita em 2008.

Agência Brasil

Agentes do FBI se reúnem com autoridades brasileiras para definir investigação sobre lixo hospitalar


A pedido do governo pernambucano e da Polícia Federal (PF), agentes do FBI (Escritório Federal de Investigação, na tradução livre) já se encontram em Pernambuco, onde vão ajudar as autoridades brasileiras a investigar a importação irregular de toneladas de lixo hospitalar por uma empresa do polo têxtil pernambucano. 
De manhã, o chefe do FBI no Brasil, Richard Carvalieros, e os agentes Alvin Medina e Pedro Moreira se reuniram com os superintendentes da PF em Pernambuco, Marlon Jefferson, e com a delegada responsável pelo inquérito na Polícia Civil. Também participaram da conversa o superintendente da Receita Federal, Luiz Fernando Teixeira, e os secretários estaduais de Defesa Social e da Fazenda.
Além de se inteirar sobre o andamento das investigações conduzidas pela PF e pela Polícia Civil do estado, os norte-americanos e as autoridades brasileiras trataram da forma como se dará o trabalho de cooperação. À tarde, os agentes do FBI visitarão o Instituto de Criminalística de Pernambuco, onde parte do material apreendido nos dois contêineres retidos na última sexta-feira (14), no Porto de Suape, e nos três estabelecimentos comerciais pertencentes à empresa Na Intimidade, que funciona com o nome fantasia Império do Forro de Bolso.
A Império do Forro pertence ao empresário Altair Teixeira de Moura, que, ontem (19), prestou depoimento à PF em Caruaru. Moura se disse inocente, alegando não saber que o material que importava – segundo informações preliminares, pelo menos desde 2009 – era lixo hospitalar. Segundo a PF, o empresário se apresentou espontaneamente e se prontificou a colaborar com as investigações.

Agência Brasil

Anvisa divulga normas sobre reaproveitamento de tecidos usados por hospitais


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) advertiu hoje (20) que resíduos provenientes de serviços de saúde de origem internacional, com entrada ilegal ou clandestina no país, não podem ser reutilizados no Brasil. A agência divulgou nota técnica para esclarecer os procedimentos que devem ser adotados em relação a reciclagem, reaproveitamento ou descarte de tecidos usados por hospitais.
O comunicado foi enviado ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), para evitar novas denúncias de reutilização de lixo hospitalar proveniente dos Estados Unidos. Nas últimas duas semanas, mais de 46 toneladas de lençóis, fronhas, toalhas de banho, batas, pijamas e roupas de bebês foram encontrados em contêineres apreendidos em Pernambuco.
Parte do material está sendo periciado pelo Instituto de Criminalística de Pernambuco para identificar se há vestígios de sangue ou fluidos corporais secos. O resultado das análises será enviado à Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa).
De acordo com a Anvisa, o descarte de resíduos hospitalares é regulamentado desde 2004. As unidades de Saúde que não cumprirem a norma estão cometendo infração sanitária e estão sujeitas a penalidades e podem pagar multas de até R$ 1,5 milhão.
No caso específico de lençóis, a Anvisa orienta os hospitais a higienizar os produtos. Segundo a agência, quando devidamente processados, lençóis usados em hospitais não representam risco para a saúde da população.
“Os tecidos submetidos a tratamento na unidade de processamento de roupas dos serviços de saúde, quando perderem a funcionalidade original, podem sofrer reciclagem ou ser reaproveitados. Caso sejam descartados, estes resíduos são classificados como resíduos do grupo D e devem seguir as orientações dos serviços de limpeza urbana”, diz a nota.
 
Agência Brasil

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Geografia - Vestibular



1. Sobre o MERCOSUL, é CORRETO afirmar que:

A) o estágio atual do Mercosul já permite a livre circulação de bens, serviços e trabalhadores, sem qualquer impedimento.
B) o atual nível de integração possibilita definir esse bloco como uma união aduaneira incompleta, com vistas a se tornar um mercado comum.
C) a estabilidade política e o grande mercado consumidor de todos os países integrantes foram fatores que favoreceram a implantação do bloco.
D) o projeto da Área de Livre Comércio das Américas (ALCA), segundo especialistas, fortalecerá criação comercial e econômica do Mercosul.
E) N.D.R.

2. Sobre a organização do espaço urbano, assinale a afirmativa INCORRETA.

A) Uma cidade global é um centro nodal das finanças internacionais, do comércio mundializado e dos serviços especializados, por isso sua área de influência é mundial.
B) Uma região metropolitana corresponde a um conjunto de municípios contíguos e integrados socioeconomicamente a uma cidade central.
C) Uma megalópole se expressa numa região onde prevalecem cidades conurbadas, com atividades terciárias especializadas.
D) Uma rede urbana é um conjunto de centros urbanos funcionalmente articulados, conectados por diferentes fluxos.
E) N.D.R.

3. Um fazendeiro pretende construir uma nova sede da sua fazenda em uma área de 4 km, mas, antes, decide fazer a representação gráfica desse local. Nessa representação, deverão constar com clareza os seguintes componentes: área da casa principal, celeiro, curral, casa de funcionários, garagem para veículos, áreas para horta, jardim e pomar. Para atingir os objetivos propostos, qual é a forma de representação e a escala mais adequadas?

A) Planta com escala de 1:5.000
B) Planta com escala de 1:2.000.
C) Carta com escala de 1:2.000.000.
D) Mapa com escala de 1:1.250.000.
E) N.D.R.