quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Paraíba tem 11 açudes com capacidade abaixo do 5%, diz Aesa


Conforme levantamento da Agência Executiva de Gestão de Águas da Paraíba (Aesa), dos 121 açudes do estado que são monitorados, 11 estão com sua capacidade abaixo de 5%, considerados em situação crítica. Segundo Lucílio Vieira, gerente de monitoramento de mananciais da Aesa, outros 25 açudes que estão com cerca de 20% da capacidade estão sob observação, não sendo considerado estado crítico ainda. A previsão da Aesa é de que o período chuvoso no Sertão e Agreste se inicie nos meses de março e abril.

Ainda segundo Lucílio Vieira, o maior açude em estado crítico está situado no município de Jericó, no Sertão paraibano. “O maior açude que se encontra entre os 11 em estado crítico é o Açude Carneiro, que possui capacidade para 31 milhões de metros cúbicos e se encontra com 1,1 milhão, que em termos percentuais dá 3,6% da capacidade”, explicou. Os açudes entram na fase de observação para que a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) possa programar medidas emergenciais, como racionamento de água.

Segundo a meteorologista Marle Bandeira, a chuva costuma cair com mais frequência nas regiões do alto Sertão, Cariri e Curimataú nos meses de fevereiro e março. “Climatologicamente, os meses de março e abril tendem a ser os mais chuvosos. Então a tendência para essas regiões é de que ocorram chuvas mais homogeneas”, explicou. As condições oceânicas detectadas no início de 2013 são mais favoráveis que as encontradas pela Aesa no início do 2012.

Segundo Lucílio Vieira, o nível dos mananciais paraibanos no início deste ano eram esperados pelos metereologistas devido às poucas chuvas em 2012. “Devido ao ano seco que tivemos em 2012, entedemos que o nível dos açudes é considerado normal. Mas como a previsão de que o período chuvoso no Sertão e no Agreste inicie neste mês de março, a tendência é que boa parte dos açudes em observação sejam reabastecidos”, completou. Dos 121 açudes monitorados, 77 deles estão com nível acima dos 20% da capacidade.

G1 PB

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