quarta-feira, 30 de maio de 2012

Asteroide é descoberto um dia antes de passar 'raspando' na Terra


Uma pedra de 10 m de diâmetro foi descoberta por um astrônomo nos Estados Unidos um dia antes de passar a 14 mil km do nosso planeta - para se ter ideia, a distância média da Terra à Lua é de 384 mil km. Segundo o observatório italiano de Remanzacco, que cita dados do Laboratório de Propulsão à Jato (JPL) da Nasa, é a sexta passagem mais próxima já registrada sem atingir nosso planeta.
Os astrônomos italianos afirmam que a passagem, que ocorreu na tarde desta terça-feira, não ofereceu nenhum risco. A descoberta foi feita por Alex Gibbs, do observatório Catalina, no Estado americano do Arizona.
Segundo o astrônomo Tony Philips, do site spaceweather.com, o asteroide - nomeado de 2012 KT42 - não causaria grande destruição. Ele seria, afirma o pesquisador, certamente destruído na entrada na atmosfera e chegariam ao solo apenas pequenos meteoritos. O JPL não estimou o risco do asteroide na Escala de Turim já que o objeto foi considerado muito pequeno para apresentar perigo.

Jornal do Brasil

Apesar de aumento de áreas florestais ocupadas por comunidades locais, grupo alerta para risco de retrocesso


A área de floresta sob o controle de comunidades locais e indígenas nos países em desenvolvimento aumentou de 21% para 31%, nos últimos 20 anos. Mas essa conquista de milhões de comunidades tradicionais que vivem nesses territórios corre o risco de retrocesso, avalia o grupo de organizações internacionais, regionais e comunitárias conhecido como Iniciativa para Direitos e Recursos (RRI, na sigla em inglês).
O estudo, divulgado hoje (30) pelo grupo, analisou a situação em quase 75% das florestas de 27 países em desenvolvimento, onde vivem cerca de 2,2 bilhões de pessoas. Segundo o levantamento, na maioria das florestas da África, Ásia e América Latina, mais de um terço das regras que regem os direitos às terras também limita o uso desse território pelas comunidades locais. Para os pesquisadores, a falta de vontade política e os obstáculos burocráticos são os grandes vilões do processo.
“Os povos da floresta estão encurralados entre as forças em prol da sustentabilidade ambiental e a forte pressão pelo desenvolvimento econômico. Há um iminente risco de retrocesso nesses direitos, a exemplo dos esforços dos grandes pecuaristas no Brasil no sentido de enfraquecer os direitos detidos por comunidades tradicionais e indígenas, e pela contínua grilagem global por parte de investidores em todos os continentes”, destaca o documento.
No caso do Brasil, o estudo descreveu a situação de povos tradicionais no Pará como exemplo. Ao menos do ponto de vista da legislação, os pesquisadores consideraram a situação brasileira positiva e avançada. As organizações internacionais citam, como exemplos, o reconhecimento de terras indígenas e quilombolas previsto na Constituição Federal e as regras sobre reservas extrativistas, reservas de desenvolvimento sustentável e florestas nacionais que têm o uso sustentável dos recursos ambientais como principal objetivo.
Apesar disso, o posicionamento de uma das autoras do estudo, Fernanda Almeida, é o de que “leis, por si só, não bastam”. “Precisam ser boas leis, e precisam ser implementadas”, completa ela. De acordo com a RRI, quando os direitos desses povos são reconhecidos, “as comunidades de floresta são protetores tão bons ou ainda melhores do que os governos e a indústria”. Um estudo recente do Banco Mundial estima que a ocorrência de incêndios florestais foi reduzida para um quinto ou menos nas florestas protegidas, controladas por povos indígenas, em comparação com aquelas administradas pelo estado.
Na opinião de Adriana Ramos, secretaria executiva do Instituto Socioambiental, o Brasil, que avançou no reconhecimento desses direitos por um período, está, agora, vivendo uma estagnação do processo. Segundo ela, o Poder Executivo não pode permitir retrocessos.
“No Supremo Tribunal Federal [STF] tem a análise sobre constitucionalidade de áreas de quilombolas. No Congresso Nacional, a aprovação da Medida Provisória 558, que reduz as áreas das unidades de conservação. Estamos vivendo um momento de tensão política forte em relação a esses procedimentos. A defesa dos interesses coletivos depende da postura do governo”, alertou.

Agência Brasil

Incra publica novas regras sobre reforma agrária


A ocupação de áreas situadas em assentamentos da reforma agrária está mais simples, a partir de hoje (30). Os pedidos de regularização poderão ser decididos nas próprias superintendências regionais do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e a comunidade assentada poderá se manifestar para embasar a decisão. Se o interessado não ficar satisfeito com o julgamento, poderá recorrer a uma segunda instância, o Comitê de Decisão Regional (CRD).
Os procedimentos relacionados à venda de lotes, por exemplo, acabavam por dificultar e impedir o acesso de famílias. A venda de lotes era prática irregular. A partir de agora, o beneficiário terá a chance de adquirir ou permanecer no lote ocupado sem autorização do Incra, desde que atenda a alguns requisitos. Um deles é que a emissão do título ou contrato feito com o primeiro assentado no local tenha mais de dez anos.
As normas foram publicadas pelo Incra no Diário Oficial da União de hoje (30). Elas foram elaboradas por um grupo de trabalho criado em dezembro do ano passado. De acordo com um dos integrantes, o procurador federal Carlos Valadares Júnior, a ideia foi elaborar um documento totalmente novo, para separar o pequeno trabalhador rural do especulador, do grileiro.
A abertura de prazo para consulta aos servidores do Incra rendeu contribuições de 25 superintendências regionais. Em abril deste ano, a minuta foi entregue e, após ser submetida à Procuradoria Federal Especializada e à Diretoria de Desenvolvimento de Projetos de Assentamento, teve o texto aperfeiçoado e aprovado pelo Conselho Diretor.
A instrução normativa também trata das ações e medidas a serem adotadas pelo Incra nos casos de constatação de irregularidades em projetos de assentamento de reforma agrária.

Agência Brasil

segunda-feira, 28 de maio de 2012

TEMAS PARA O SEMINÁRIO DE GEOGRAFIA


1 CRISE ECONÔMICA MUNDIAL;

2 CÓDIGO FLORESTAL;

3 CHINA;

4 COPA DO MUNDO E OLIMPÍADAS NO BRASIL;

5 UNIÃO ENTRE HOMOSSEXUAIS;

6 TITANIC - NAUFRÁGIO COMPLETA 100 ANOS;

7 PRIMAVERA ÁRABE;

8 VIOLÊNCIA CONTRA MULHER;

9 CRIMES VIRTUAIS;

10 TERROR NAS ESCOLAS.

Geografia - vestibular PB


1 (UFPA) “Nos últimos vinte anos o Brasil tem desenvolvido novas formas técnicas e organizacionais, como a informatização e a automação nas atividades agropecuárias, na indústria e nos serviços, os atuais tipos de contratação e as políticas trabalhistas conduziram, entre outros aspectos, a um aumento do desemprego e da precarização das relações de trabalho.” SANTOS, Milton; SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. 2. ed. Rio de Janeiro: Record, 2001. p. 220. (Texto adaptado).

A implicação das mudanças tecnológicas no mundo do trabalho, no Brasil, sugeridas no texto, estão identificadas na alternativa:

a) A redução dos postos de trabalho nas atividades agropecuárias e industriais foi compensada pelo investimento dos setores público e privado em postos de trabalho nos grandes centros urbanos.
b)  As ampliações das necessidades produtivas, sobretudo a partir da revolução das telecomunicações, têm contribuído para o aumento do desemprego no setor informal da economia.
c) As novas formas de contratação de trabalho, principalmente a terceirização, são um dos indicadores de que as relações de emprego se tornaram precárias, o que foi acompanhado da redução da renda do trabalhador brasileiro.
d)  A crescente diversificação das profissões atende às novas necessidades produtivas do mercado, no entanto é responsável pelo crescimento do desemprego no setor de serviços e na economia informal do país.
e) O crescimento e a distribuição dos polos regionais de informática pelo território nacional foram responsáveis pela redução dos subempregos, na medida em que se absorveram os desempregados do mercado formal.

2 (FUVEST) Ainda no começo do século XX, Euclides da Cunha, em pequeno estudo, discorria sobre os meios de sujeição dos trabalhadores nos seringais da Amazônia, no chamado regime de peonagem, a escravidão por dívida. Algo próximo foi constatado em São Paulo nestes dias [agosto de 2011] envolvendo duas oficinas terceirizadas de produção de vestuário. José de Souza Martins, 2011. Adaptado.

No texto, o autor faz menção à presença de um regime de trabalho análogo à escravidão, na indústria de bens

a) de consumo não duráveis, com a contratação de imigrantes asiáticos, destacando-se coreanos e chineses.
b) de consumo duráveis, com a superexploração, por meio de empresas de pequeno porte, de imigrantes chilenos e bolivianos.
c) intermediários, com a contratação prioritária de imigrantes asiáticos, destacando-se coreanos e chineses.
d) de consumo não duráveis, com a superexploração, principalmente, de imigrantes bolivianos e peruanos.
e) de produção, com a contratação majoritária, por meio de empresas de médio porte, de imigrantes peruanos e colombianos.

3 (FACID) O Piauí forma, com os Estados do Maranhão, Bahia e Tocantins, a região denominada de MAPITOBA, uma área de expansão econômica e moderna. Destacam-se, entre as atividades desenvolvidas nesta região,

a) grandes projetos de mineração com destaque para a extração de ferro e manganês.
b) a exploração de grandes jazidas carboníferas, devido ser uma área rica em hidrocarbonetos.
c) a instalação de um centro têxtil que se beneficia da grande produção algodoeira da região.
d) a construção de um pólo termelétrico, explorando o grande reservatório de gás natural encontrado na área.
e) a formação de uma fronteira agrícola em grandes latifúndios destinada à industrialização e à exportação de commodities.

RESPOSTAS:
1) C
2) D
3) E

Em 2015, China será o maior mercado mundial de consumo, diz ministro


Em três anos, a China deve se tornar o maior mercado mundial de consumo, segundo avaliação do ministro do Comércio chinês, Chen Deming, feita na abertura da 1ª Feira Internacional de Comércio e Serviços de Pequim (cuja sigla em inglês é Ciftis). De acordo com ele, essa tendência ocorre devido ao "acelerado processo de urbanização" e ao "aumento do nível de vida da população".
Chen Deming disse que um dos principais indicadores internos na China mostra que o consumo no país deve chegar a mais de US$ 5 bilhões em 2015. Pelos dados oficiais, o setor de serviços representa 75,7% da economia de Pequim.
Em sua primeira edição, a feira de Pequim atraiu mais de 20 mil empresários, de 82 países e regiões que mantêm vínculos diretos com a China, como Macau. A feira dura cinco dias e abrange 12 grandes setores da indústria de serviços, além das áreas de educação e turismo.
Em 2009, a China superou os Estados Unidos tornando-se o principal parceiro comercial do Brasil. Em 2011, o comércio bilateral cresceu 35,2% ao alcançar US$ 84,5 bilhões, com um saldo de US$ 20,79 bilhões favorável ao Brasil.
No começo deste mês, a presidenta Dilma Rousseff conversou com o primeiro-ministro da China, Wen Jiabao, quando ouviu que os chineses querem "ampliar e aprofundar as relações com a América Latina".
Além disso, Jiabao aceitou convite de Dilma para participar da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), cujas reuniões ocorrem no período de 20 a 22 de junho, no Rio de Janeiro.

Agência Brasil

Inscrições para o Enem começam hoje pela internet


Estudantes interessados em participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012 poderão se inscrever a partir das 10h de hoje (28).  O prazo termina em 15 de junho e as inscrições serão feitas exclusivamente pela internet. As provas serão aplicadas nos dias 3 e 4 de novembro.
No ano passado, o exame recebeu mais de 6 milhões de inscrições. Desde 2009, o Enem ganhou importância porque passou a ser usado por instituições públicas de ensino superior como critério de seleção em substituição aos vestibulares tradicionais. O Enem também é pré-requisito para quem quer participar de programas de acesso ao ensino superior e de financiamento público, como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), o Programa Universidade para Todos (ProUni) e as bolsas de estudo no exterior do Ciência sem Fronteira.
A taxa de inscrição permanece em R$ 35. Alunos que estejam cursando o 3º ano do ensino médio em escola pública estão isentos do pagamento, que deverá ser feito até 20 de junho por meio do boleto que será gerado durante a inscrição. Para 2012, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) anunciou mudanças nos critérios de correção da redação com o objetivo de tornar o processo mais objetivo e reduzir a margem de erros.
O edital com todos os detalhes do Enem 2012 foi publicado sexta-feira (25) no Diário Oficial da União. No primeiro dia do exame, sábado, os participantes terão quatro horas e meia para responder às questões de ciências humanas e da natureza. No domingo, será a vez das provas de matemática e linguagens, além da redação, com um total de cinco horas e meia de duração. A divulgação do gabarito está prevista para o dia 7 de novembro, e o resultado final deve sair em 28 de dezembro.

Agencia Brasil

Brasil sem Miséria completa um ano com avanços no combate à pobreza, diz presidenta


A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (28) que o Programa Brasil sem Miséria completa um ano com avanços no combate à pobreza. Ela lembrou que nos primeiros 12 meses de ação a principal estratégia do governo foi encontrar parte da população que, mesmo tendo direito, ainda não recebia o Bolsa Família.
No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma ressaltou que no último ano quase 700 mil famílias que vivem no semiárido, em grandes cidades brasileiras e nas florestas passaram a receber o benefício por meio da chamada busca ativa.
“Sabemos que ainda existem mais brasileiros fora do cadastro do Bolsa Família, mas não vamos descansar enquanto não chegarmos a todos eles”, disse. “Com o Brasil sem Miséria, estamos enfrentando o desafio de acabar com a extrema pobreza no país. Esse é o compromisso do meu governo, um compromisso que significa garantir renda, mas também garantir saúde, alimentação, água tratada, educação e qualificação profissional”, completou.
Dilma avaliou aque o Programa Brasil Carinhoso, lançado recentemente pelo governo federal, é considerado a ação mais importante voltada para crianças pobres dentro do Brasil sem Miséria. A presidenta comentou também sobre o  Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego (Pronatec) e disse que 89 mil trabalhadores já foram matriculados em cursos de capacitação.
“Realmente tivemos grandes conquistas, mas ainda temos muito o que fazer para dar mais oportunidades a todo o nosso povo. No Nordeste, por exemplo, estamos levando assistência técnica, sementes, recursos e o Programa de Aquisição de Alimentos para 250 mil agricultores familiares”, destacou.

Agência Brasil

sábado, 26 de maio de 2012

Pesquisadores descobrem proteína de lagarta que pode ajudar na cicatrização


Pesquisadores do Instituto Butantan, em São Paulo, descobriram uma proteína, encontrada em lagartas, que pode ajudar na cicatrização e regenerar tecidos do corpo humano. A pesquisa foi desenvolvida por um grupo de pesquisadores do Laboratório de Bioquímica e Biofísica do instituto e, segundo a Secretaria de Saúde de São Paulo, pode ajudar no tratamento de diversas doenças degenerativas, além da asma, do diabetes e de queimaduras.
Em entrevista à Agência Brasil, a diretora do laboratório, Ana Marisa Chudzinski-Tavassi, disse que a descoberta sobre essa proteína ocorreu após anos de estudos da lagarta Lonomia. “No Sul do Brasil, essa lagarta é o motivo de acidentes em pessoas e esses acidentes geram problema de coagulação e hemorragias, podendo até ocasionar hemorragia cerebral e levar ao óbito”. Foi por essa razão que os pesquisadores começaram a estudá-la, tentando descobrir qual era o mecanismo de ação de seu veneno.
Na segunda etapa do estudo, os pesquisadores começaram a verificar outros componentes do veneno. Eles notaram que essa proteína, encontrada inicialmente nos extratos dos espinhos dessas lagartas, protege as células da morte e estimula a produção de moléculas importantes na regeneração. “Ela [proteína] também aumenta a capacidade metabólica da célula, ou seja, sua energia, fazendo com que o processo seja mais rápido”, explicou.
Durante o estudo, os pesquisadores perceberam que, ao usar a proteína, a cicatrização em animais ocorreu de forma 40% mais rápida, sem a formação de queloides (espécie de calombo ou ranhuras) na cicatrização. “A forma de cicatrização é muito perfeita”, disse. Outra aplicação dessa proteína seria no combate às rugas. “Acreditamos que ela [proteína] também possa ser utilizada como um dermocosmético, ajudando como um antienvelhecimento”, disse a diretora.
Até o momento, a substância foi aplicada em animais portadores de asma e úlceras diabéticas, e os primeiros resultados demonstraram a eficiência do medicamento na cicatrização do local afetado. O medicamento ainda será testado em humanos. “Acreditamos que, se bem trabalhado, em um ano devemos ter resultados suficientes de segurança para depois podermos começar testes clínicos”, disse. Segundo ela, a indústria farmacêutica estima que, no máximo em quatro anos, esse medicamento possa ser comercializado e usado em humanos.

Jornal do Brasil

A medicina moderna e sua relação com os produtos naturais


As propriedades curativas e anti-sépticas dos produtos naturais estão sujeitos a um número crescente de estudos. "Hipócrates, o pai da medicina, disse que o uso do mel combate o envelhecimento, e o prescrevia para combater a febre, úlceras e feridas", Henry Joyeux escreveu em seu livro Les abeilles et le chirurgien, lançado 26 de abril pela edititora du Rocher. O livro convida a descobrir a apiterapia ou a arte de curar por produtos apícolas. O uso medicinal do mel sobreviveu aos séculos na Europa Oriental e na África, mas só recentemente os médicos franceses se interessaram. "Atualmente, um crescente corpo de trabalho médico mostra não só que o mel é um produto eficaz e seguro para tratamento  de feridas, mas também uma solução interessante e barata para lutar contra os germes resistentes a antibióticos, um problema de saúde pública em países países pouco desenvolvidos, "diz o Dr. Albert Becker, presidente da Associação Francophone de apiterapia. 
 Abelhas produzem mel através do néctar das flores

"*Um recente estudo holandês sugere a destruição de bactérias resistentes a vários antibióticos modernos, tais como a Escherichia coli ou Staphylococcus aureus, através da adição de 10 a 20% de mel em seu meio de cultura", diz Henri Joyeux. 
A colméia funciona como um verdadeiro laboratório em miniatura, que transforma o néctar das flores, em um produto com propriedades complexas. "As abelhas voltam para a colméia com o  néctar, elas o desumidificam para conservação através da Trophallaxie. Esta operação consiste no regurgitar do néctar de suas colheitas, para então passar de boca em boca. Através das reações químicas que ocorrem com as secreções das abelhas, ele adquire sua riqueza enzimática e alto poder anti-séptico", diz a Sra. Catherine Ballot Flurin, apicultora.
 O carácter anti-séptico do mel está ligado em parte à presença de dois tipos de proteínas; inibidoras, que inibem o crescimento bacteriano e, de imunidade, que aumentam as defensas. Além disso,  açúcar elevado,  baixo teor de água (15-18%) e acidez, criam condições inadequadas para o crescimento de micróbios. 

Jornal do Brasil

Projeto Rocinha Mais Verde quer ensinar crianças a cultivar alimentos orgânicos


O terreno de pouco mais de 30 metros quadrados é um oásis verde na imensidão de concreto e tijolos da Rocinha, uma das maiores favelas da América Latina, na zona sul do Rio de Janeiro. O pequeno canteiro é o primeiro de muitos que o projeto Rocinha Mais Verde/Green My Favela, criado há cerca de cinco meses, pretende implantar nos terrenos abandonados e depósitos de lixo da comunidade. A finalidade é fazer com que as crianças cultivem alimentos orgânicos, além de criar mais espaços verdes no morro.
Felipe Silva, de 8 anos, e o irmão Flávio Silva, de 11 anos, foram os primeiros a chegar para o transplante das mudas. Ajudaram a arar a terra, catar as pedras e se divertiram com a minhocas encontradas. “Não precisa ter medo, pode pegar, ela não faz nada”, disse Flávio para uma colega ao lado Felipe, com a minhoca entre os dedos. Gelson Souza, 11 anos, disse não gostar de mexer com terra, mas dava apoio ao irmão Gerson Souza, 8 anos, que animado fazia os buracos para receber as mudas de couve.
A risonha Stefany Pereira, 10 anos, entrou tímida pelo portão do pequeno canteiro. Inicialmente, não quis participar do plantio, mas minutos depois já estava com as mãos sujas de terra, contando até dez em inglês e pedindo para que a fotografasse.
“Cerca de 95% das favelas são uma Amazônia de concreto. Queremos ocupar os terrenos vazios, limpá-los e criar jardins orgânicos”, explicou um dos idealizadores e coordenador do projeto, Tio Lino, como é conhecido na Rocinha, onde mora há mais de 60 anos. “Nossa meta é que as crianças aprendam a plantar e consumir seu próprio alimento brincando. Também queremos desenvolver pequenas hortas em parceria com as creches da comunidade para as crianças se alimentarem melhor, sem agrotóxico.”
As atividades ocorrem duas vezes por semana no terreno ao lado da Creche Alegria da Criançada, na localidade do Valão. Além do cultivo da terra e plantio, há dias para a observação de sementes com o uso de microscópio, desenhos das frutas e vegetais cultivados no terreno, entre outras atividades. “No jardim, as atividades também servem de lazer e as mães sabem que as crianças estão seguras dentro da comunidade”, explicou Lino.
Para a artista plástica Lea Rekow, que idealizou com Tio Lino a criação do canteiro, é fundamental que a comunidade sinta o espaço como dela e assuma integralmente a responsabilidade de mantê-lo. “Em todos os projetos que desenvolvi nos últimos dez anos, em outros países, sempre tive a convicção de que deveriam ser feitos para a comunidade e pela comunidade. Para mim é fundamental empoderar as pessoas do local nesse processo de plantio e cuidado dos jardins de forma autônoma,” destacou a australiana, moradora da cidade há cerca de 3 anos.
Lea contou ter conhecido projetos bons e interessantes feitos por estrangeiros que não tiveram êxito pela falta de comprometimento e interesse da comunidade. “Não significa que, como estrangeira, devo abandonar o projeto depois de implementá-lo. Posso continuar colaborando, alimentando o site, por exemplo, procurando financiamento, mas as decisões e o manejo precisam ser transferidos para quem vai usufruir do projeto.”
O projeto foi recém-selecionado pelos organizadores da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) para ser visitado durante o encontro, programado para junho, na capital fluminense. Por causa dessa seleção, o projeto receberá R$ 8 mil que serão usados para comprar mais adubo, sementes e fazer oficinas sobre plantio orgânico e permacultura (sustentabilidade dos assentamentos humanos).
A comunidade da Rocinha tem 100 mil habitantes e foi ocupada por policiais, após décadas de domínio do tráfico armado. A previsão do governo do Rio é implementar uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na comunidade ainda neste ano.
Tio Lino desenvolve trabalhos com as crianças da Rocinha há mais de 20 anos e mantém a Escolinha Rocinha Mundo da Arte com ajuda de doações. Para ele, mais importante do que implantar unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) em favelas é investir na educação e no saneamento básico, além de criar áreas de lazer adequadas para os jovens e as crianças. “Consegui tirar 47 jovens do tráfico ocupando-os com arte. Só com arte. Essas crianças precisam de cuidado, atenção e ocupação,” destacou o artesão.

Agência Brasil

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Greenpeace critica falta de detalhamento dos vetos ao Código Florestal


O coordenador de campanhas da organização não governamental (ONG) Greenpeace, Márcio Astrini, criticou a  falta de detalhamento dos vetos e modificações no texto do Código Florestal, anunciados hoje (25) pelo governo.
A presidenta Dilma Rousseff decidiu vetar 12 itens e fazer 32 modificações no texto, mas as alterações não foram detalhadas e só serão divulgadas na segunda-feira (28), com a publicação do texto final no Diário Oficial da União e o encaminhamento da comunicação dos vetos ao Congresso Nacional.
“O Brasil dorme hoje sem saber qual é o seu Código Florestal, qual o texto que vai ser alterado pela caneta da [presidenta] Dilma. A gente esperava que de fato o governo divulgasse alguma coisa,  mas o que vimos foram apenas discursos para não dizer nada à sociedade, não explicar que alterações serão feitas na segunda-feira”, declarou.
A principal modificação feita no texto é a mudança nas regras para recomposição de areas de Preservação Permanente (APPs) de margens de rios, para substituir o  Artigo 61 do código aprovado pela Câmara dos Deputados no fim de abril. O texto só exigia a recuperação da vegetação de APPs ao longo de rios com, no máximo, 10 metros de largura. E não previa nenhuma obrigatoriedade de recuperação dessas áreas nas margens dos rios mais largos.
Com a alteração anunciada hoje, os produtores rurais terão que recompor entre 5 e 100 metros de vegetação nativa das APPs nas margens dos rios, dependendo do tamanho da propriedade e da largura dos rios que cortam os imóveis rurais.
Segundo Astrini, a mudança não é satisfatória e não garante a recuperação das matas ciliares. “O governo não apresentou nenhuma base técnica para a definição dessas regras. O governo não tem nenhuma base para isso que apresentou. Não houve nenhum anúncio que possa garantir que essa recuperação seja eficiente e vá assegurar a recuperação do meio ambiente”, disse.
Desde a aprovação do novo código na Câmara, organizações ambientalistas e movimentos sociais lideraram um movimento chamado Veta, Dilma, pedindo que a presidenta derrubasse os pontos considerados mais críticos do projeto. Segundo Astrini, quaisquer que sejam os vetos apresentados na segunda-feira, não serão suficientes para melhorar a legislação ambiental.
“O que a gente queria era o veto total. E o veto total não vai ser feito nessa lei, vão ser feitas reformas, o que é absolutamente insuficiente. O texto antigo tem anistia distribuída em diversos artigos, não sabemos quais serão vetados, quais serão as redações novas”.
De acordo com o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, além dos 12 vetos, das 32 modificações que serão feitas ao Código, 14 recuperam o texto do Senado, cinco são novos dispositivos da lei, e 13 são ajustes ou adequações ao conteúdo.

Agência Brasil

Dilma decide vetar 12 itens e fazer 32 mudanças no Código Florestal Brasileiro


A presidenta Dilma Rousseff decidiu vetar 12 itens do Código Florestal e fazer 32 modificações no texto aprovado pela Câmara dos Deputados no fim de abril. O governo vai editar uma medida provisória (MP) para regulamentar os pontos que sofreram intervenção da presidenta. Os vetos e a MP serão publicados na edição de segunda-feira (28) do Diário Oficial da União.
"Foram 12 vetos e 32 modificações, das quais 14 recuperam o texto do Senado, cinco correspondem a dispositivos novos e 13 são ajustes ou adequações de conteúdo", resumiu o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, ao anunciar as decisões.
Entre os pontos vetados está o artigo que trata da consolidação de atividades rurais e da recuperação de  áreas de preservação permanente (APPs). O texto aprovado pelos deputados só exigia a recuperação da vegetação das áreas de preservação permanente (APPs) nas margens de rios de até 10 metros de largura. E não previa nenhuma obrigatoriedade de recuperação dessas APPs nas margens de rios mais largos.
Os vetos estão sendo apresentados pelos ministros do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, da Agricultura, Mendes Ribeiro, do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, e pelo advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, no Palácio do Planalto.
O texto, aprovado pela Câmara no fim de abril, deixou de fora pontos que haviam sido negociados pelo governo durante a tramitação no Senado. Os vetos presidenciais podem ser derrubados pelo Congresso Nacional, desde que tenham o apoio da maioria absoluta das duas Casas – Senado e Câmara – em votação secreta.

Agência Brasil

Decreto autoriza criação de linhas de crédito para agricultores familiares vítimas de calamidades


Decreto assinado pela presidenta Dilma Rousseff e publicado hoje (25) no Diário Oficial da União autoriza o Conselho Monetário Nacional (CMN) a criar linhas de crédito para custeio agrícola e pecuário no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
As linhas de crédito devem ser criadas para contratação em municípios com situação de emergência ou estado de calamidade pública decretados em função de eventos climáticos extremos, reconhecidos pelo Ministério da Integração Nacional. Caberá ao CMN estabelecer o percentual dos bônus, os encargos financeiros, os prazos, os limites, as finalidades e demais condições das linhas de crédito.
Em portarias publicadas hoje (25), a Secretaria Nacional de Defesa Civil reconhece situação de emergência em aproximadamente 100 municípios do Norte e Nordeste, em decorrência de estiagens. Situação de emergência por enchentes e inundações foi decretada também em três municípios do Pará – Almeirim, Santarém e Terra Santa - e em Teresópolis (RJ).
Os recursos para a crianção de linhas de crédito pelo CMN são dos fundos constitucionais de Financiamento do Nordeste, do Norte e do Centro-Oeste, com a concessão de bônus de adimplência sobre o valor de cada parcela paga até a data do vencimento.

Agência Brasil

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Prejuízo com a seca na agricultura ultrapassa os R$ 400 milhões em PE


Foi decretado estado de emergência em 99 municípios pernambucanos em função da seca que atinge o estado. Segundo o secretário estadual de Agricultura, Ranilson Ramos, o número engloba todos os 56 municípios do sertão de Pernambuco e 43, das 66 cidades no Agreste.
Os agricultores, que respondem por cerca de 6% do Produto Interno Bruto de Pernambuco, já contabilizam prejuízos provocados pela seca na ordem de R$ 411 milhões, como perdas de 370 mil toneladas de grãos. “Esta é a maior seca dos últimos 50 anos. Tivemos 25% de precipitação de chuvas nos últimos seis meses”, afirmou o secretário.
Pelas contas do governo, nos quatro primeiros meses deste ano, o setor pecuário registrou 120% mais saídas de animais do estado (bovino, caprino e ovino) do que no mesmo período do ano passado. “Isso significa que estamos perdendo rapidamente nosso rebanho, que chega a 6 milhões de animais. Se o rebanho ficar aqui, morre porque não tem água ou pasto”, explicou Ramos.
Para Marcelo Cauás Asfora, presidente da Agência Pernambucana de Águas e Clima de Pernambuco (Apac), não é possível estimar com precisão os prejuízos. Segundo ele, os impactos na agricultura vão afetar outros setores que dependem dos produtos.
Os governos federal e estadual disponibilizaram recursos para construção de cisternas que vão acumular águas das próximas chuvas e armazenar a água que está sendo levada por 800 carros-pipas . A Secretaria de Agricultura de Pernambuco também informou que autorizou a distribuição de sementes de milho para plantio e ração, mas ainda não existem medidas estruturais para enfrentar o problema da seca no estado.
“Existe um conjunto de ações para reduzir as perdas mas tem que pensar em ações de médio e longo prazo, como dotar de infraestrutura a região. Embora não tenha como prever como será a seca deste ano, quem nasce no sertão sabe que vai enfrentar o problema”, disse Asfora.
Segundo o presidente da Apac, hoje existem duas obras em andamento que, se estivessem prontas, poderiam resolver o problema de abastecimento de 80 municípios que estão em emergência. “A Adutora do Pageú, que captaria água do Rio São Francisco, e Adutora do Agreste, que vai atender a 60 municípios do Agreste e outras 70 localidades. Ao longo dos anos se criou um passivo muito grande de investimento nessas áreas. E, agora, a eliminação do racionamento começou a ser vista como prioridade”, disse.
Outra iniciativa que pode produzir frutos já nesta estiagem é a ampliação do projeto de áreas de cultivo irrigado no estado. A tecnologia já está presente em mais da metade do município de Petrolândia, onde agricultores familiares, como José Maurício, que planta feijão, milho, mandioca e melancia no município, conseguiram garantir a produção.
“No meu caso a produção é pequena, produzo mais para o consumo da família. Mas acabo vendendo alguma coisa para comprar o que não produzo e já vendo mais caro. Outros agricultores maiores estão vendendo o saco de feijão a R$ 400. Em agosto, era R$ 100”, disse.
Se de um lado, José Maurício comemora, por outro, lamenta a situação de quem não está produzindo e precisa dos produtos para se alimentar e manter os animais. Na própria cidade de Petrolândia, o cultivo irrigado é uma realidade de pouco mais de 60% do município. “Ainda tem muita gente que trabalha na área seca e enfrenta problemas com alimentação de animais e água potável e tem que buscar [água] distante de onde mora. Em vários assentamentos, esse ano, era para ter plantado em maio e tem oito meses que não chove e, aí, não tem como plantar”, disse o agricultor.

Agência Brasil

Pesquisa reconhece qualidade das sementes crioulas na Paraíba


O seminário Pesquisa e Política de Sementes no Semiárido, que reconhece a qualidade das sementes da Paixão na Paraíba, ocorrerá nos próximos dias 30 e 31 de Maio, na cidade de Lagoa Seca (PB). As sementes tradicionais, ou crioulas, receberam o nome de Sementes da Paixão por serem fruto de uma longa trajetória de experimentação.
No primeiro dia de evento, a programação acontecerá no Convento dos Maristas, já no dia 31, acontecerá na sede do Banco de Sementes Mãe, localizado no Sítio Quicé, as margens da BR 104, entrada na ponte do Quicé, entre os municípios de Lagoa Seca e São Sebastião de Lagoa de Roça.
Participarão cerca de 60 pessoas entre agricultores/as, pesquisadores/as, estudantes, entre outros.
Durante os encontros, serão apresentados os resultados quantitativos e qualitativos de um estudo desenvolvido pela Articulação do Semiárido Paraibano (ASA – Paraíba) e a Embrapa Tabuleiros Costeiros com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
O objetivo do encontro é disponibilizar os resultados da pesquisa para contribuir com a formulação de propostas de políticas públicas de sementes voltadas para a agricultura familiar camponesa do Semiárido. A programação de dois dias contará com mesas temáticas, carrossel de experiências e debates.
O evento conta com o apoio do CNPq e a realização é fruto de uma parceria entre a Embrapa e a Articulação do Semiárido Paraibano, com a participação da AS-PTA, Pólo da Borborema, Universidade Federal da Paraíba, Coletivo Regional do Cariri, Seridó e Curimataú, PATAC e Articulação Nacional de Agroecologia.

Focando a notícia

Seca aumenta risco de racionamento de água no Brejo


Parte dos municípios das regiões do Agreste e Brejo corre risco de racionamento devido ao longo período estiagem de registrado na Paraíba. Os reservatórios que abastecem os 41 municípios da Gerência Regional do Brejo apresentam quedas constantes de capacidade e pelo menos dois deles encontram-se em estado de alerta.
Segundo relatório de monitoramento dos níveis dos mananciais feito pela Cagepa a barragem Canafístula II, que abastece os municípios de Solânea, Bananeiras, Araruna, Cacimba de Dentro, Dona Inês, Campo de Santana, Damião, Riachão e os distritos de Bola e Logradouro encontra-se com 47,9% de sua capacidade que é de 4,1 milhões de metros cúbicos de água. A previsão da empresa é que o abastecimento entre em colapso no próximo mês de outubro, se as chuvas não vierem.
O mesmo relatório aponta situação preocupante para os municípios de Belém, Caiçara, Logradouro e os distritos de Rua Nova, Riachão e Braga, abastecidos pela Lagoa do Matias. O último levantamento aponta que o reservatório está com apenas 36,7% de sua capacidade que é de pouco mais de 1,2 milhões de metros cúbicos. Segundo a Cagepa o abastecimento pode entrar em colapso em agosto desse ano.
A gerente regional da Cagepa, Eulina de Lima Dantas Bezerra, disse que a situação é preocupante e convocou a população a fazer o uso racional da água. “A falta de chuva é a principal causa dessa situação preocupante para todos nós. Faremos o que estiver ao nosso alcance para minimizar o sofrimento das pessoas. Entretanto, a colaboração das pessoas economizando água nas atividades domésticas e evitando o desperdício é fundamental”, falou a gerente.
Ainda essa semana, técnicos da Cagepa irão se reunir para discutir a possibilidade de iniciar um racionamento nas localidades onde apresentarem maior risco de colapso. Também não está descartado o uso de carros pipa para abastecer comunidades com maior dificuldade de acesso á água.
Outros mananciais
Brejinho – Abastece a cidade de Juarez Távora e está com 78,4% que é de 789 mil metros cúbicos.
Canafístula I – Abastece o município de Pirpirituba e encontra-se atualmente com 72% da capacidade total que é de 4,6 milhões de metros cúbicos.
Duas Estradas – Abastece as cidades de Duas Estradas, Serra das Raiz, Lagoa de Dentro,  e Sertãozinho está com 93,4% da capacidade de armazenamento que é de 410 mil metros cúbicos.
São Salvador – Responsável pelo abastecimento de Sapé, Sobrado, Mari, Gurinhém, Mulungu, Cajá e Caldas Brandão está com 92,9% da capacidade total que é de 12,6 milhões de metros cúbicos.
Tauá – Abastece Cuitegi, Guarabira, Pilõezinhos e Araçagi está em situação favorável com 84,1% da capacidade que é superior a 8,2 milhões de metros cúbicos de água.
A barragem de Araçagi, concebida para melhorar o abastecimento de água de Guarabira e seu sistema ainda não está em operação por falta de adutora. A obra de construção da adutora deverá ser retomada ainda esse ano. Dos mais de 63 milhões de metros cúbicos de sua capacidade, a barragem de Araçagi está com 96,7% de água acumulada.

Focando a notícia

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Geografia para todos


1 (UFRN) Um empresário deseja instalar uma indústria no Brasil, em uma localidade produtora de energia renovável e limpa. Avaliadas as condições geográficas das regiões brasileiras, o empresário escolheu estabelecer sua empresa no Nordeste, porque esta é a região que

a) possui a maior quantidade de usinas hidrelétricas instaladas.
b) possui a maior capacidade instalada de energia eólica.
c) se destaca como principal produtora de energia a partir da biomassa.
d) se destaca pelo maior número de usinas termoelétricas em funcionamento.

2 (FGV-SP) Assinale a alternativa que associa corretamente um tipo climático ao tipo de vegetação zonal que a ele corresponde:

a) Clima Equatorial/ Vegetação esclerófila (chaparral, maqui)
b) Clima Tropical/ Savanas
c) Clima Mediterrâneo/ Florestas temperadas caducifólias
d) Clima Temperado / Florestas pluviais tropicais
e) Clima subtropical árido/ Estepes

3 (UNEMAT)

“A globalização da produção transformou algumas metrópoles em centros da economia internacional.
Esses centros urbanos formam uma rede urbana por onde transita a maior parte do capital que circula pelos mercados financeiros mundiais. São as empresas sediadas nestes centros que lançam inovações tecnológicas e comandam os serviços especializados para a indústria, como a publicidade e o marketing”

(GUIMARÃES et al., 2007).

Como esses centros urbanos são denominados?

a) Megacidades.
b) Centros Regionais.
c) Cidades Globais.
d) Conurbação Urbana.
e) Megalópoles.

Comissão do CNPq analisa fraudes em pesquisas científicas


No próximo mês, a Comissão de Integridade na Atividade Científica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) vai examinar quatro denúncias de fraude em pesquisas científicas no Brasil. Essa será a primeira reunião da comissão instituída no ano passado e que funcionará como auxiliar à diretoria executiva do CNPq.
Os processos estão sendo analisados sob sigilo pelas áreas técnicas do CNPq. A comissão foi criada para apurar se ocorreram, em pesquisas conduzidas no país, casos de falsificação e invenção de dados, plágio e auto-plágio (quando o autor repete texto escrito e publica como fosse inédito).
De acordo com Paulo Sérgio Lacerda Beirão, coordenador da comissão e diretor de Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde do CNPq, o problema “sempre existiu”, mas “deixou de ser pontual e passou a ser um problema que as agências e os institutos de pesquisa têm que cuidar”.
Beirão avalia que a aparição dessas denúncias já é efeito da criação da comissão e destaca que o número de acusações é baixo levando-se em conta que o CNPq lida com 21 mil bolsistas. “Não é um número proporcionalmente significativo, mas é significativo que haja denúncias”, avaliou.
Se for comprovado algum problema em parecer técnico apreciado pela comissão, poderá ser sugerida à direção do CNPq desde a advertência do autor e correção de erro até a suspensão de bolsas e financiamentos concedidos pelo conselho.
Eventualmente, um processo administrativo poderá ser levado à Controladoria-Geral da União (CGU) e ao Tribunal de Contas da União (TCU) para tomada de contas especial, que apura responsabilidades (com direito de resposta) por ocorrência de dano e visa ao ressarcimento à administração pública. Responsáveis pelo problema poderão até ser inscritos no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (Cadin).
Segundo Beirão, as fraudes nas pesquisas tendem a ser desmascaradas. “A virtude da ciência é que nada é tomado como definitivo, sempre estão verificando”, apontou. Ele ponderou, no entanto, que, até a descoberta da fraude, a produção científica pode ser induzida ao erro. “Isso implica em custo, em desvio. [A pesquisa] Começa a investigar uma linha que, na verdade, está errada. Está desperdiçando recurso humano, tempo, dinheiro”.
O diretor do CNPq observa que a ocorrência de fraudes em pesquisas científicas existe há alguns anos e em várias partes do mundo, não é algo novo. “A pesquisa científica é uma atividade sujeita às grandezas e vilezas [baixeza] do ser humano”, enfatizou.
Relatório da comissão de integridade disponível no site do CNPq enumera vários casos de fraude pelo mundo, entre eles o caso do Homem de Pitdown, “uma montagem de ossos humanos e de orangotango [falsamente descoberta no início do século 20, na Inglaterra] convenientemente manipulados, que alegadamente, seria 'o elo perdido' na evolução da humanidade”. A farsa foi descoberta na década de 1950, quando foi possível fazer a datação da mandíbula e do crânio por meio de carbono radioativo e descobrir que os ossos tinham origens diferentes.
O CNPq faz parte, como membro da comissão executiva, do Global Research Council, órgão internacional recentemente criado pelas principais agências de fomento à pesquisa no mundo para, entre outras funções, tratar de problemas de integridade das investigações científicas em todo o planeta. Em maio do ano que vem, em Berlim, a capital alemã, o Global Research Council elaborará um documento que poderá servir para todas as agências como referência de normas contra a fraude científica.
Além de Beirão, fazem parte da comissão Jailson Bittencourt de Andrade (Universidade Federal da Bahia); Silke Weber (Universidade Federal de Pernambuco); Alaor Silvério Chaves (Universidade Federal de Minas Gerais); e Walter Colli (Universidade de São Paulo).

Jornal do Brasil

sábado, 19 de maio de 2012

Brasil tem maior taxa de reprovação no ensino médio desde 1999


Em 2011, 13,1% de todos os estudantes matriculados em algum ano do ensino médio estavam repetindo a mesma série feita em 2010. A taxa de reprovação no ensino médio, incluindo tanto a rede pública quanto as escolas particulares, foi divulgada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) na tarde de segunda-feira (14) em seu site, com base nas informações do Censo Escolar 2011.
Esse é o pior índice desde 1999, primeiro ano com dados disponíveis no site do Inep. Entre 2006 e 2007, o órgão alterou a metodologia e adotou a taxa de rendimento em vez de índices de evasão escolar. Porém, o número de alunos repetentes no ensino médio, que desde 2007 oscilava em cerca de 12%, acabou sofrendo um leve salto depois de cinco anos (veja tabela abaixo). O G1 procurou a assessoria de imprensa do órgão para perguntar o motivo desta tendência, mas ainda não obteve resposta.
Os estados com maior índice total de reprovação no ensino médio são Rio Grande do Sul (20,7%), Rio de Janeiro (18,5%) e Distrito Federal (18,5%), Espírito Santo (18,4%) e Mato Grosso (18,2%).
A rede municipal de ensino na região urbana de Belém, no Pará, foi a que apresentou o maior índice de reprovação do país: 62,5% seguida pela rede federal na zona rural do Mato Grosso do Sul, com 40,3%.
Os estados com menores taxas de repetição são Amazonas (6%), Ceará (6,7%), Santa Catarina (7,5%), Paraíba (7,7%) e Rio Grande do Norte (8%).

Taxa de abandono

Os dados sobre o rendimento dos estudantes é dividido em quatro categorias: taxa de aprovação, taxa de reprovação, taxa de abandono e taxa de não-resposta (TNR), composta matrículas que não se encaixam nas outras categorias por falta de informação nas escolas.
Apesar do aumento na taxa de reprovação, o índico de abandono no ensino médio vem caindo de maneira constante: em 2007, 13,2% dos estudantes que estavam no ensino médio em 2006 haviam desistido de estudar, enquanto em 2011 o número de desistentes em relação a 2010 foi de 9,6%.

Ensino fundamental

Em 2011, segundo o Inep, o ensino fundamental teve taxa de reprovação de 9,6%. Os estados com maior índice total de reprovação neste ciclo do ensino básico são Sergipe (19,5%), Bahia (18,5%) e Alagoas (15,2%), Rio Grande do Norte (14,9%) e Rondônia (14,2%). A rede estadual de Bahia e Sergipe também têm os piores indices do país: 26,6% e 22,5%, respectivamente.
Os estados com menores taxas são Mato Grosso (3,6%), Santa Catarina (4,4%), São Paulo (4,9%), Minas Gerais (7,3%) e Goiás (7,6%).


G1

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Seca: prejuízos superam os R$ 52 milhões em Alagoas


No último boletim da Defesa Civil de Alagoas, o número de municípios em estado de emergência em decorrência da seca chegou a 33 e dois outros municípios ainda esperam análise do governo para confirmar a mesma situação. O prejuízo do estado ultrapassa os R$ 52 milhões e Craíbas foi o município com o maior prejuízo, superando os R$ 6 milhões.
Além de Alagoas, a seca atinge a Bahia, onde se estima que a perda na produção agrícola e agropecuária varie de 20% a 40%. Em Pernambuco, 97 municípios já decretaram estado de emergência, entretanto, até o momento, o governo reconheceu 75 municípios nessa situação. Mais de 1 milhão de pessoas foram afetadas pela estiagem no estado.
Enquanto parte do Nordeste sofre com a seca, o nível do Rio Negro subiu mais 1 centímetro de ontem (17) para hoje (18), de acordo com a última medição do Serviço Hidrográfico do Porto de Manaus. A marca alcançou 29,81 metros, 4 centímetros a mais que a cheia mais intensa do rio. Em Careiro da Várzea (AM), o alagamento já atingiu 95% do município. No Amazonas, 77 mil pessoas já foram atingidas em todo o estado devido às cheias dos principais rios da região.

Agêncai Brasil

Andes informa que 37 instituições federais já aderiram a movimento de paralisação do ensino superior


O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), informou hoje (18) que o número de universidades que aderiram à greve chega a 37. Ontem, quando foi deflagrada a paralisação, 33 instituições de ensino superior haviam decidido pelo movimento.
Os docentes pedem a reestruturação do plano de carreira e melhoria das condições de trabalho nos novos campi que foram criados nos últimos anos por meio do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni).  
O comando de greve da Andes informou que o atual plano de carreira não permite crescimento satisfatório do professor ao longo da carreira. O sindicato informou ainda que foram feitas mais de dez reuniões com o Ministério do Planejamento para revisão do documento, mas não houve avanço na negociação.
O Ministério da Educação (MEC)  disse em nota que tem confiança no diálogo e no zelo pelo regime de normalidade das atividades dos campi universitários federais. O governo ressalta que o aumento de 4% negociado em 2011 está garantido por medida provisória assinada no dia 11 de maio. O aumento será retroativo a março, conforme previsto no acordo firmado com os sindicatos.

Agência Brasil

Governo quer incentivar produção e consumo de produtos orgânicos no país


O governo prepara uma política nacional de agroecologia e produção orgânica para ampliar para 300 mil, até 2014, o número de famílias envolvidas na produção de produtos agroecológicos, além de incentivar o consumo desses produtos pela população. Essas ações foram discutidas hoje (18) no evento Diálogo Governo e Sociedade Civil.
Para alcançar a meta, uma das ações previstas para ampliar a quantidade de famílias empregadas na produção de orgânicos, estimada atualmente em 200 mil, é a implantação de projetos agroecológicos em assentamentos de reforma agrária.
Está previsto também o aumento da distribuição de sementes, qualificação dos produtores e da assistência técnica. A política busca ainda passar de 2% para 15% a participação de produtos orgânicos nas compras governamentais, também até 2014.
Romeu Leite, presidente da Câmara Temática Nacional de Agricultura Orgânica, que é formada por governo e organizações da sociedade civil, citou a ampliação da pesquisa e o registro legal de insumos que substituem os agrotóxicos como lacunas que precisam ser preenchidas pela política.
“É irrisório o que se investe no Brasil em pesquisa nessa linha limpa. Para reduzir o uso de agrotóxicos, é preciso que haja insumos. E, nesse sentido, têm insumos usados há décadas dentro da orgânica que agora foram tornados ilegais porque precisa de registro, embora sejam são de baixo impacto. É preciso que haja agilidade nessa questão do registro”, disse.
Ao apresentar as linhas gerais da política, o secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Paulo Cabral, também assinalou a disposição do governo de disponibilizar linhas de crédito diferenciadas para a agricultura orgânica, além de ampliar a pesquisa no setor com o objetivo de aumentar o número de registros de insumos regulamentados para a agricultura orgânica.
Gilson Alceu Bittencourt, da Secretaria-Geral da Presidência da República, defendeu que as medidas busquem também baratear a produção, tornando os produtos orgânicos acessíveis a toda a população. “Se por um lado precisamos ampliar a oferta de produtos, por outro precisamos ampliar o acesso. Não adianta ser uma produção orgânica para uma minoria”, constatou.
O Diálogo Governo e Sociedade Civil é organizado em parceria entre a Secretaria-Geral da Presidência da República e o Ministério do Meio Ambiente.

Agência Brasil

domingo, 13 de maio de 2012

Geografia


1 (UCPEL) Na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), a Tríplice Aliança lutou contra a Tríplice Entente. Os países que formaram a Tríplice Aliança foram:

a) Rússia, França e Inglaterra.
b) Alemanha, Inglaterra e França.
c) Alemanha, Império Austro-Húngaro e Itália.
d) Itália, Rússia e França.
e) Inglaterra, Espanha e Rússia.

2 (FGV-RJ) O período entre as duas grandes guerras mundiais, de 1918 a 1939, caracterizou-se por uma intensa polarização ideológica e política. Assinale a alternativa que apresenta somente elementos vinculados a esse período:

a) New Deal; Globalização; Guerra do Vietnã.
b) Guerra do Vietnã; Revolução Cubana; Muro de Berlim.
c) Guerra Civil Espanhola; Nazifascismo; Quebra da Bolsa de Nova York.
d) Nazifascismo; New Deal; Crise dos Mísseis.
e) Doutrina Truman; República de Weimar; Revolução Sandinista.

3 (IFSP) Em seu discurso de posse, em 1933, o presidente dos EUA, Franklin Delano Roosevelt, tentou encorajar seus compatriotas: “O único medo que devemos ter é do próprio temor.Uma multidão de cidadãos desempregados enfrenta o grave problema da subsistência e um número igualmente grande recebe pequeno salário pelo seu trabalho.Somente um otimista pode negar as realidades sombrias do momento.”

O problema que atemorizava os EUA, cujos efeitos foram desemprego e baixos salários, referido pelo presidente Roosevelt, era: 

a) a Primeira Guerra Mundial, em que os EUA lutaram ao lado da Tríplice Entente contra a Tríplice
Aliança, obtendo a vitória após três anos de combate. Entretanto, a vitória não trouxe crescimento
econômico, mas, sim, desemprego e fome. 
b) a Segunda Guerra Mundial, quando os norte-americanos lutaram ao lado dos Aliados contra o Eixo
nazifascista. Embora vencedores, o ônus financeiro da guerra foi muito pesado. 
c) a Guerra do Vietnã, quando os EUA apoiaram o Vietnã do Sul contra o avanço comunista do
Vietnã do Norte , tendo gasto milhões de dólares em uma guerra infrutífera. 
d) a depressão de 1929, causada pela existência de uma superprodução, acompanhada de um
subconsumo, crise típica de um Estado Liberal. 
e) a primeira Guerra do Golfo, quando o Iraque invadiu o Kuwait e os EUA , na defesa de seus
interesses petrolíferos, invadiram o Iraque na defesa de seu pequeno estado aliado. 

Falta de chuvas já atinge quase 4 milhões no Nordeste


A estiagem que atinge o semiárido brasileiro já atingiu quase 4 milhões de pessoas, de acordo com dados da Defesa Civil. Até o fim desta semana, 450 municípios haviam decretado estado de emergência por causa da falta de chuvas. Em algumas partes da região não chove há três meses.
A Bahia é o Estado com o maior número de municípios em situação de emergência: 207. Proporcionalmente, entretanto, a situação é mais grave na Paraíba e no Rio Grande do Norte. No primeiro, 170 dos 223 municípios do estado declararam situação de emergência, e no segundo, 138 cidades sofrem com a seca de um total de 167. Outro estado atingido é o Piauí, com 78 municípios.
O Ministério da Integração instituiu, na semana passada, o Comitê Integrado de Combate à Seca na região do Semiárido brasileiro. O órgão vai coordenar ações de governo no enfrentamento da estiagem em todos os Estados do Nordeste e em Minas Gerais, por meio dos núcleos de trabalho.
Os grupos são formados por técnicos do governo federal e estadual, e das defesas civis nacional, estadual e municipal. Além de articular ações para reduzir os efeitos da seca, os comitês vão acompanhar a distribuição de água por carro-pipa e as atividades do Água para Todos - programa que vai garantir cisternas e barragens para as populações afetadas pela estiagem.
O comitê também será responsável pela renegociação das dívidas dos produtores, pela liberação de novas linhas de crédito - está disponível R$ 1 bilhão do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) - e por colaborar na concessão do Bolsa Estiagem, que vai beneficiar com R$ 400 cerca de 400 mil agricultores que não recebem o seguro-Safra. No total, o governo deverá investir na região R$ 2,7 bilhões em ações para ampliar o fornecimento de água e o apoio ao agricultor.

Jornal do Brasil

Cooperativa de reciclagem gera renda de R$ 1,5 mil para 90 trabalhadores na Grande São Paulo







As cooperativas de trabalhadores tornaram-se nos últimos anos uma boa alternativa para milhares de brasileiros que encontram dificuldades para entrar no mercado de trabalho. A economia solidária, que passa praticamente despercebida por boa parte da sociedade, gera renda para 2,3 milhões de pessoas no país e movimenta, em média, R$ 12,5 bilhões por ano. Segundo levantamento da Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), existem no país 30.829 empreendimentos econômicos solidários e o faturamento deles chegou a 0,33% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2010 (R$ 3,7 trilhões).

Um bom exemplo de economia solidária é a Cooperativa de Catadores Autônomos de Materiais Recicláveis da Vila Esperança (Avemare), criada há seis anos por 40 pessoas, em Santana de Parnaíba, na Grande São Paulo, após a prefeitura fechar o lixão da cidade. Hoje, a Avemare tem 90 cooperados, que conseguem uma renda média mensal de R$ 1,5 mil.
Segundo Iraci Alves, de 57 anos, que deixou a Bahia há 19 anos com seus três filhos, a situação dela e dos cooperados melhorou muito após a criação da Avemare. “Vim buscando uma condição de vida melhor, mas acabei indo trabalhar no lixão de Santana de Parnaíba. Conseguíamos tirar nosso sustento, mas era uma situação muito perigosa para a nossa saúde”, lembra. A história de Iraci é muito parecida com a da maioria dos associados.
A cooperativa começou reciclando 60 toneladas de materiais e, hoje, alcança uma média de 375 toneladas por mês, mas já teve pico de 500 toneladas, de acordo com Iraci. “Com 60 toneladas não dá nem pra rodar uma esteira”, relembra. Agora, a cooperativa conta com duas esteiras, além de empilhadeiras e prensadeiras, totalizando R$ 1 milhão de reais em equipamentos. “A verba veio de parceiros, da prefeitura, mas também de investimentos próprios”, diz. A cooperativa é responsável pela reciclagem de 12,5% das 3 mil toneladas de resíduos produzidos na cidade.
“No início, a principal dificuldade foi trabalhar em grupo, porque antes, no lixão, era cada um por si”, lembra. As dificuldades encontradas no começo, no entanto, fazem com que a cooperada valorize ainda mais as conquistas alcançadas por meio da organização dos colegas catadores. Assim como Iraci, a maioria dos cooperados é formada por pessoas vindas de outros estados e com baixo nível de escolaridade.
“Agora trabalhamos com itens de segurança, fazemos as refeições na cooperativa, temos uma creche municipal pertinho, temos horário fixo de trabalho e podemos sair para ir ao médico, se precisarmos, por exemplo”, diz Iraci. Contribuição para Previdência Social e licença maternidade foram outros benefícios trabalhistas assegurados. “No lixão, as mulheres voltavam ao trabalho apenas um mês depois de dar a luz, porque precisavam do dinheiro para sustentar a família”.
Iracilda Alves, de 28 anos, é filha de Iraci e começou a trabalhar no lixão aos 9 anos de idade, junto com a mãe e os irmãos. Ela conta que na cooperativa, mais do que conseguir seu sustento, se sente valorizada como profissional. “Aqui aprendi a usar computador e conquistei a casa própria. Jamais pensaria em voltar para o lixão. Por outro lado, não penso em sair da Avemare”, diz.
Hoje, Iracilda é responsável pelo setor administrativo da cooperativa. Com o crescimento profissional, ela pensa em retomar os estudos, que foram abandonados na 8ª série do ensino fundamental, e se capacitar na área administrativa. Agora, ela pode ver as filhas Eduarda, de 7 anos, e Isabela, de 2, crescerem sem enfrentar as dificuldades pelas quais passou. “Elas vão ter uma infância completa e ter oportunidades de crescer com os estudos”, comemora.
Atualmente, a cooperativa conta com um lista de espera de cerca de 200 pessoas interessadas em trabalhar lá. Um dos recém-chegados é Jonas dos Santos, de 35 anos, que chegou há apenas três semanas e comemora a vaga conquistada. “Antes recebia mais ou menos R$ 500 como borracheiro e agora espero ganhar mais. Além disso, você ajuda a natureza, porque a cidade avança e acaba com tudo”, disse o cooperado.
De acordo com a Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), houve um acréscimo de 88% de pessoas inseridas na economia solidária entre 2005 e 2011. O Ministério do Trabalho define a economia solidária como uma forma “diferente de produzir, vender, comprar e trocar o que é preciso para viver. Sem explorar os outros, sem querer levar vantagem, sem destruir o ambiente. Cooperando, fortalecendo o grupo, cada um pensando no bem de todos e no próprio bem.”

Agência Brasil

Dilma lança Ação Brasil Carinhoso para tirar da miséria famílias que vivem na pobreza extrema


A presidenta Dilma Rousseff acaba de anunciar na noite deste domingo (13), em seu pronunciamento do Dia das Mães em cadeia nacional de TV e rádio, o lançamento da Ação Brasil Carinhoso. Segundo a presidenta, o programa vai tirar da miséria absoluta todas as famílias brasileiras que tenham crianças com até 6 anos de idade.
“O Brasil Carinhoso faz parte do grande Programa Brasil Sem Miséria, que estamos desenvolvendo com sucesso em todo o território nacional. Será a mais importante ação de combate à pobreza absoluta na primeira infância já lançada no nosso país”, disse.
O primeiro eixo do programa, que deve beneficiar cerca de 4 milhões de famílias, vai garantir uma renda mínima de R$ 70 a cada membro das famílias extremamente pobres que tenham pelo menos uma criança nessa faixa etária, sendo um reforço ao Bolsa Família. Os outros dois eixos são o aumento do acessos dessas crianças à creche e a ampliação da cobertura dos programas de saúde para elas.
Dilma ressaltou que a principal bandeira do seu governo é acabar com a miséria absoluta no país e que, historicamente, a faixa de idade na qual o país tem mais dificuldade em reduzir a pobreza é a de crianças de até seis anos. Além de estar concentrada entre os jovens, a presidenta observou que a pobreza absoluta atinge principalmente as regiões Norte e Nordeste, onde vivem 78% dessas crianças.
“Por essas razões, o Brasil Carinhoso, mesmo sendo uma ação nacional, vai olhar com a máxima atenção para as crianças dessas duas regiões mais pobres do país”, destacou Dilma, explicando que, assim como outros programas do Brasil Sem Miséria, será uma parceria do governo federal com os governos estaduais e municipais.
Em relação ao terceiro eixo do programa Brasil Carinhoso, Dilma disse que, além de ampliar a cobertura dos dos atuais programas de saúde, será lançado um amplo programa de controle da anemia e deficiência de vitamina A e disponibilizado gratuitamente, em unidades de farmácia popular, remédios contra a asma.
Antes de anunciar o novo programa, Dilma disse que devia ser a primeira vez que um presidente fazia um pronunciamento no Dia das Mãe e, no caso, uma presidenta, “que é uma mulher, que é filha, mãe e avó”. Ela deixou um abraço a todas as mães brasileiras, “em especial às que mais sofrem”.

Agência Brasil

sábado, 12 de maio de 2012

Ministério: trânsito no Brasil matou 42,8 mil em 2010


Dados consolidados dos acidentes fatais no trânsito no País mostram que 42.844 pessoas morreram nas ruas e estradas brasileiras no ano de 2010. O dado, do Ministério da Saúde, foi apresentado na quinta-feira, em um seminário da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP). Até então, informações preliminares da pasta apontavam para 40.610 vítimas fatais, o maior índice em ao menos 15 anos.
De acordo com o ministério, o levantamento do ano de 2011 ainda está em fase de conclusão e os primeiros números devem ser apresentados de forma preliminar ainda em maio.
O dado consolidado de 2010 é 14% maior que o total de mortos no trânsito em 2009, quando o número de vítimas fatais ficou em 37.594. De 2002 a 2010, o índice subiu 30,8%.

Jornal do Brasil

Geografia na cabeça!


1 (UNIFENAS) A analisada sobre várias perspectivas. A estrutura supranacional criada no pós-guerra, que reuniu a gênese da Comunidade Europeia para ampliar o espaço geoeconômico do mercado comum, parece arruinada, apesar da União Europeia (UE) constituir hoje um bloco comunitário de relevância no cenário internacional. Considerando seus conhecimentos sobre a gênese da Comunidade Europeia que se transformou na atual União Europeia (UE), associado ao atual processo de crise que atinge azona do euro, são feitas as seguintes observações:
I)       A integração econômica surgiu no pós-guerra como elemento chave para a reconstrução da Europa Ocidental, envolvendo França, Alemanha Ocidental, Itália, Bélgica, Holanda e Luxemburgo, com a criação da Comunidade Econômica do Carvão e do Aço (CECA) em 1952.
II) Em 1957, o Tratado de Roma estabeleceu a Comunidade Econômica Europeia (CEE) e a Comunidade Europeia de Energia Atômica (Euratom).
III) Posteriormente, em 1967, CECA, CEE e Euratom se fundem, constituindo a Comunidade Europeia e iniciando a trajetória que eliminaria as restrições relacionadas à circulação de pessoas, capitais, mercadorias e serviços como prioridades à oficialização do mercado comum supranacional.
IV) O Tratado de Maastricht, assinado em 1992, oficializou a criação da União Europeia (UE), sucessora da Comunidade Econômica Europeia e determinou a restrição à entrada de novos países membros, iniciando o processo de retração do bloco quanto a futuras adesões.
V) A crise europeia envolve, entre outras razões, a baixa sincronia existente entre os elementos político-institucional e econômico-financeiro na estrutura do bloco, associadas ao descontrole das contas públicas de algumas nações da zona do euro.
VI) Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha - que formam o chamado grupo dos PIIGS - são países que se encontram em posição delicada dentro da zona do euro, pois atuaram de forma mais indisciplinada nos gastos públicos e se endividaram excessivamente.
Das afirmações acima, estão corretas

a) Todas.
b) I, II e III, apenas.
c) II, III, IV e V, apenas.
d) I, II, III, V e VI, apenas.
e) I, III, IV e VI, apenas.

2 (UNIFOR) O presidente Barack Obama visitou o Brasil recentemente. Um dos pontos da agenda foi o aprofundamento do comércio entre Brasil e Estados Unidos. Este país já foi nosso maior parceiro comercial, tendo perdido espaço desde fins dos anos 1970. Hoje o comércio exterior brasileiro é mais diversificado, incluindo um grande número de países em diferentes regiões. Sobre o assunto, é correto afirmar que:
a) A China é o maior parceiro comercial do Brasil, interessada em importar bens industrializados.
b) O Japão é o maior parceiro comercial brasileiro, dada a grande comunidade de origem japonesa que vive no Brasil.
c) A China é o maior parceiro comercial brasileiro,   interessada     em      importar particularmente bens primários.
d) A Argentina é o maior parceiro comercial do Brasil, devido à participação no Mercosul.
e) O Japão é o maior parceiro comercial do Brasil, interessado em importar bens industrializados.

3 (UFRR) A abertura comercial e a livre circulação de capitais e serviços em escala mundial, um fenômeno da globalização, gerou disputas acirradas entre empresas e países no âmbito do mercado global, o que favoreceu a formação de blocos econômicos regionais - alianças econômicas em que os parceiros estabelecem relações econômicas privilegiadas. O bloco econômico que, sem adotar uma moeda única, busca a livre circulação de pessoas, mercadorias, capitais e serviços dos seus países membros e, ao mesmo tempo, elimina as tarifas aduaneiras internas e adota tarifas comuns para o mercado fora do bloco, pode ser classificado como:

a) Associação de livre-comércio;
b) União aduaneira;
c) União econômica e monetária;
d) Zona de preferência tarifária;
e) Mercado comum.